segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Bons ouvintes pra mim, por favor!

Dia desses eu desabafei horrores com uma amiga do quanto eu estava precisando dum gás. Ela não é a melhor confidente nem tem os melhores ouvidos, mas eu precisava de alguém pra me ouvir...
Necessariamente para mim, hoje em dia, ter alguém pra me dar ouvidos é alugar um ouvido, mesmo q seja um ouvido como o dela, distraído e cheio de gatilhos preconceituosos... e, embora eu tenha alguns bons amigos, há uma omissão muito grande.
Acontece que eu me dispus a falar, e a procurar, com ela, uma forma de ganhar um gás... e, obviamente, como a maioria das coisas inesperadas, eu obtive soluções surpreendentes. Muitas nem deveriam entrar nesse blog, pois extrapola o propósito dele, mas outras sim.
1. Matar-se: é uma boa alternativa, já que quita qualquer dívida e transforma qualquer transtorno em saudade, compaixão e outros... mas dar um gás num dá...
2. Encher a cara de pinga: uma alternativa paliativa... rs. Serve pra dar gás numa festa mt foda ou numa mt morta.
3. Mandar um scrap bonitinho, lindinho pra todos do meu orkut: uma alternativa q eu descartei... tem mt gente que a usa pq não tem nada de importante pra escrever e acaba copiando a mensagens de quem tem com aquelas mensagens açucaradas... blérgh! E não dá gás...
Aí você vê, nobre leitor, a pobreza de espírito dessa minha amiga pra dar um conselho. Até eu resolveria meu problema!

Mudando de assunto: dia desses eu ganhei novo gás(!) pra screver poemas, textos, trabalhos, projetos e até cartas, como a que eu enviei pra Flora. Tá certo q era uma carta mt venenosa, mas eh sempre assim qnd eu tiro a tampa do inferno interior meu!
Cheers!

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Short Tale Of A Haunted House


Era uma vez uma situação. Ela é, quando muito se repete, e volta a ser sempre. Está sempre no ar, mas é pesada e em demasia. Uma verdadeira força negativa e muito mal descrita. Uma situação mal nascida, mas eternamente empregada, lembrada, repetida. Nunca envergonhada, ela é ainda maior do que seus sujeitos. Não pensemos em substantivo, pois substantivada ela não se encontra, pois ela é ação. Está mais para verbo. Transitiva e diretiva, verbo incompreensível, mas inteligível.
Eu sou vítima dessa situação aqui tão pobremente descrita. Agora eu carregarei um arranhão dessa situação vigente. Uma marca do poder que a palavra perdeu nessa vida...
Espero que não cure... pois dos males, o pior!

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Para o meu prazer ontem, no Programa do Jô, a entrevista era com Paulo Autran. Nunca uma dor de cabeça passou tão rápido com aquele papo cabeça sobre o teatro brasileiro. Foi explêndido a forma como ele, sinceramente, falou da sua "burrice" pela constante recaída que tem pelo cigarro. Imagino que muita gente se espelhou naquele relato.

Na outra ponta do iceberg, a que está escondida, há uma trama terrível, indestrutível aos meus olhos. A reconstrução dos meus textos perdidos está me dando um trabalho horrível. Estou imerso numa irreconhecível parte de mim. Falo isso porque os textos perdidos, se não fossem assinados por mim, eu diria que eram de outra pessoa. Lendo-os fiquei curioso com o constante sentimento de perseguição que eu tinha naquela época. Eu realmente invocava uma parcela da minha atenção à análise do cotidiano ao meu redor. E buscava, suado, como descrevi instintivamente, a trama que não me permitia ser alguém feliz.

Lendo esses textos eu compreendo, um pouco envergonhado, como eu me saí das mais bizarras situações, como me tornei um ser tão urbano quanto excêntrico. Eu li, naquelas folhas, uma escrita que abandonei a muitos anos, e que hoje me explicam de forma perigosa. E é essa essência perigosa que expus naqueles textos que me preocupam. Vou queimar todos aqueles papéis, vou encerrar os segredos dali.

E só conto aqui a existência desses textos porque, até nesse momento, eu me sinto perigosamente exposto, e, sem um público cativo desse blog, eu não corro riscos. Conto um segredo para ninguém e posso fazer o que quiser com ele.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Breve história do soldado e da bela esposa

No front:
O soldado, amigo das armas, estava realmente estimulado naquele dia. Contava os dias naquela guerra sanguinária. Resolveu vingar a morte de seus companheiros na noite anterior. E não conhecia limites para matar.

Sua arma era sua amiga, membro obscuro de seu corpo. Sua arma era a extensão metálica de sua alma. A destruição começava por ela. Acabava com a dor, o sofrimento, a guerra interna.

No rosto da amada:

O amor tolera quase tudo. A ausência daquele ser, o soldado, era demais para a bela esposa. Ela o lembrava, ela o invocava, nas manhãs solitárias. Pedia aos céus o fim da guerra, a saúde do soldado; mas a simples lembrança enviaria-lhe forças para manter-se vivo.

Ela realmente o amava. Triste com toda a situação a bela esposa só conhecia uma rival: a arma. O sangue, troféu de seu amado, era o pior estímulo amoroso que conhecia, e isso a deixava mais deprimida. Como sobreviver sem seu amor ao lado, sabendo-lhe estar fazendo aquilo que mais lhe dá prazer?

Os fortes se comprazem na batalha, enquanto os amantes estão em seus recatos. O soldado, ele nunca mais será visto ao lado da bela esposa. E a bela esposa nunca mais será vista chorando a distância de seu amado. O mundo não é cruel. Cruéis somos nós; nosso egoísmo. Mesmo lutando ou chorando a batalha dos outros, somos cruéis em afirmar pra si mesmos que o que amamos está vivo, ou morto.
Cheers!

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

O Tombamento da Preguiça

Eu já havia listado esse assunto pra ser escrito no meu blog, mas nunca havia tempo, nem sequer inspiração. É um assunto que deixa-nos, invariavelmente, contra E a favor. É algo que, eu tenho que confessar, sempre quis dizer: vamos Tombar a PREGUIÇA como Patrimônio da Humanidade...

Essa, a preguiça, a tal que nos motiva(!) a não-fazer-nada. A que nos garante o descanso. Essa deveria ser considerada um Patrimônio da Humanidade, deveria ser exaltada, como foi feita pelos gregos e outros povos desenvolvidos... a preguiça que nos acolhe.

A preguiça é que nos acolhe depois do almoço, depois da aula, do trabalho, da foda, de brincar, de dançar e etc... é ela quem nos faz discorrer sobre aqueles assuntos próprios à um pré-sono, aquele papo-furado, aquela lembrança de mil novecentos e antigamente...

Fora isso a preguiça é advertência. O corpo nos diz quando estamos dispostos ou não pela preguiça. Deveríamos interpretar a preguiça como algo útil e não como somente a vontade de fazer o ócio. Praticarmos é o caminho! Como a paciência, na minha opinião, a preguiça necessita de prática. Assim deixaremos o preconceito de que preguiçoso é inutil...

Se Tombarmos a preguiça, estaremos criando um clima de sossego... mesmo que pareça idéia de preguiçoso! E não é! Um clima de sossego a gente só espera no campo, após uma guerra, após uma briga com a amada, após um banho, após o almoço... um clima que nos deixa suspensos, com vontade de não pensar, de não produzir, de não executar a ordem do chefe, de não ler, de não matar, de não roubar, de não beijar, de não estar (quem nunca ficou no reino da Lua depois daquela preguiçinha?)...

O que há sendo feito pra que as pessoas deixem o estresse, a carnificina, a prática do mal? Acho que se houvesse mais PREGUIÇA o mundo seria mais calmo... por isso vamos TOMBAR A PREGUIÇA como PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE!!

Cheers!

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Eu, saco de pancadas?!

Eu ouvi dos amigos dos amigos daqueles que se dizem meus amigos (e entendam que me refiro a pouquíssimos...) uma bela perspectiva do meu futuro: vou me tornar, segundo eles, um desses caras que, petulantes perante a sociedade, vivem margeando o impossível, eterno dependente dos meus pais e amigos, um cara com pouca sorte.

Fiquei impressionado com a previsão! Eu juro que fiquei emocionadíssimo com a descrição detalhada do meu infame futuro, do meu infame infortúnio! Diziam eles que eu "estou nessa" de Filosofia pra dar uma bela desculpa pra viver sem dinheiro, sem emprego, sem banho, namorada e outros tipos de conversa fiada a respeito dos filósofos...

É claro que fui vítima de um estereótipo. Um estereótipo comum àqueles que fazem Filosofia. É, infelizmente, prática natural das gentes desenformadas... Mas acontece que, quando da previsão, eu estava num profundo mau humor, daqueles ácidos! Ouvi, sorridente, todo tipo de escárnio e pouco caso, até que encheu o saco e reagi. Aí eu posso dizer que o estereótipo fui um parto triste, pois a idéia nasceu natimorta. Oras, comigo não! Papo de preconceito pro meu lado?!?! Já me bastam os ridículos conceitos que a grande maioria da sociedade impõe pros filósofos...

Noutrora uma grande chance pra "encher a cara", dessa vez eu vi uma oportunidade de defender a minha classe de pensadores, defender-me e, de quebra, realizar a catarse que eu estava necessitando... enchi de argumentos aquelas mentes ineficazes, vazias e dominadas pelo senso comum. E estou certo que foi somente um confronto numa batalha diária contra o preconceito e a má desinformação. Uma batalha... sim, batalha.... pq a guerra... a guerra não poderá ser vencida...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Limpeza II

Sou a favor do índio
mas do índio ainda índio
não do índio ainda branco
que nasce hoje em dia.

Mas um poema pra derrubar essa minha época de problemas internéticos...
Cheers!

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Limpeza...

A Rosa veio em minha direção
cambaleante, anestesiada
meu espírito a recebia
na aurora, em sua chegada

Olhava os lábios da Rosa
olhava suas pétalas
cada fina pétala
de discórdia

Tocava em seus espinhos
e ela adoecia
eu sabia que era minha
os espinhos da Rosa que era minha

A Rosa anestesiada rosa
dum campo de idéias
dos meus sonhos
a Rosa espinhosa

Um poema pra tirar o blog das teias!
Cheers!

domingo, 2 de julho de 2006

A Copa que o Brasil preferiu perder.

Eu costumo não acompanhar futebol na tevê, mas a Copa eu pude acompanhar! E hoje, após ontem, algo impronunciável contra a França, tenho umas poucas palavras!

A seleção para a qual eu estava torcendo não era o Brasil. A derrota acompanharia todos aqueles jogadores enquanto o técnico Parreira se encontrasse tão dono da palavra final, por isso, eu escolhi viver uma escolha polêmica no meu país: a Argentina!

Decidi assim por ter visto naquele time uma evolução muito necessária para eles, uma evolução do conjunto, orquestrada pelo técnico competente que eles têm. A Argentina não parecia aquela dos clássicos "quebra-canelas" contra o Brasil. Aquele Argentina tinha algo de especial, muito disciplinada, garrida, monstruosa. Mais ou menos como o Japão e Gana que, por sinal, enfrentaram o Brasil e não ameaçaram. A Argentina caiu por um acaso, mas tinha qualidade pra ir pra final. Uma final com a Itália.

Já o Brasil... eu jamais vi a seleção com uma defesa tão eficaz, e um ataque tão irrisório. Os meus medos, naquele time, eram Cafu e Roberto Carlos, que deixaram a glória do passado, Ronaldo, com sua invencível preferência pela mídia que o mantém no topo e outro, infelizmente ele, o Ronaldinho Gaúcho, aquele que abandonou no campo o título não-merecido de melhor do mundo. Desses jogadores eu não havia notado até a eliminação, ontem, o verdadeiro gás duma atuação de Copa do Mundo. Dos outros jogadores eu não posso falar, apesar de suas atuações capazes e muitas vezes decisivas, como o Fred.

Meus louros vão para Juan e Lúcio. Eles foram, sem sombra de dúvidas, as muralhas que impediram que o Brasil não fosse eliminado pela apatia, que teve seu ápice no jogo contra a França. Esses dois zagueiros foram o símbolo da vontade e da garra, da comunhão de técnica e precisão. Não vi, sem as ressalvas do Galvão Bueno, nenhuma seleção que pudesse transpôr aquela barreira, inclusive a Argentina. Na verdade eu acho que seria difícil o Ronaldinho se sair bem jogando contra uma seleção que tivesse esses dois zagueiros...

Agora que o Brasil mereceu ter perdido, mereceu. E mereceria perder novamente pela falta de vergonha na cara do técnico cansado de ganhar que é o Parreira. E mereceria perder novamente pelo alto nível técnico das seleções que ele enfrentaria se tivesse passado pela França.

A partir de hoje eu estou torcendo pra Alemanha; porque Portugal já está nas finais!

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Um dia ODIOSO!

PORRA!

Hj eh o dia do meu aniversário! Um dia horrível, onde todos que me encontram enchem meu saco com aquela conversa fiada de felicidade! Papo furado! Eu soh tenho raiva, mt raiva!
Tomara que todos que lerem este post entendam o quanto eu ODEIO a hipocrisia que se cria por causa dessa data nos meus amigos.
Se não entenderem, FODAM-SE!

terça-feira, 30 de maio de 2006

Acesso de loucura x A palidez da novidade

Nada como um dia após o outro... (frase clichê, mas que tem seu encanto).

As aulas recomeçaram! Eu sou mais um que, na expectativa, não vê muita novidade. Aliás, somente caras novas, nada mais.

E a vida poderia ser mais simples: estou pleno de idéias, quero escrevê-las. Não quero fazer isso às escuras... tenho que voltar às raizes.

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Jogar é viver!

Meu Deus! Estou ficando viciado em Need For Speed Most Wanted, e cada vez mais eu gosto de World of Warcraft, com meu Paladino Melden.

Isso me faz lembrar dos poucos jogos que, como esses, me deixavam com vontade de jogar cada vez mais, que me deixavam ansioso por outras fases. O primeiro, que eu lembro, é um jogo de tiro do meu primeiro videogame, o Phantom System, da Gradiente. Ele vinha com uma pistola, e foi aquele o meu primeiro jogo de tiro. O jogo consistia numa nave e vc era o atirador, tudo num espaço muito sideral, rsrs.

O segundo jogo foi o clássico Mário Bros. O segundo da série e o Mário World, que tinha o nível de vício mt grande praquela época, eram os jogos da Nintendo que eu adorava "passar o tempo", inda mais quando ganhei o meu primeiro e único Super Nintendo.

Já na geração Playstation o jogo que mais me viciou foi, é claro, todo e qualquer King of Fighters... só que eu não sou dos melhores jogadores de luta. Minha praia mesmo são os jogos de corrida! Foi na época do Playstation que eu descobri a série Need for Speed e os jogos de rali, esse último é justamente o que mais me prende. No Play2 eu adoro tds da série Colin McRae...

Isso tudo pq eu conheci jogos já nos arcades, jogando Street Fighters. Esse sim foi meu primeiro jogo viciante.

terça-feira, 16 de maio de 2006

Mostrando os dentes

O que eu acho da violência em São Paulo? É simples! O crime é mais organizado que a polícia e o governo, ambos de mãos amputadas. Os celulares transpõem as barreiras das penitenciárias por causa de funcionários corruptos, que fazem vista grossa para a movimentação de pertences. Os advogados são corruptíveis, como quando sabem estar defendendo uma causa prum bandido. Os bandidos, ora eles, esses são arquitetos de atentados e sequer pensam nas vidas que estão tirando.

Pra falar a verdade, eu só acho que esses tais bandidos do crime organizado só tem uma única diferença dos políticos corruptos: os bandidos matam, quando necessário. Uma coisa em comum entre os dois é que nem político nem bandido de verdade ficam presos por mais de uma semana, se condenados.

Outra coisa: o narcotráfico é financiado, ou seja, ele vende pra quem tem dinheiro. O maior comprador é também responsável pela guerra que se instala todos os dias, dentro das favelas. Essa onda de violência soh está incomodando pq a criminalidade exalou seu odor para fora dos guetos. Caso contrários, nem mídia nem governo olharia para as gentes que vivem nesses lugares...

O que eu acho que resolveria? Não é tão complicado, mas só seria viável se houvesse um sforço monumental... Primeiro deveríamos dar mais atenção a uma idéia: essa geração que está aí está definitivamente perdida! Esses bandidos só sabem fazer oq fazem. Então preocupemo-nos com as gerações futuras, nossos filhos e netos. Fazendo isso a gente dá mais importância pra EDUCAÇÃO. Reformularíamos o sistema educacional pra termos garantias de que a geração seguinte à nossa seria mais bem instruida, para que enxergassem as opções da vida além do crime. Aí criaríamos opções viáveis de educação superior, fortalecendo as universidades, e investiríamos na pesquisa. O emprego será consequência numa sociedade moldada desta forma.

Agora quanto a esses que estão aí, bom... reformular a polícia, enxugar o sistema prisional e dar ferramentas necessárias à polícia federal já deverá ser bom. Aí cada estado deveria ficar responsável em reformar e melhorar seus presídios. Até aí, meio caminho andado, pois o maior problema desse sistema todo é a PODRE JUSTIÇA com seus juízes, promotores e advogados corruptos e servos do DINHEIRO. Reformar o sistema jurídico é que será o maior esforço, e onde julgo necessitar das maiores mudanças. Se houverem...

E os bandidos, o que há com eles? Esses caras são realmente os donos da noite. Também pudera, eles são treinados DE GRAÇA pelas FORÇAS ARMADAS, ganham em uma semana a metade do salário dum policial e pior, sentem prazer no que fazem, fator essencial para o sucesso no trabalho que for. Gente que cresce à margem da sociedade, alimentando a escória, à mercê dos sociopatas que financiam sua transformação em soldados do tráfico. Gente que está, com essa onda de violência, mostrando os dentes pro mundo. Mostrando somente UM POUCO do seu poderio...

Kyrie Eleison.

terça-feira, 9 de maio de 2006

Explicando o sumiço!

Voltando do limbo!

Para aqueles que lêem meu blog, explicações do meu sumiço, ainda que explicar seja potencialmente perigoso para mim... mas quem se importa?

Mandei meu irmão tomar no cú depois de uma discussão muito grande, onde a família se juntou contra minhas idéias. Ele, o dono do computador, quem paga a net e vive se vangloriando do dinheiro que ele tem, ficou com raiva e APAGOU minha conta no computador. Eu nem pude fazer backup dos projetos, e por isso estou interneticamente incomunicável e prejudicadíssimo quanto às pesquisas e afins que eu estava desenvolvendo. Este blog ficou do jeito que está, desatualizado. Fiquei com as mãos atadas.

Esse tipo de coisa acontece pq há uma importância mt grande dada àquelas pessoas que tem dinheiro, o tal que move interesses e o mundo. Eu não tenho emprego e por isso mereço ser hostilizado por que não tenho dinheiro, portanto, poder de falar dentro da casa onde moro.

Agora vejo como está sendo encarada a minha impossibilidade de dar continuidade aos meus projetos: meus dois irmãos, agora desempregados, passam o DIA INTEIRO pendurados no Orkut e no Messenger, ironicamente as duas coisas mais inúteis que tem na net esses tempos. As duas ÚLTIMAS coisas que me moviam a entrar na net foram justamente as que me tiraram o poder de continuar a produzir.

Esse é o interesse que age dentro da casa onde moro. Agora eu não posso mais, pq não tenho dinheiro, emprego e por causa da mesquinharia e da inutilidade que se tornou ter internet em casa com o uso que estão fazendo dela.

Só não me perguntem vcs o que eu vou fazer qnt a isso, pq eu respondo aqui: não vou fazer nada, não espero nada de bom dessa situação toda. Se tudo piorar, já estarei esperando. Vindo de quem vem, nada de bom poderia vir dessas pessoas.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Ser:Explicar

De fato eu sou um ser de extremos. Transito entre o são e o louco em meio às questões filosóficas que pulsam na minha mente. Sou bom e mau, torto e direito, estou aqui e noutro lugar! Com certeza eu sei q as pessoas me acham um doido, digno de pena. Eu sei que ninguém, hj em dia, quererá explorar-me por ajudar, mas por achar estar sanando-me de minha dualidade!

Não sou insano. Sou dono de muitas faces, eu sei, mas isso é motivo para a toda-poderosa reação com que os olhares me fitam, os desdenhosos ouvidos me notam ou as nada ponderadas línguas falam de mim? É por isso que eu me enclausuro, talvez. Não há espaço para mim, pois sou dois ou mais, num mundo individualista. Eu sou diferente dos demais, por isso me destaco. Mas é entre as diferenças que o diabo costuma agir! E, pobre de mim, nem passo perto de ser exemplo de personalidade.

Abstraio o quente vapor de idéias que me povoam. Noutro momento eu disseco antiquíssimas idéias, congelo minhas possibilidades. Não é com a pena que posso dizer como se dá isso, nem com a língua. Há algo a ser descoberto em mim? Eu consulto-me constantemente, e decepciono-me às infrutíferas respostas. Talvez eu feche pra balanço, com a certeza de que é só a poeira sentar pra que eu me abra. Eu hostilizo meus sentimentos refreados pelos meus dogmas mágicos. Por isso eu não possa ser mais, somente um simulacro do possível.

...somente um simulacro do possível. Um possível simulacro. Somente um simulacro. Possível somente.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Touch me, I'm sick!

Não sou moderninho, tampouco sou careta. A idéia que me passa atualmente é tão fora de mim que só não a ponho em prática pq não consigo morrer logo dessa febre, dessa garganta inflamada! Enquanto eu estiver doente, tudo deverá passar, nada haverá de acontecer...

Ah, estive impaciente! Realmente não há sombra que me ligue, que se mostre ao menos capaz de perguntar: cara, cê tá doente? Não! Eu sou um desafortunado. Tenho que desabafar...

E como eu poderia ir pra facu, nesse estado? Estou com saudade do ICHL, mais precisamente do palco. Aquele é um local de reflexão, rss. Pois não há como estudar na casa dos meus pais... não consigo mais. Tá foda ler, tá foda escrever, tá foda té cantarolar, com o pandemônio habitual, com os mandos e desmandos, com o choro, etc.

Aí, agora a noite o Jr trouxe a Ariane! E já que eu não podia ir pra praça, pro sereno, eu fui! Afinal é a minha amiga, a pessoa que me deixava mais saudoso esses tempos! Vou adormecendo a saudade, pq matar a gente não mata pq ela acaba voltando!!

Ah, e leiam os outros posts. Não é só de mim q esse blog fala!

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Personagem: Suzane von Richthofen

Ouvindo: Older Chests - Damien Rice Lendo: meus poemas Escrevendo: nada além disto.

Há uma personagem do circo de horrores em voga no cenário policial e fictício da qual eu gostaria de, sobre ela, dissertar. Seu nome é Suzane von Richthofen, a menina que confessou ter planejado e participado do assassinato de seus pais.

Sim, ela é uma personagem. E é por isso que não compreendo a surpresa da mídia em vê-la na sua péssima primeira e única atuação diante das câmeras. Não entendo onde ela pode estar sendo mal vista, se nos seus motivos, ou na sua veia artística falida. Qual a razão para condenarmos uma personagem tão mal escrita e mal caracterizada, dirigida por um diretor sem tato nenhum para o fio dramático? Qual a razão para vermos na tentativa duma mulher que sequer frequentou aulas de teatro a ética de seu pseudo-protetor?

Pois então condenemos os atores, que mentem todos os dias nas novelas, filmes e apresentações de teatro. Eles encarnam personagens, mas que de tal modo são aperfeiçoados pelo estudo que não temos segurança suficiente para apontarmos qual sentimento está se passando em seus corações. Condenemos os políticos, que mentem em seus discursos, mas são desprovido do estudo específico dos atores, sendo, portanto, muitas vezes desmascarados em pleno ofício.

Suzane é um exemplo de fracasso. Ela fracassou na tentativa de convencer-nos de seu problema, que é tão mentiroso e manipulado que nem um grande ator poderia criar certo arquétipo. Aliás isso é um ponto positivo na atuação de Suzane: uma atuação única, que ninguém seria capaz de repetir, pelo teor dissimulado e pouco inspirado. Seu diretor fracassou porque se aproveitou de sua conduta para criar aquela colcha de retalhos sentimentais, sua personagem, à um programa de TV. Ele fracassou porque confiou demais nas suas orientações, dando como certas as escolhas duma mulher mentirosa. Pois eu digo que não há como validar a mentira pela verdade dos atos. Para um bom ator, deixar transparecer em seus olhos a realidade que se quer passar é ter garantias do sucesso.


Eu digo, então, como poderia ter sido melhor, para ela, em sua atuação: primeiramente Suzane deveria ter feito essa entrevista ANTES de ter pedido a fortuna dos pais. Deveria acostumar-se a idéia de injustiça, já que ela quis que sentíssemos isso por ela, pois um grande mentiroso primeiro convence a si mesmo, para passar veracidade na sua voz, nos seus atos. Deveria ter exposto menos seu tutor, caso fracassasse. E este deveria ter pensado menos na hora de decidir-se pela entrevista: quanto mais tempo se leva para uma apresentação, mais se cria insatisfação do público. E o público é o principal motivo do teatro, da encenação.

E para finalizar: a inclinação visível ao sensacionalismo é que criou o personagem Suzane von Richthofen. A televisão é ávida de personagens, não importa quantos, nem a qualidade, mas personagens que mostrem inúmeras realidades. A importância que se dá a eles é tanta que por inúmeras vezes seguimos seus dogmas, espelhando-nos ou contrapondo-nos. E essa parricida, atriz falida, aproveitou-se da crença de nós todos em personagens. Só não contava com os microfones ligados...

sábado, 15 de abril de 2006

Ex-citações IV

Eu finalmente estou doente. Prazer mórbido, ao mesmo tempo que inesperado e não esperado. Eu não devia estar aqui em casa, mas no niver da Fabiane, filha do meu primo Fabiano. Coisas que a gente não explica: ficar doente justamente quando deveria estar bom...

"... tirando todos os seus defeitos, você é uma pessoa excelente!"
Tiririca

E a minha vontade de adicionar uma música no blog está crescendo. Só não sei em que formato... vou deixar essa merda bem fantasmagórica, obscura e ODIOSA, pois essas são as intenções do autor...

...o Charles já dormiu em praça, já comeu o pão que o diabo amassou! Ele sofreu muito nas ruas, mas não foi por falta de cuidados. Nunca duvide do amor que temos por ele, sua estúpida! Acha que a gente deixava ele porque somos más, porque somos prostitutas? Engana-se, meu amor! – disse Monik, irritadíssima!

E no próximo post vou dissertar sobre o ser odiado do momento: Suzane Von Richtofen (eu acho que é assim que se escreve...!). Boa morte pra vcs!!!

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Piada sem tempo

Piada sem graça: o cara tava no busão, passando bem na frente duma área verde. Ele joga pela janela uma garrafinha de iorgute light, quando uma senhora vê e o repreende:

– O senhor sabia que com esse ato o senhor acabou de contribuir para a desagregação da flora deste lugar?
– Quê isso senhora, fico até feliz por tá ajudando!...

**não riam**

E dizem que a Floresta Amazônica é rica. Só se for de Fauna e Flora...

quarta-feira, 12 de abril de 2006

As Flores do Mal

Ouvindo: Thoughtless - Korn Lendo: algo sobre scripts Escrevendo: nada além disto.

Eu estava tão preocupado ultimamente que não me lembrei de regar um pouco meus cadernos com palavras, com poemas pra adubar, com uma borracha pra podar os excessos. Encontrei alguns textos já muito queimados de sol, outros com mofos, e alguns outros quase mortos, ´té na minha lembrança.

Me prendi demais no mundo real. Estive muito entregue a esse mundo ingrato, esse que não perdoa jamais. Meus pensamentos estavam difícieis, pois não dei mais ouvidos pra mente, mas ao coração. Hum! e esse é que me deu trabalho, enfurecido, desarmado. Na verdade o coração só me deixa decepcionado. Se existe justiça para ele... uma vez eu acreditei nisso!

Ontem eu encontrei, logo após ter deixado a Renata no terminal, um grande amigo meu: O Frank! Desses encontros não-banais que acontecem na medida certa. Sentamos na praça pra tomar uma cerva e contamos histórias um para o outro. A nossa memória é mesmo aquela que não nos abandona. Digo por mim e por ele. Sou do trabalho dele, e ele do meu. Falamos de muito, de filosofia, de política, filhos, trabalho e sacanagem dos amigos (e com os amigos, que é bom!). Prometi a ele que vou encontrá-lo em sua casa pra continuarmos a bebemorar nossa amizade, e pra que eu possa conhecer meu sobrinho Johann!

Eu gostaria muito que eu pudesse rever alguns outros amigos e amigas. A Viviane, a Nany, o Eduardo, o Prestes e outros, que só me aparecem de outono a outono, quando as folhas estão caíndo. Não tenho esperanças que eles entrem em contato de maneira espontânea, mas eu posso cutucar, como sempre faço.

No próximo post eu prometo adicionar ou uma ex-citação ou um poema, um fragmento do Heráclito, uma frase do Lula, qualquer coisa que recheie...

E vamos comentar né pessoas................ ;)

domingo, 9 de abril de 2006

anti-Esperança

Ouvindo: All Dressed Up - Damien Rice Lendo: cartas Escrevendo: carta(s)

Um dia serei condenado por tudo o que digo. Serei condenado pela minha ousadia. Sentarei num banco da justiça pela minha boca grande, pelos detalhes que não deixo passar, pelas minhas observações dentre a vivência, por ser aquele que fala até para o vácuo.

Acho que fui condenado. Não tenho certeza disso, mas acho que fui. Isso é coisa , dessas que eu nem quero pronunciar aqui, pq extrapola o objetivo desse blog, e não se enquadra na exigência dele. Tais coisas me acontecem, assim, com certa frequência, e já nem me deixam mais com a alma abatida. Estou ficando cansado, estou velho.

Eu me dou uma esperança muito estranha. Uma esperança grande demais para a compreensão da minha realidade. Eu sei que me lamento muito, mas é esse sentimento motivador que me toma de assalto às vezes e mostra-me um caminho. Decerto eu jamais vou poder provar de outro sentimento semelhante, pq a idéia da esperança já está intríseca na minha alma, mas como saber se é prudente alimentar esperanças, se há dúvidas? Ainda mais quando não sou somente eu o interessado pelo resultado, onde haverá um oásis para que eu fuja e reflita? A verdade é: a esperança está me cansando!

Não quero terminar como o Pedro Pedreiro pedreiro penseiro esperando o trem, quero ver no que vai dar, virar-se de costas pro trem e ir a pé. Quero voltar a fazer minhas escolhas. Quero esquecer essa de esperança e tomar o rumo que vier...

Ainda que essa mensagem seja um tanto esperançosa...

terça-feira, 4 de abril de 2006

Utilidade Pública I

Bom, para aqueles que apreciam Damien Rice.

http://www.uploading.com/?get=H3VPGP0K

Esse link serve para baixar um arquivo zipado (85,5MB) contendo todas as músicas do álbum "O", dentre elas The Blower's Daughter e mais algumas músicas avulsas. Só para os fãs...

Dá pra usar programa P2P pra baixar esse arquivo... Bom download.

E mais tarde tem post novo.

sábado, 1 de abril de 2006

Errare humanum est

Hoje é o promissor dia da mentira. Promissor pq eu adoro mentir...

Deviam fazer mais pesquisas sobre essa ferramenta fundamental da humanidade. A mentira é nada mais do que instrumento da justiça, pois ela remedia males, omite a realidade bruta, evita catástrofes da comunicação humana.

A mentira é discurso magnífico. É o engodo do poeta, é a usura que se paga por se conhecer o gosto da verdade, é a exceção à regra. A mentira te mantém sob a proteção de um muro de ruínas, ela alimenta a vontade de fazer o proibido, dá validade pra libido descomensurada. A mentira é medida de poucos sabidos, é um excelente exercício de memória, inteligência, sabedoria e raciocínio rápido.

Quem sabe mentir sabe contar a verdade por várias óticas, contar a mesma história diversas vezes e convencer um público de ser aquela a primeira vez. Pensemos: quem mente é pq sabe a verdade. Então ela também nos dá a ótica da verdade inteligível, da verossemelhança que existe entre o engodo e a realidade. A inegabilidade da questão, do puritanismo, da safadeza, do altruísmo convencido, tudo reside na raiz da mentira.

Mas é a verdade que é ovacionada! Corja de ladrões, os políticos, sabem do discurso, portanto, sabem mentir. Dizem dizer a verdade! E esses que criticam os políticos são piores, pq são meros estudantes e muitas vezes pupilos dos mesmos crápulas alvos de suas críticas. São meros desenganados, gente que mente dizer a verdade, gente que mente revela-la. Usam a mentira como se fosse a verdade, e nisso se tornam demônios ímpios. Isso deveria ser intolerável, dar como verídico algo que não é, mentir dizendo-se verdadeiro.

Pois a mentira deve ser usada como tal. Ela não é desumana, não é cruel. Ela deve ser dita pura e simplesmente para o que veio, para ludibriar, para enganar, não para desmantelar as rodas dentadas da sociedade, do universal, sequer do particular. Não tomemos a mentira por verdade, pq nos falta coragem de encarar os fatos. Usemos a mentira com responsabilidade, como uma humilde negação, não como arma ideológica.

Temos que ver a mentira pelo seu lado bom. Pois há palavra no que se diz nela. Há fatos, relatos, experiências e muita, mas muita capacidade de análise. Desconsiderar o potencial benéfico da mentira seria impor a si mesmo idéias mentirosas duma utopia pessoal, impor o caminho da retidão à força, sem escalas. Seria como negar já ter mentido: ninguém abusa dessa afirmação, por isso mesmo foi o teste que Cristo usou para revelar a incapacidade do homem de andar sem pecado nenhum... Atire a primeira pedra...

E para aqueles que acharem eu estar fazendo apologia à mentira, digo que pensem mais. Não mintam para vocês mesmos... pois se o fizerem, esta será a verdadeira apologia.

sexta-feira, 31 de março de 2006

Panacéia

Mas que inveja da chuva. Serena, dual. Só ela pra me tirar dum caminho e empurrar pra outro. Somente ela pra me fazer mudar de idéia quando o sangue já está fervendo...

A chuva molhava a camisa dela, revelando seios lindos, parecido com os da Monik. Aliás, não, aqueles eram seios melhores que os seios de puta da Monik. Aqueles eram seios de mulher intocada, de uma tremenda virgenzinha-do-papai...

E falando nela: É a chuva a panacéia dos meus males?

quarta-feira, 29 de março de 2006

Virtus est in medio

Esse foi um daqueles diazinhos fedidos. Um dia ODIOSO, bem ao estilo do blog. Acho até que isso é plano do Coisa Ruim, do Capiroto, do Inominável, do Carcará Sanguinolento...

Eu já ensaiava dentro de mim umas idéias, coisa de gente corajosa, quando, durante a noite, ocorreram-me fugas... e como um engodo maravilhoso, meus argumentos mais uma vez me desmotivaram a prosseguir. Pisando em ovos, dito, estou deveras abalado. Faço ou não faço? Estou ou não estou? Vejo ou falo? Eu queria que fosse mais difícil, mas a porra é mais fácil que parece!

Acho que vou me internar e pedir uma injeção de ânimo, e uma bolsa de sagacidade pra curar essa minha anemia.

segunda-feira, 27 de março de 2006

Relax

Eu não poderia reclamar do dia de hoje. Saiu uma pequena nuvem da minha mente, e pude até enxergar um pouco o sol em meio às tenebrosas ameaças de chuva...

Tarde de visita: minha tia Terezinha e meu primo Adrian... esse tal que eu não via a muitos anos, e que hoje já é pai. Putz, o guri já é pai e eu ainda nem encomendei os meus... putz...

Na facu, tudo mt clean, como sempre. Eu ainda cansado com a maravilhosa ajuda que prestei na noite de ontem, mas não tanto para, mais uma vez, enxergar o sol de oportunidades que se fizeram, esta noite.

Estava tudo muito tranquilo. Aula de Lógica, papo cabeça com a Renatinha, momento "baladeira" num gato que rondou a frente da sala. Ufa, pude me divertir. Inda tive que vir a pé no busão, primeira do ano.

Aí eu chego em casa e tem Raízes Caboclas no canal UFAM... pra coroar a noite!!

sábado, 25 de março de 2006

Desabafo, não Opinião*

Realmente eu estou sem sorte. Ando muito nervoso, ansioso. As coisas não estão tomando um rumo certo. Tô uma pilha de nervos, descontroladamente emocional, imoral, rabugento. A insônia voltou, a falta de apetite, as dores nos ombros e no pé.

E o que seria meu porto seguro está deveras fora da minha atual rota. Tô sem paciência, minha mente tá fragmentizada, meus esforços estão se esvaindo em fracassos. Ou eu enxergo logo o lado bom disso tudo ou então volto pra minha ostra, que sempre foi aconchegante.

Para acabar de completar, raras são as pessoas que vão ler esse post e entender a significância dos meus lamentos. E mais raras ainda serão as que comentarão algo que eu já não saiba...

– Sukita, tia! – diz a menina.
– Porra de menina chata! Vai pedir da tua mãe, "amorzinho". – diz Dalila, empurrando a menina de volta para o cercadinho.

*Desabafo é para quem entende do ser, opinião é para quem não entende...* - e eu digo isso a todos meus leitores... :-[

quinta-feira, 23 de março de 2006

thus you make me

FUCK
FUCK THE SYSTEM
OR ALL I THINK ´BOUT ME
WILL MAKE ME GIVE UP LIVING!
OH SHIT, I´M DOIN´ THIS AGAIN...

FUCK
FUCK THE SYSTEM
FUCK
FUCK THE SYSTEM
FUCK THE SYSTEM
FUCK THE SYSTEM
FODA-SE O SISTEMA!

resolvi criar uns recortes... e gostei. Farei d novo!!!

Chuva

Ouvindo: Enigma Lendo: nada Escrevendo: rascunhos de carta.

Já tive vontade de fazer muita loucura nessa minha vida, mas ando superando qualquer vontade ultimamente. Acho que é o ambiente da faculdade que tá me deixando estranho. Ainda mais com as idéias que andam assombrando minha mente, meu sono. A escrita tá lenta, o raciocínio está lento, mas os dias estão voando... se não fossem minhas pausas pra reflexão, meus alongamentos, e algum cigarro, devo admitir, eu estaria rumando prum não-sei-aonde perigoso e/ou arriscado.

Sinto saudades dos 15, quando eu já nem era mais um bobão, mas também não era o que sou hoje. Apesar disso, eu curtia muito. Despreocupadamente, inadvertidamente louco, possesso de fúria, de alegria, de imaginação. Hummm, acho que estou velho. Aliás, diria como digo pra Flora: Hrummm! Acho que estou velho!

Ah, e que inveja da chuva! Caiu uma beeeem gostosa ontem. Eu pude curtir pouco, mas foi suficiente. Som de chuva me acalma. Um lobo sempre se compraz numa chuva como a de ontem...

quarta-feira, 22 de março de 2006

Dessas tardes

Ouvindo: Gangsta Paradise - Coolio Lendo: nada Escrevendo: rascunho de carta.

Dia maneiro! Hj não teve aula pq a professora tá doente, e ninguém (de nós) quis ir lá conferir oq tava rolando. Se o Célio foi pra substituir a Jatobá e taus... Mas o bom não foi esse fato. Ontem eu combinei com a Renata de passar na casa dela. Aí eu fui!

Passei uma tarde ótima, rindo bastante. Pude matar a saudade da Lidi. Quer dizer, matar mesmo não matei pq ela uma hora volta... baguncei bastante, impliquei com a Natinha, teve até leitura duns textos interessantes q ela separou pra mim (ai q orgulho!) sobre mulçumanos e as religiões do Oriente. Assistimos novela, falamos bem e mal dos outros, comentamos as notícias do jornal, sobre as cotas nas universidades, nossa, mt coisa... teve até guerra de travesseiro, onde a Lidi mostrou toda a sua técnica não-mais-secreta de arremesso de travesseiro na janela! Puxa, foi uma tarde maravilhosa...!!! Já quero repeteco!!!

Aí quando eu chego, o PC tá infectado por vírus! Passei o antivírus mas era alarme falso do meu irmão. Ele já havia resolvido o problema...

Ah, e hj não vai ter citação nenhuma... ;)

sexta-feira, 17 de março de 2006

Carpe Diem

Ouvindo: Adagio From "Moonlight Sonata" - Beethoven Lendo: Sobre esta música Escrevendo: nada além disto.

Dei-me uma chance: entreguei-me a um dia relax. Fui visitar minha tia Lourdes. Ri bastante, matei a saudade e já tenho planos para outro dia ir lá. Afinal de contas, eu amo meu tios e tias, primos e primas. Só andava esquecido do quanto.

Ao ouvir o barulho da chave na porta, Charles correu para a cozinha e desligou as luzes. Dalila entrou, mas não estava sozinha, nem sóbria. Ela estava com Nando, o encarregado do almoxerifado do escritório. Charles os viu de longe, e viu quando Nando deitou Dalila sobre o sofá e desejou-lhe um "boa noite" e saiu, fechando a porta.
Naquele momento Charles teve a certeza de que muita coisa deveria mudar. Ou acabar...

Tô puto de raiva. Toda carta que escrevo está saindo uma merda. Passei tanto tempo parado que nenhum rascunho está suficientemente legível, informativo e agradável de se ler e de se ver. Enquanto isso eu me esforço mais ainda para deixar os textos sobre Solar redondinhos, como eu gosto de ver. Mas esses textos, as cartas e os solarianos, devem começar a ter um "prazo de entrega". Conferi e descobri que tem texto aberto a mais de dois anos!!

Que vergonha prum autor...

quarta-feira, 15 de março de 2006

Marasmo

Ouvindo: nada Lendo: nada Escrevendo: anotações sobre Solar

Adoeci. Não estou disposto pra nada, mó moleza, parece dengue. Dengo. Preguiça, diriam uns. O menor estímulo que recebi hoje foi o de anotar os pensamentos antes que eles sumissem. Mó moleza, parece dengue. Acho que não foi o mosquito que me picou, fui eu quem piquei ele.

Hrumm, revisão de lógica na facu. Revisar o conteúdo. Conteúdo: revisar. Lógica>revisar>conteúdo... lógica é muita atenção. Você sabe das coisas, só não presta atenção a elas! Afinal de contas quem vive nesse moderno mundo convive com a lógica todos os dias; e o melhor, com o que não é lógico também.

... Charles era um homem, franzino, de cabelos castanhos, branco...observou Dalila. Caminhou até a direção do seu príncipe encantado e disse:
– Os negócios estão indo de mal a pior!
– Nossa, você é mais bonita do que eu pensei!! – respondeu ele, boquiaberto.
– Ei! Essa não é a resposta do código! – disse ela, franzindo a testa.
– Ops, desculpe. Ah, não se preocupe, tudo vai dar certo! – disse ele corrigindo – E agora, podemos nos conhecer?

A Filosofia anda criando uns nexos, ligando outros, bem na parte obscura da minha mente. Será que minha doença não passa de uma reação física a isso? Ou seria um aviso de que é um caminho superior inalcansável pro corpo? Sei lá, não estou buscando respostas por agora, mas sim perguntas. Inesgotáveis, puras, lógicas.

E eu tô com fome.

terça-feira, 14 de março de 2006

Ex-citações III

Ouvindo: Spiders - S.O.A.D. Lendo: e-mails Escrevendo: Este post

Em meio a outras idéias, quando eu menos esperava, encontrei com minha amada no MSN. Sim, o infame MSN, que tanto está me provocando surpresas, revelações e podres joguinhos. Bom, mas não é sobre isso que quero falar. Quero falar sobre como me sinto quando falo com ela. Aliás, tudo o que eu escreva aqui não passará de um esboço do sentimento. Então desisto!

Is there ever any wonder why we look to the sky?
Search in vane?
Asking why?
All alone?
Where is God?
Looking down?
We don’t know?
HOLLOW LIFE - KORN

Eu tava necessitando receber uma massagem no ego esses dias. Tá cansativa a rotina diária, nessa paisagem acinzentada, nonsense, e pouco agradável. A principal força motriz do meu pensamento, estímulo inicial da minha vontade está dando sinais de fadiga. Desespera-se por pouco, diria um sábio amigo meu falecido.

Dalila pôde ver, entre as árvores, a silhueta de um homem de costas. Via que ele carregava algo nas mãos, uma faca. Pensou dezenas de coisas ruins, então mudou o percurso de sua corrida...

Como é que eu não pude esperar: as novidades de hoje são notícias requentadas de ontem, que são as mesmas de ontonti... rotina foda!!!!

sábado, 11 de março de 2006

Ex-citações II

Ouvindo: Away Doom - Massacration Lendo: sobre o poeta Falcão Escrevendo: anotações sobre um novo romance policial.

Assim como a comunicação de massa nada tem a ver com uma padaria, a desordem reinante é imperceptível aos olhos do desordeiro, respeitados os princípios, meios e fins.
Palavra do Senhor (o poeta) Falcão

E há um vírus que tá me comendo (eu sei usar essa palavra!) por dentro. Uma coisa menos subjetiva, aliada a minha ineficácia com as palavras. Eu não tive coragem de falar pra ela... ainda é cedo pra resolver usurpar o trono do rei da vez (nossa, parece música, cheio de mensagens sublinares!!!). Fiquei quieto, mesmo com o convite de briga, uma justa, que a dita cuja carcará sanguinolenta me propôs. Eu, light, não quis brigar... Isolei meus pensamentos para não cair no rio pelo canto da Iara que me puxou pra distante, por algum tempo. Mas eu sei nadar...
– Charles, a Dalila pediu que você devolvesse tudo de volta, já que vocês terminaram...
– Ah! Eu já esperava por isso... já pus tudo numa caixa ali!
– Você não entendeu, ela não quer o que tá na caixa...
– Então o que aquele demônio quer mais? O meu carro, as roupas, o anel...?
– Não, o tudo dela é você!
Compliquei mais ainda a cabeça da minha namorada. Eu acho. Ela fica doidinha com a minha narrativa fragmentada da situação infeliz que me encontro. Talvez eu esteja abrindo muito o assunto pra discussão, coisa que não se faz prum ser como eu. Talvez eu esteja voltando às raízes, quando eu não tinha frutos. Talvez eu esteja continuando/a desistência.*
* citando uma linha dum verso meu.

segunda-feira, 6 de março de 2006

Solar ataca!



Ouvindo: Bonny Portmore - Loreena McKennit Lendo: sobre Thiago de Melo Escrevendo: e-mails

Volto a trabalhar nos textos sobre Solar. Pude pensar bastante, criar com liberdade, sem influências externas. Até o material sobre SdA eu tow me negando a ler, para manter um contato mais íntimo com a minha criação. Os textos a partir do #101, do caderno velho, são muitos, e complicados de reunir, mas ainda hoje vou passá-los pra um storyboard dos que tenho abertos.

Quero começar a desenhar os mapas. Graças a Deus consegui baixar o Bryce e a imagem que está acima é fruto dele. No caso dela, essas são montanhas de Terneth do Sul, com os escarpados ao redor dO Rio, mas estou criando também a ilha de Dra Revo, ao norte de Ninfur e futuramente as passagens ao norte para Fradeh.

Tenha certeza de que é mulher aquela com quem você dorme, Charles! Ela bate feito homem!

Mudando de assunto: ontem eu quase me matei. De fome e cansaço. Fomos, eu, o Jr e o Wes prum banho que há muuuuito longe da conta. Muita aventura, numa estrada de barro, bem interior mesmo. Detalhe: todo mundo não tinha almoçado. Já estávamos vendo miragens. Na volta eu só pensava em comer miojo!... Não sei pq!

E tentarei, no outro post, publicar um poema meu...

sábado, 4 de março de 2006

Uma chance de recuperar-se.

Ouvindo: I Remember - Damien Rice Lendo: jornal Escrevendo: anotação #14 sobre Mantéteh

Aventurar-se na escrita fantástica tem suas surpresas. Você toma a realidade por completo, passa a avaliar todo o mecanismo que movimenta a vida, fica imbuido de dar significado a tudo ao seu redor. Síntese por palavra, é a escrita fantástica.

Apesar de muitos dias sem escrever uma só linha sobre Solar, venho coletando muitos pensamentos a respeito. Durante todo o meu dia, por diversas vezes sou feliz junto à minha imaginação, sendo agraciado com idéias novas e novas observações de antigas idéias. Tudo devidamente regado pelas minhas aventuras, de trás pra frente, e o cigarro, rss.

Veni, vidi, vinci.

Há muitos esforços para que eu passe bem por esse período nublado que se instalou em minha vida. Ontem foi bom, muita conversa. As gentes com quem eu ando são gentes que não se abatem com as minhas nuances entre o cinza e o negro. Mas há pessoas que, além disso, vêem em mim uma oportunidade de se mostrar úteis, carinhosas, compreensivas e solícitas. E começo a me acostumar com a idéia, considerando o novo, a descoberta.

Aí fico muito feliz...

sexta-feira, 3 de março de 2006

Ex-citações

As sombras repousaram, mas por hora. O próximo passo pode ser o da armadilha, o sentinela pode estar observando e você não vai se sentir mais capaz de atravessar o campo inimigo.
Diga-me qual seu problema, Charles? É o tic-tac do relógio que lhe pertuba as noites? O gotejar na pia do banheiro? Ou é pertubador, mais do que qualquer outra coisa, o chiado que ela faz quando respira?

E quando é que vou largar meu vício de escrever?

quinta-feira, 2 de março de 2006

Minúscula soma!

Ontem: Luau na Ponta Negra, regado de muita, mas muita conversa e mistérios.
"...fui aos poucos me despregando,
relaxando as mãos, fugindo dali.
Eu não me via sozinho, mas,
por anos,
eu não pude contar com vocês,
então aprendi a sobreviver!
Mas, diabos,
eu cuidava de vocês,
mas quem cuidava de mim?..."
Hoje: Marasmo e cansaço. Cansaço e fome. Fome e saudade.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006


Ouvindo: O Fortuna - Carmina Burana Lendo: Os blogs dos amigos Escrevendo: anotações sobre compulsão, sobre paixão.

Decerto muita coisa que acontece nesse mundo está relacionado com as relações sociais. As trocas, as idéias já não são discutidas visando um bem comum. Mata-se para viver, vive-se para matar. Competimos com todos, sempre sofrendo pressão de idéias partidas do pressuposto de que o mais fraco será extinto, a lei do mais forte. Aí nos dopamos com elixires da juventude, com drogas que nos trazem prazeres momentâneos, com visões e idéias vendidas pelas mesmas modernas pessoas que nos viciam.

Agora temos uma pré-guerra civil no Iraque. Como se não bastasse a carnificina que nos acostumamos a ver, partida dos países colonialistas como os EUA, agora vemos a carnificina partida dos diferentes sectos religiosos daquele país. É lamentável.

É muito mais complexo do que eu possa imaginar. Por isso meus comentários serão comedidos.

Mas vejam: uma guerra civil é um ÓTIMA oportunidade dos países colonialistas de infiltrarem mais ainda suas raízes naquele país. Todos saem perdendo, e ainda perdem a autonomia política. É uma ÓTIMA oportunidade pois dará aos colonialistas o discurso oportunista de que há uma inabilidade daquele povo com o trato com a paz. Oportunidade de dizer que a culpa é de Allah, que é o Deus que não quer lhes compreender, que não quer compreender a importância de suas "missões de paz". Oportunidade de sorriso largo para os exportadores de armas, do mercado negro que trafica a morte, e dos fabricantes também. E oportunidade também para países pretensiosamente moralistas, os falsos moralistas e os moralistas de aparecerem na mídia como ajudantes, socorristas, prestadores de favores, como feudos. E a imprensa manipulável, fonte duvidosa e silenciada.

É morbido assistirmos a uma guerra entre irmãos. Não nego um certo prazer de saber que os homens-bomba se fazem ouvidos. Uma explosão que diz assim: eu sou corajoso suficiente pra morrer pelo meu Deus! Mas, além dessa fala, veladamente após a explosão, ouve-se outra fala que diz assim: Esse é SOMENTE um recado de nós, líderes religiosos extremistas, de que se vocês não adoram nosso Deus, morrerão como esse homem-bomba!

Imagino que o ocidente é surdo, não como um todo, pois há a questão do insurgente Chávez no poder, a questão da Colômbia e as Farc, o Haiti, para não citar as centenas de guerras de vizinhos que vemos na Europa por séculos. Aliás, talvez não surdo, mas ensurdecido pelo primeiro grito da explosão OU pelo segundo grito.

Há uma despreocupação humanitária. Antes de qualquer escolha pessoal, aquele homem é um ser humano. E conheço cachorros muito mais bem tratados que os infelizes. Não nos reservamos sequer um tempo para pensarmos nas idéias pregadas por eles. Aí alguém me diz: e por causa de quê eu vou ouvi-los? E digo que há sim palavra nas causas desesperadas e mal interpretadas, nas duas pontas, dos homens daquele país. Com certeza não é uma guerra "restauradora da paz", mas ainda assim o que os colonialistas oferecem é o mesmo, a guerra pela guerra. O continuísmo do velho. Por isso penso que seria mesmo melhor destruir, durante essa guerras, todos os templos e museus de ofertas antiquíssimas; enterramos o passado, para vivermos o futuro mais intensamente. Ou seja, vivermos mais intensamente as guerras diárias, seguindo as leis deturpadas, mantendo a insanidade de imagens como a que está no topo deste post.

Seria melhor imaginar que o futuro não nos reserva coisas piores...

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Intolerância!

Ouvindo: S.O.A.D. Lendo: vcs não gostariam de saber... Escrevendo: rascunhos diversos.

Tenho acompanhado, enlameado pela minha fé abatida a anos, duas polêmicas dessas infelizes guerras travadas lá no Oriente Médio. Uma, a primeira, é a das "charges" que fizeram do profeta Maomé. Aí eu penso assim sobre ela:

O precioso Cristo, maníaco da fé, feito esses pregadores clérigos novos-cruzados, vive sendo alvo de comparações. Você sofre, compara-se a Cristo na cruz; você chora e sente-se traído, diz-se então no Monte das Oliveiras, dentre outras. Ele, dito uma alma boa, cercou-se de homens de fé, feito ele. Sim, "ele" sem o E maiúsculo. Um ele homem, não um Ele divino. Pois bem, ele viveu tão próximo de outros homens, incorruptível. Dele temos relatos, na Bíblia, talvez um dia um livro inquestionavelmente Sagrado, dado o número de versões agradáveis aos diversos sectários cristãos existentes.

Pois é, Cristo já defendeu e defende até hoje inúmeras guerras no mundo. Ele fomenta a morte de centenas de inocentes por dia. Ele, sempre muito humilde nas histórias bíblicas, hoje deve ter uma conta bancária trilhonária em algum paraíso fiscal, mandando de lá remessas desse dinheiro pra financiar bombas e armas de destruição comuns e em massa. Esse Cristo cantado por muitos hoje tem uma única notícia, todos os dias: a que o FIM está próximo!

Mas de que Cristo estou falando? É o Cristo da Bíblia ou o Cristo belicista, anunciador da morte dos dias de hoje? É sobre o Filho de Deus, ou filho da ciência, da ignorância, da intolerância e do ateísmo radical? Que Cristo é esse? Talvez não saibamos distinguir, pois a poeira das guerras, centenas delas, nos nublam os olhos e a luz do sol.

Imagine então que, ainda que sem sabermos distinguir isso tudo, ignorantes que somos, nos damos ao luxo de profanar, bestialmente, a fé do outro. Imagine que desenharam um Cristo de arma na mão, como inúmeras vezes homens empunharam no nome dele, e publicaram num jornal? Imagine que você não sabe separar de que Cristo está sendo descrito ali, naquele desenho. Essa é a visão que temos da situação. Não sabemos se apoiamos a crítica de que Maomé, o dos extremistas, é fomentador de guerras, ou se repudiamos dizer isso do profeta. Estamos perdidos, vítimas dum deus-de-faz-de-conta, enganados, embora nos achando sempre com a razão! Pois, como Ele disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida!

Culpemos quem então pelas mortes e manifestações por causa dessa charge? A intolerância, essa mesma com que executamos até outros cristãos? A falta de tato artístico dos mulçumanos? A orgia que a imprensa promove com a dor dos outros? O Bush? O Bin Laden? Talvez tudo isso. Mas acho que temos que culpar é o fato de cristão/judeu não ser educado pra ler o Alcorão tanto quanto a Bíblia e o Torá, e vice-versa. Respeitaríamos os dogmas de cada um. Seríamos até mais serenos, já que não vivemos mais no tempo em que o próprio tempo passava mais lentamente. Não sabemos NADA dos mulçumanos para criticá-los. Putz, e o pior é que sabemos MENOS AINDA sobre Cristo para defendê-lo!!

E penso que muito mulçumano também não!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Angústia

Só para citar o meus dias:

PORRA!

"...eu cuido das pessoas, mas quem cuida de mim? "

talvez a Sarnenta do Lost...!!! Ou a Angelina Jolie!!! Sei lá...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006


Ouvindo: nada Lendo: sobre empirismo Escrevendo: nada além disto

Acostumei-me a desorganizar para parecer estar reestruturando tudo o que tenho. Já que a noção do sentimento é, para mim, mais concreto que abstrato; sem jogos sérios, ou como aquele compromisso inadiável, estou parecendo desorganizado. Tô desorganizando tudo que consegui edificar de dois anos pra cá. Sinto que devo me desapegar dos "louros", das vitórias. Sinto que devo voltar a cantar as perdas, o sonambulismo, a melancolia e, principalmente, a Lua da Noite.

Ontem, e somente ontem, eu me reconheci no espelho. Barbado e mal nutrido. Esse é o rosto com quem eu convivi durante anos. As marcas, o olhar, a expressão abatida. Deixei muita má impressão em muita gente, o que me diverte muito hoje. Até bem pouco tempo atrás ainda me davam de ombros, quando eu saía da minha "cova", e procurava o regozijo nas enigmáticas noites de bebedeira, ou nos poemas incertos (e meus poemas serão sempre incertos), ou outrora nas visitas aos parentes, que os amo tanto.

E me encontro numa angústia fatal. Numa ladeira encurvada. Sem breque!

Ainda que tão caótico à seus olhos, leitor, eu encontrei paz nas palavras duma amiga. Ela me disse, decerto acertadamente dentro do tom, muitas coisas que me alegraram. E como! Fiquei lisojeado, e a disse que dormiria bem. E dormiria, se não fosse tudo o que eu deixei pra desorganizar para mais tarde me pedindo "socorro, urgência, estou muito à regra, estou desesperadamente perfeita, venha me desmontar, desmorone-me!". Ao quanto estou preocupado com relação a esse pedido de socorro, nem ligo!

Quero mesmo é dormir!...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Ouvindo: Roots Bloody Roots - Sepultura Lendo: e-mails Escrevendo: algo sobre incerteza

Já ouvi muita gente falar sobre ser correto, sobre "loucura". Na verdade é uma gente pouco confiável pra falar sobre isso. Gente que não dá um passo sem consultar a Bíblia, o psicanalista, o papai, a mamãe. Gente que nunca experimentou estar do outro lado do comum, ser o inverso da sensatez. Eu não ando com saco pra aturar gente assim...

Comecei a me preparar pro Carnaval. A única festa q vou, deliberadamente, é o Bloco das Piranhas. Já dei uma corrida hj com o Ricardo e o Ícaro, pra esticar as pernas. Amanhã tem bicicleta. Quero tirar a ferrugem. Ainda mais com tantos acidentes acontecendo... tenho que recuperar os movimentos, rss...

Ha, eis muitos motivos pra que eu não continue a namorar palm tops da HP. Botei na cabeça que é melhor comprar um notebook, de preferência não da HP, e é mais prático andar com um desses qnd se está numa universidade. Ainda não tenho dinheiro, mas pelo menos não vou gastar meu tempo em vitrine... rss

Saudosismo: sabe qnd vc tem vontade de passar por coisas que outrora vc não queria passar? Pois é... vcs não sabem né? Isso é loucura da minha cabeça né? Tow paranóico... but, eu tow com saudade duma ressaca dakelas... dakelas ressacas q fazem vc ver q vale a pena encher a cara pra skecer dum monte d coisa, mas q vc acaba é tentando ressucitar as q skeceu! Tow melancólico, e a loura sempre foi um tesão nesses períodos inférteis da mente.

E meus guris?!?!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Ouvindo: Construção - Chico Buarque Lendo: e-mails Escrevendo: Poesia depressiva.

Nadando contra a maré. Eu me enchi de inveja da chuva, pertubadora e plena. Queria chover lá pra Ourinhos...
Hoje eu saí com o Ricardo, grande amigo meu. Já fazia algum tempo que eu não conversava com ele sobre... sobre... sobre a vida... dia normal, chuva no centro da cidade, nós "poucas palavras ", histórias, livrarias, tomei um guaraná e até topei (QUE MARAVILHA) com a minha MADRINHA!!!

Sonhei com cerveja dessa vez. Depois de ganhar na loto, sonhei q tava com umas três freezers até o bico de cerva, da loura, claro. A Oficial, aquela que desce redondo, obviamente. Eu bebia até o pé inchar, e vinham meus amigos pra "ajudar" a beber o resto. Aí chegava um guarda(!) e prendia o pessô todinho por abuso do álcool(!), por fazer movimentos obscenos para a câmera(!) e por porte ilegal de arma de fogo(!). Eu acho que eu tava bebendo com o pessoal errado! Sonho louco! Acho q tenho q tomar umas doses....

Contos solarianos: evitei um trocadilho dia desses. Glimmesterlen, Glim+master(of)+Len é o significado do nome do persô, dos poucos de origem inglesa. Sagoz criei com a idéia de sagacidade, de um homem forte e de pensamento lupino. Leturgis vem de leturgia, algo relacionado com ritos sagrados, divinos. Esses dois últimos nomes vieram, obviamente, de origem do português. Terfus, espelho íntimo, na língua veniarin, e Gox, pia (onde se lavam as mãos dos sacerdotes), na língua estéulica. Ambas as línguas veniarim e estéulico são fantasiosas. Ora bolas, eu escrevo fantasia...

Quem quiser saber mais, me comente os posts...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006


Ouvindo: Adagio from "Moonlight Sonata" - Beethoven Lendo: os recados do orkut (tem um da minha namô!) Escrevendo: anotações sobre dor.

Aiya!

Ultimamente tenho sido acometido de muitas coisas. Dores, saudades, invejas, mas também de alegrias, surpresas, idéias e algum dinheiro. Há a vontade do homem de se ver liberto de tudo, mas isso eu já não alço tanto. Veja-me onde eu me encontro agora, profundamente enraizado numa casa que não é minha, escrevendo num computador que não é meu, sentindo a brisa, sentado numa cadeira, de trás pra frente, nada aqui é meu. E eu precisava que alguém me dissesse O QUE é meu!

Procurei então uma resposta: fui caminhar sozinho, porque junto dói esperar...

De fato não há, realmente, alguém que me faça esse favor. Sequer alguém que me encrave um punhal, ou que me ferva o sangue nas veias. Não há esse alguém e, até sob efeito da mardita, eu acho, eu não encontro equivalentes. Mas quem não se sente sozinho às vezes. Às vezes que o sono não vem, às vezes que você cai, às vezes que você erra, às vezes que você fala sozinho, às vezes que o ônibus te leva e não sabes o porquê, às vezes que você canta, esperando ser para alguém. Inda mais com minha maravilhosa voz!

Mas é fato que eu não procuro mais tais substantivos. Quero mesmo é adjetivos. Algum dia vou precisar muito deles. Até que "as pessoas grandes" possam me entender.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Ouvindo: Sweet Dreams - MM Lendo: sobre Tengwar Escrevendo: parte #97 dos contos solarianos (eu acho).

Embora não muito disposto a escrever, o faço pela plena necessidade de fazê-lo. Assim está sendo com a grande maioria dos resquícios dos contos solarianos que estou organizando. Eu mesmo não me encontro nessa pequena bagunça, mas estou até dando conta do recado.

Prefiro saber de tudo, onde e o por quê, que nadar sem objetivo.

Achei uns intervalos preciosos para o entendimento de alguns períodos. Alguns estão tão corretos que aparentam ser modelo para outros. Acho que datam de 2001. Posso, assim, aproveitar a narrativa e as datas para criar sobre Mantéteh, ou dar algumas explicações mais elaboradas sobre o norte de Ninfur, e as Samah Tôla. Eu vi umas anotações, e me lembrei de outras, sobre A Guerra, algo que falava de que os calendários (não me perguntem quais, até pq não saberão sobre o que estou falando) eram orientados datando esse evento como o início da civilização "moderna". Se isso for válido, como poderei descrever os papiros tão estudados pela escola de Glimm? Vou ter que alterar novamente, mas ainda estou me esforçando para compreender o que se passava na minha mente àquela época tão fértil, quando criei a pasta da própria era da Guerra.

Bom, mas antes que isso se torne um relatório, digo que cada vez mais estou sem paciência para catalogar... Solari está me dando algum trabalho que deveria estar sendo somente meu passatempo, um aquecimento prás leituras da facu.

E falando em facu, hj tem Francês, e falando em Francês, tenho que criar mais sobre o léurico. Ahhh meu Deus! Tô ficando doido!!!

Que merda: meu nariz tah sangrando de novo!