quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Lux Distante

Eu estava tão distante, achava ser necessário. Quando minha velha mania de pertubar o status quo começou a se manifestar, eu parei. Eu tinha e tenho que permanecer no alfa, sem maiores explicações. Sinto que há uma grande mudança a caminho, mas também um (círculo) vicioso pela frente.

Está difícil ficar sem internet, sem notícia dos amigos, distante das pessoas que eu amo e não suporto, rs. Quando me dou conta que é noite, eu durmi com a mente nublada em pensamentos. Será que estão bem? Para onde vão? Será que posso ir com eles?

Minto pra mim que está tuuuudo bem, que não há nada acontecendo. Dou o braço a torcer numa tentativa de piorar mais as coisas (pois não melhora). Eu não olho mais nos olhos de ninguém, nem na frente do espelho. Está tão difícil. Me sinto tão distante. E não é aquela distância tangível com os olhos que a Flora por anos me pertuba em lembrar, mas a distância de sabê-los, de censurá-los, de absorvê-los. Eu me senti sozinho, e tão somente eu.

Quando é, meu Deus, que umedecerei minha boca?
Cheers!