sábado, 31 de maio de 2008

Verdades Mundanas II

Pois então, Flor, abandone a esperança...

e veja quantas verdades a matarão!

(Isso é um convite, rs. Obrigado por comentar)

Cheers!

Verdade Mundana

Flora, eu não vou responder aqui como se somente você tivesse manifestado opinião sobre o post "Roundabout", traduzindo, Carrossel, apesar de ter sido a única a comentar publicamente. Muitas pessoas tiveram a sua mesma reação, algumas até longe das minhas intenções, outras cegamente próximas. Por favor, responderei a todos.

Chama-se Carrossel porque é verdadeiramente o círculo vicioso. Dizer que preferimos a verdade é a atitude mais esperada por muitos, mas é viciosamente ignorada quando, oportunamente, somos confrontados a ela. Quantos vocês conhecem que assumem as consequências da verdade? É muito mais fácil selecionar as verdades a que nos sujeitamos do que vivenciar todas elas. E é por isso que eu digo que preferirão a esperança, pois ela sim é que não nos sujeita a escolhas difíceis, mas escolhas cômodas. A esperança porque as pessoas estarão para sempre esperando dias melhores, melhores salários, mais alegria, o amor verdadeiro (olha a verdade aí...), o sucesso, a fortuna. Algum de vocês já leu Pedro Pedreiro, do Chico Buarque?

Quando o Chico Buarque fala que "E a mulher de Pedro está esperando um filho prá esperar também" ele fala exatamente do que eu tentei, humildemente, falar. A família de Pedro só tem a esperança, porque trabalhar gera esperança, o trem também, e o carnaval também, e a loteria, e o filho que vém, ou a morte, ou a oportunidade de voltar pro Norte. A letra fala disso. Não é a verdade dos fatos que alimenta aquelas pessoas, mas a esperança de que tudo vá mudar.

Um dia bastará a esperança. A verdade não será tão mais importante. Ninguém suportará encarar a verdade se tiverem somente a esperança. Porque ela morre por último, porque ela é motivação, porque ela primeva.

Qual a verdade de vossos corações? Respondendo individualmente, sem citar nomes: quantas vezes tu se sentiu verdadeiramente alegre convosco? Quantos anos mais tu esperarás por respostas? Quando terás coragem de assumir a ela? O que queres se não abandonas o passado e vive o presente?

São perguntas difíceis. Não a todos. Mas difíceis. E eu sinto que é comum a todos a esperança de que as coisas mudem, ou que o tempo volte pra que tudo seja como antes, ou que tudo isso acabe num passe de mágica. Portanto, não queiram a verdade. Não ela. Prefiram o bom senso, a esperança.

Enjoy!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A metade e o meio

Eu farejei uma história nova, uma daquelas que deixam as expectativas em polvorosa. Não era exatamente uma grande história, daquelas que fazem a diferença na vida de uma pessoa, ou daquelas que marcam o romance de alguém, que não saem da mente da pessoa. Não, esta era uma história diferente, era mais real e menos absurda.

Ah, mas logo eu que não tenho muito tato com sorrisinhos falsos e caras pouco amistosas! Eu estava incubido de reunir todos os detalhes, os fatos e formar a tal história. Esse processo é, assim, em seu começo, algo fantástico. Daí eu me perco. Produzo mais quando estou motivado, e dada a tenra hora da madrugada, motivação era algo impossível, mas inabalável. Fui ao máximo adiante, e realizei boa parte do que me propus.

Sereno e ao mesmo tempo irriquieto, as primeiras palavras foram bárbaras, e, ao longo da longa conversa, toda ela foi se esticando, e diversos assuntos permearam o tema central. Eu estava todo paciente, e a história se mostrava merecedora de toda a minha atenção. Eu não queria perder nem um instante do relato. É excitante encontrar alguém tão grande orador. Aprende-se mais por tanto!

Longa vida ao vinho!
Cheers!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

"Ensaio sobre a cegueira"

Agora que eu decido curtir o encurtamento do curto período que passei contigo, você me vem com frases de efeito e poesia? Eu até acharia desnecessário, mas eu não perco minha curiosidade e prefiro entender isso como "algo interessante", ou "observável", indiferente aos seus caprichos. Daí você me vem com a letra da Legião...

" Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo
Agora mesmo"

...parecendo a mim que sequer leu ou desconhece outra parte da letra que diz...

"Até bem pouco tempo atrás,
Poderíamos mudar o mundo,
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo,
De não sentimos dor"

...numa prática parecida à da Filosofia quando confrontamos nossas idéias. Então eu percebo seu maior esforço, sua pseudo-ideologia machista que diz "conquiste as fraquezas dele". Eu até me permitiria fingir estar funcionando e ir pra cama com você umas duas ou três vezes e, viril, abandonar você por causa de qualquer outra. Aliás, não é qualquer outra! Mas eu não vou fingir. Só esperarei o momento certo pra escrever novamente as poucas linhas que eu realmente dediquei a você, afim de tê-la na lembrança... e esquecê-la numa de minhas caixas de sapatos.

Não fique se perguntando tantos porquês. Eu faço as escolhas segundo os meus princípios, e longe de dizer que você não os tem, de nós dois eu sou o que os mais tem! Eu não fico na expectativa de vê-la tentar acenar para mim depois que você ler este post, só te acho merecedora de tentar outra vez uma coisinha chata caída em desuso: a compaixão por si mesma!

E se eu for mesmo tão cruel quanto publicam por aí é por dois motivos. O primeiro é porque o mundo me moldou assim para resistir a casos como você. O segundo é por opção de ataque. Não diga, como fazem os outros, que você está sendo humilhada por mim. Sozinha você sabe mais que todos eles juntos da verdade toda! A diferença é que eu não abro excessões, eu tenho o cuidado de não dar razão para o que falam.

Preserve-se!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Roundabout

A dez anos atrás:
A grande novidade era saber que eu estava me tornando um homem responsável. Procurava dar um sentido mais sublime às coisas que eu realizava. Realmente eu estava me tornando um pouco mais sábio, depois da morte do Paulo, e mediante inúmeras reflexões diárias eu libertava minha mente da adolescência meteórica que eu tive. Eu era mais intenso com os meus sentimentos. Acreditava que amar ainda era possível segundo meus princípios...

Hoje:
Princípios? Não há muito o que pensar de mim. Eu só me tornei tão burocrático com os caminhos do coração por que não vi tanto sentido nas coisas que eu realizava. Eu estou cercado de um mundo que tirava minhas forças com atitudes plenas de sarcasmo, crueldade e intolerância. Realmente eu me tornei uma pessoa amarga e pessimista, e a sabedoria acumulada é vítima de piada entre os meus. Reflexões diárias? Não, elas me fazem chorar! Cultivar sentimentos em terreno tão inóspito é uma loucura inadmissível. Eu me sentia exposto sempre, como se tivesse as vísceras expostas, e corria o risco de morrer...

Amanhã:
Sim, quem sabe o amanhã. Eu não daria nada pelo meu futuro se mesmo as minhas atitudes fossem consertadas. No futuro as pessoas não vão querer a verdade, elas só quererão a esperança. E isso me parece tão triste! É só você conseguir apurar a capacidade cognitiva das pessoas que você não precisará contá-las as verdades do mundo; bastará a elas um pouco de esperança, e, para os mais afortunados, um pouco de aventura. Eu vejo pro meu futuro um caminho tão longe da verdade... é que o futuro trabalha na esperança da mente da gente.

Load your guns!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Não leia!

Considerando as possibilidades, eu refaço agora um caminho muito conhecido. Ao final dele eu não tenho mais surpresas. O mundo se torna a rotina que eu tanto odeio. Deixar uma trilha de pedaços de pão, ou desenrolar um carretel durante o caminho. Alternativas não são muitas, mas não falta disposição. Até que eu lave toooda a louça e deixe a preguiça de lado...

Agora respondendo às leitoras gêmeas... sim, o Escudeiro da família subentende-se que seja o filho varão, então é o Pedro sim. A festa foi tri, e já vamos ter outra. Indiscrição é uma palavra que não cabe, apesar de ser uma palavra odiosa... mas eu tava mesmo era com vontade de gritar pro mundo; se eu publicar na Veja eu aviso. Cobertor é super necessário, assim como toalhas numa sauna não é?

E Laura, quem disse que eu não cito você aqui, Laura? Isso não é verdade, Laura, e qualquer um poderá ver, Laura, que eu cito teu nome e quem você é para mim diversas vezes durante o blog, Laurita. Até tuas pernas estão no meu blog, Laura, e você tem coraaagem de surtar comigo, crazy lory. Isso não se faz com um tão dileto amigo, Laura Valls, mesmo que você tenha esquecido o quanto eu TE AMO, Laura! E nunca mais diga que eu não lembro de ti, tá bom Laura? E Laura é um bonito nome... Laura... Laaauuuraaaaa... rsrs...

Cheers!