sábado, 26 de dezembro de 2009

Idílio

Mais um ano se acaba, mais um ano começa! Adeus 2009, olá 2010! é tão bom quando termina algum ano, pois, assim lembramos daquilo de bom que fizemos e de tudo que lutamos, e lembramos que agora podemos comemorar descansando! O bom disso, é que nós já fazemos planos para o ano que virá, e entraremos prontos. Meu nome é Dead, e hoje vou escrever este post, por causa da ausência de Yabukishin, mas garanto que farei um bom trabalho. Para eu que sou estudante, o meu ano de 2009 foi marcado por estudos, e preocupação com formatura de 8ª série. Para os adultos, a sua preocupação foi de trabalhar e ganhar seu sustento e ser feliz com sua família. Mas agora, é momento de esquecer o que passou, o que aconteceu, e pensar no que vai acontecer, que é o mais importante! Natal, Ano novo, são festas bem felizes que reúnem a família, pra comemorar a vinda do ano que vem, e celembrações católicas. Essa será a última postagem de o Odioso Yabukishin, mas não se preocupem, ano que vem, continuaremos a postar, eu (Dead) e Yabukishin. Um feliz 2010 para todos, saúde, paz e prosperidade.

Cheers!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vivo

Os ventos me levam cada dia mais longe, mas ainda há aquela nuvem cinza que insiste em trazer o passado à tona. Não posso deixar de viver. Ao seu toque eu me sinto vivo...

Contando os dias para salvar-nos!
Cheers!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Há uma Lua nos teus espelhos

O estímulo querido, a sempre equidistante forma de se aproximar, talvez uma leva de outros olhares, o significado dos sentidos; és uma mistura de fino retrato com felizes destinos. O caminho é tão cinza, e me lamento, fatídico enfado dos outros que não compreendem que, alhures, é que nos danamos. A perfeita sinestesia, longos caminhos elementais, nos sentidos sempre acesos, nos corpos sempre alertas. Ah, os sentidos, todos borrados, compassos complexos que enganam, perceba, não deixam a razão assumir o controle.

Havia dentro de mim a poeira. A longe imagem de um fruto apodrecido, dos mais alvos e finos galhos, sob a qualquer luminância do sol. Ao meio dia de minha vida, eu penso, eu era agora a pouco uma videira. Eu penso, eu penso. Sempre calada mudança, sempre matreira chance de se transformar. E vi a receita da mudança em olhos de lua, que como toda a lua, tem seu lado escuro.

Eu ainda não conheço seu lado escuro, respiro quente vapor das noites, inebriante cheiro, ah mas que engano, inebriantes cheiros, há mais de um! O célere desejo de possuir a mim mesmo, então eu acho o espelho tão atraente. Olho no espelho de sua alma, novamente, o encanto recai. Conseguir resistir, é forçoso! Se respondem a mim, alegria que me toma conta. Saldo salgado pela vitória inconteste, só há o pulso, e mãos, e cheiros, e olhos, e boca, e gosto, e toque e...

há algo privando minha razão de controlar meu corpo!
Cheers!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A recíproca dantes verdadeira

No fundo dos olhos dela, a sombria raiva. No fundo da minha alma, alguma dor inacabada, irrecíproca. Eu faço sacrifícios, e de mim eu conheço a força, mas e da alma dela...

Cheers!

sábado, 7 de novembro de 2009

Representa para mim?

Não é a busca pela perfeição, é somente uma disciplina que norteia meus atos, algo que, imagine, está sempre se auto criticando, umas regras de velhas sortes que ainda dão certo. Eu não busco a perfeição, eu busco a realização. Eu não busco a idealização, eu busco a noção exata do que tenho, se possuo e o que possuo. Edifico passos possíves ao passo das palmas que ecoam ainda desde aquelas velhas cantigas cantadas nas juninas de minha infância. Eu busco edificar lembranças. Eu, não busco a perfeição. Eu não me perco. E não quero que te percas.

Eu faço escolhas mais difíceis agora. Não são opções difíceis a fazer, mas o modo de toma-las é que torna tudo complicado. Antes de pensar em mim eu tenho que lembrar do espelho. Após ter aceito, eu só posso pensar nos meus, e em suas difíceis escolhas. Eu faço escolhas mais difíceis agora.

Eu não me perdoou!
Cheers!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

As ondas que vibram

Eu nunca mais havia sentido meu coração pulsar desse jeito. A vida está me presenteando com surpresas incomuns. Mas, é tão difícil continuar?
Cheers!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para você

O amor alcança limites que pareciam inalcansáveis. O amor supera barreiras antes intransponíveis. Ele eleva minha frequencia cardíaca, é totalmente instável, contrariando minha autocrítica, a arma mais poderosa a favor da minha ansiedade. É o amor.

Ela veio assim, devagar, me conquistou suave. Olhos nos olhos, sempre inquietos, às vezes uma porção dentro dos meus, às vezes tão distantes. E eu não via o que era certo, mas sabia o que eles diziam. Fez nascer vida no deserto árido. Trouxe chuva ao recanto onde não há eco, mas só poeira e dor. Então eu me convenci, havia estado muito tempo no frio de longas noites...

Ela veio assim, devagar, me conquistou suave. Ela tem medo, ela tem dúvidas, eu sei, eu sei. Já não diz os tão bem preparados "nãos", mas agora os tão fáceis "o que foooi?", e se faz de menina. Não, ela não é só uma menina, há uma mulher! E me faz tão feliz. Ela me faz feliz, e começa a ver isso, começa a aceitar isso.

Há algo nos olhos dela. Há algo nos olhos dela. Há algo dentro de mim que...
Cheers!

sábado, 31 de outubro de 2009

Hoje não!

Hoje eu queria escrever só palavras doces, mas não vou. Apesar de meu coração estar sereno e feliz, há algo agora que me preocupa. E não, este blog não trata de certos assuntos.

Talvez amanhã...
Cheers!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mecânica

Ela sorria tão singela, e parecia carregar consigo uma felicidade maior que seu corpo. Simples modo de levar a vida, mistérios fundados nos olhos, uma sempre marcante expressão de seriedade, talvez uma má expressão de minha parte, óculos, e o franzir da testa. Dizer coisas ao ouvido, receber afago imediato. Ela só me diz não! Ela só me diz não!

Parece enternecida pelo alvo sentido do muito gostar, mas são só palavras. Haveriam outras palavras? Eu perco o caminho dos meus olhos. Meus olhar encontra o dela. Eu a olho nos olhos, quanta bravura, quanta covardia. Ela só me diz não! Ela só me diz não!

Eu só queria, da minha vida, um porto seguro nos olhos dela...
Cheers!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A energia do coração

Um novo amor está começando...
Cheers!

sábado, 24 de outubro de 2009

Parabéns, Mãe

Ó Mãe
mãe feliz e bela
hoje fazes do meu amor
a sua festa.

Parabéns Manaus!
Cheers!

Pesadelo, O

Eu sou uma árvore seca, plantada num árido deserto, cercado de folhas secas, e mato queimado pelo sol, distante léguas da civilização pulsante, acreditado da renovação da vida, curto verão, longo calor. Eu sou uma árvore seca que nunca dará frutos, plantada numa árida ilusão, cercado de deserto e distante léguas da renovação da vida...
Cheers!

Ainda mais longe do pesadelo

Eu sou uma árvore seca, plantada num árido deserto, cercado de folhas secas, e mato queimado pelo sol...
Cheers!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Longe do pesadelo

Eu sou uma árvore seca...
Cheers!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O lenço para a moça

O suspiro lento da moça, um afago, retiro um lenço do bolso e enxugo as lágrimas dela. Naquele momento todos ali, naquela praça escura, eram meros personagens cinzas. Ela tenta se recompor, mas não consegue. Entrega-se ao choro. E eu me dano dentro de mim, odeio ver cena tão triste. Tento alcançar a mão dela. A esquerda, ela esquiva, a direita, ela esquiva novamente. A quem olha parecemos um casal brigando. Mas há no universo uma razão para tanto lamento. E essa razão não sou eu.

Eu sempre desejei a quem me faz feliz o triplo da mesma receita. Desejo estar sempre solícito quando desta alcunha de amigo, ou apenas presente quando da de companheiro. E ser justo me parece ser tão mais nobre. Mas ali, naquele momento marrom, onde o cheiro da pele dela mudara tão repentinamente, a nobreza não vestia seus saltos. Era tão plebeu chorar em público. E ela desabara a chorar por injusta razão. Razão que eu ainda não conhecia.

Sondei-a com minha perguntas. Eram doloridas demais. Não para mim, mas as respostas. Eu sou um ser sem coração que percebe o coração do outro. Eu sou a águia que não pousa antes da boa caçada. Eu sou um insensível. Passo a cobri-la com meu corpo, afim de esconder seu pranto. Ela somente responde. Era mais fácil esconder, que saber da razão. Então ficamos lá, como um casal que briga, abraçados, como um casal que termina. Termina. Só.
Cheers!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do Príncipe

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Aonde eu estava

Eu não estava ali. Não exatamente ali. Havia somente um corpo lá. A mente voava ao vento dumas lembranças bem escarninhas. A alma vagava por um oblíquo destino. Eu não estava ali, suportando aquilo. Eu estava em vários lugares...
Cheers!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

À Flora

O príncipe aprende com a raposa que ele é rico de uma rosa, que o cativou. Então ele vai às demais rosas.

- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

Conhecida esta verdade, a raposa ensina ao principezinho a maior lição que se aprende quando se cativa um outro ser.

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

O essencial é invisível para os olhos, repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.

Essa é a maneira que eu aprendi que eu também sou rico de uma rosa. Uma rosa não, uma flor. Uma flor não, uma Flora! Que no meu íntimo é rainha de tanta coisa. Que no meu coração vive. Uma Flora que me cativou, e por quem eu serei eternamente responsável...

Parabéns por mais um ano, Flora da família Valls!

Cheers!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Transliteração densa

Achei que o amor fosse um eco guardado num pote, no alto da prateleira esquecida daquela sala mais longínqua de minha mente. Não havia fuga. Não haviam termos usuais. Era mesmo o amor ali naquele pote. A barganha havia sido descoberta. Mas a lascívia está num pote maior. O que fazer?

Garanto sermos noite por todo os dias. E quando passeia a luz, os outros se escondem. Coração de pedra, é o eco, é o eco. Coração de pedra. É o eco, o eco, o eco, o... eco...

Cheers!

Boyfriend

Acordei ao seu lado, vi no cinzeiro os rastros da noite anterior. Estavam pelo chão papéis, peças de roupa, um violão, copos com a numeração raspada e uma vergonha na cara abandonada, pândega. O calor era insuportável. Olhei para o outro lado e vi uma janela fechada. O corpo pesava, acho que o vinho me escravizava, e nem meu olhos queriam permanecer abertos. Me voltei para o teu lado e vi que teu cabelo era mais claro que eu pensava. Duas covinhas ladeando uma boca pequena e carnuda, uma tez firme. Restos de maquiagem de noite. Meu corpo ousava me desafiar. Eu não podia levantar. Segurei em tuas ancas, aninhei-me no teu colo suado e fechei os olhos...

Uma hora depois nós acordamos. Custo pela noite: 80 reais.

A transa foi boa, se os sintomas persistirem, eu deverei ser consultado.

Cheers!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Viva!

Viva pela droga que consome teu dinheiro, pela marca que a prostituta deixou no seu pescoço, pelo roubo dos seus sonhos, a troca do útero pelo depósito no banco. Viva pelo abraço do falso amigo, pela viagem da amada, por um trocado dado ao mendigo alcóolatra no sinal de trânsito. Viva pelo o que você sabe, pela última palavra numa discussão, pela virgindade perdida, pela perda, pelo sono.

Não evite perder. Perca sempre que puder. Há perdas melhores que qualquer ganho irreparável. Há ganhos que nunca serão tão bons quanto uma boa perda.
Cheers!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aquarela

Nada está azul. A paleta de cores perdeu suas cores quentes. Escorre o guache pela tela úmida. Eu ainda vejo seu rosto quando fecho os olhos. A pintura está assumindo os tons do cinza, novamente. Não é um retrato, tento te pintar como uma distante e crível porcelana frágil. As cores quentes realmente fazem falta. As cores frias não tem o azul.

O jeans te falta. Uma calça de outro tecido. Uma nova cor. Mistura, mistura. Obtenho pouco mais que os tons necessários. Te visto.

A paisagem ficará sombria com tão pouca luz nas cores. Ah se eu não tivesse o branco, melhor seria se fosse noite. Mas a lembrança é um fim de tarde. E fins de tardes são quentes...

Derrubo água sobre você, diluo os primeiros traços. Busco a exata forma de seu rosto romântico. Pincéis, sombras e notas baseadas nas músicas do fundo de minhas lembranças...

O sol se pôs, mas amanhã ele virá. Amanhã é tarde. O amanhã já se pintou. O futuro é de tintas de cores frias. Frias.
Cheers!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Filme no retroprojetor

Eu noto que as flores estão voltadas para o sol, exatas almas pensantes, ocupadas colhendo uma luz demasiadamente forte para os meus olhos. Eu não sigo mais pelo jardim, mas pelos espinhos do entremeio da realidade, o desejo e o sonho. Meus dons dão más notícias, e de novo. Num outro dia, más notícias, e tudo se repete, numa repetição de novos pesadelos que jamais se repetem. Trato da trilha somente os pés, que me avisam: já estivemos aqui!

Eu noto que o ar está diferente, as cores bruxuleantes do final da tarde, meu olhos veem o que está próximo, e somente o que está próximo. Mais de um século se passou dentro de mim, e a sensação é de que nada evoluiu. Ah, eu estive errado por tanto tempo! Não me dei a noção do tempo, mas somente das consequências. Errado como um garoto que brinca com fogo. Mas o fogo me queima, já me queimou outras vezes.

Outrora eu não sabia...
Cheers!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vida nova, Solari

Estão germinando em mim novas histórias, um novo material sobre Solari. A cada dia o pandemônio deste universo me canta histórias, epopéias e tragédias. Muito toma forma, e a minha imaginação libera novos capítulos, sempre da forma caótica, com suas nuances.


Realmente um novo tempo!
Cheers!

True psychedelic advertising II

nemA.
.olam a son arebil des
;menoitatpmet ni sacudni son en tE
.sirtson subirotibed sumittimid son te tucis
,artson atibed sibon ettimid tE
.eidoh sibon ad munaiditouq murtson menaP
arret ni te oleac ni tucis
aut satnulov taiF
.muut munger tainevdA
.muut nemon rutecifitcnas
sileac ni se iuq, retson retaP

True psychedelic advertising I

.nemA
eartson sitrom aroh ni te cnuN
subirotacep sibon orp arO
,ieD retaM, airaM atcnaS
suseJ iut sirtnev sutcurf sutcideneb tE
mucet sunimoD
anelp aitarg, airaM evA

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Flores do mato

A razão silenciou diante teus olhares, o corpo era todo obediente aos teus toques, meus olhos falavam e a boca secava frases disputadas. Sim, as palavras disputavam nascer e te ver, na luz daquele encontro. E o meu coração estranhamente pulsava. Eu era todo feliz. Uma felicidade plena. Uma felicidade compartilhada.

Eu senti teu ar, a tensão do que me contavas, vi os raios de sol nas tuas palavras, e a singela vida que me presentavas. Eu desejei que aquele momento nunca acabasse. Desejava saber mais, mas essencialmente sentir mais tudo aquilo. Meigas palavras, meigos olhares. Eu havia parado de pensar em mim, eu havia perdido algumas coisas. Perdi o medo de olhar nos olhos. Sim, não. Eu havia perdido o medo de olhar nos olhos, e de deixar-te olhar nos meus. Queria que visses o meu espelho d'alma. Desejava ser descoberto.

E agora eu desejo te descobrir...
Cheers!

sábado, 3 de outubro de 2009

O menor mal

Nunca mais desista dos seus sonhos...
Cheers!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Luz chegou!

A luz se aproximou, mas meus olhos já estavam prontos para ela. No meu íntimo eu pensei que eu havia esperado por tanto tempo, mas um sentimento rogou dentro de mim a minha brevidade, e a minha serenidade. Eu lacrimejava como um pequeno que ganha um presente. Um rico presente, com sua caixa bonita e laço largo, daqueles que se tem cuidade em abrir. Por que agora eu acreditava que seria diferente? Por ter saído do longo caminho, eu aprendi que não havia ficado parado, mas caminhando; a paisagem é que era a mesma por muito tempo!

Eu invoquei as trevas por muito tempo. Suas teias macias e frias demoram pra desgrudar da pele. Tanto a se construir, refazer, reaprender, realizar, repensar. Talvez uma das Graças me visitassem, e contasse uma de suas histórias. Mas mesmo assim eu expurgava o que não tinha nome. Só a luz libertava-me. Só a luz elevava-me à alegria de antes. Mesmo com histórias, eu já havia habituado meus olhos com a luz. E a luz está invadindo minha alma. A Luz está em minha luz.

Cheers!

sábado, 26 de setembro de 2009

Novus Lux

Havia uma trilha muito longa até a luz. Um caminho ladeado por árvores semfolhas desfolhadas, como no outono que nunca havia vindo. Das rosas eu só sei que elas estavam ocupadas com seu próprio brilho, nos almiscarados vales do sonho. Só por ser só, eu me preocupava. Havia ficado velho por muito tempo, era o momento de mudar. Plantei-me a caminhar, por ser muda nova a crescer, era necessário fenecer primeiro.

Preparo os olhos para o período de luz. Saberei que será o lume novo que tanto busquei na vida, e que já havia desistido de procurar. Eram o que diziam os sonhos insistentes. A nova boa nova das novas expectativas, medroso meio de dizer "apaixonado". Pela vida, pela vida, pela luz. E eu ainda nem a conheço...

Como pode um coração conhecer a luz sem tê-la visto, somente sentindo seu calor?
Cheers!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Por detrás do que se esquece há...

Revirando velhos cadernos, vi os restos mortais do ser que eu já fui um dia. Alguns traços, outras aberrações e velhos fantasmas. A viagem àquele passado parecia anunciar uma noite longa, e era tão mais breve em meus pensamentos. Na verdade tudo parecia um longo anúncio de longa data, onde o amor e apego àquelas coisas velhas clamavam por seus tronos em minha memória. Como se eu ainda desse ouvido aos caprichos de horrorosas metáforas atordoantes.

Sim, eu voltara ali para provar do velho veneno. Desejava saber se minha mente ainda adoecia ao sabor daquela peçonha. A minha velha peçonha. Uma reação tão natural quanto querer saber se o fogo ainda queima quando se põe a mão nele. E eu não estou ficando louco, só estava me testando. Por muito mais que a esperança pode supor, por tudo isso, eu devo estar preparado. E a minha sorte é saber que a velha peçonha, aquele veneno que a anos eu destilei, está sem força. Então eu penso no limbo.

Ah, o limbo. De onde eu tirei tais velhos cadernos venenosos. Que eu saiba o limbo já foi maior. Hoje é só a vaga lembrança. Aliás, é depósito de poeira, das aranhas, do meu velho hábito de revisitar. Ouço velhas canções, vejo velhos momentos congelados em papel brilhoso, velhos que hoje estão muito mais velhos, e novos que se tornaram velhos. Sim, todos congelados, no limbo, em papéis brilhosos, dentro de álbuns bolorados. Mesmo assim eu mesmo não me sinto um velho. Só me sinto. Só.
Cheers!

No outro dia, a realidade

As crianças esperando no carro, um buquê de flores amarelas, uma grande expectativa. Um grande jantar, luz branda, música lenta. Ingredientes de um sonho açucarado, com a cobertura doce dalgum doce bem melado. Argh, como eu odeio floreios!

Ordem: Primata. Espécie: Homo sapiens sapiens. Aliás, nem tão sapiens assim...
Cheers!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lentes

Saindo da caverna, a luz era demasiadamente dolorida aos olhos. Mas como pode a luz trazer dor?
Cheers!

A avalanche

A ressaca que aquela chuva me causou, ainda sinto que o calor invade meu coração, sempre a mesma cor nascida do lume cardíaco, o ocre. I don't want to call my friends / For they might wake me from this dream, é a frase que me vem a mente neste instante. Lentamente eu cedo, cada dia melhor, sem nenhum medo. Então pareço estar alegre.

Uma alegria que toma conta, que deixa o rubor para trás, então eu não conheço mais desafios maiores que eu mesmo. Há uma conspiração permeada de riscos que controla tudo isso. Uma conspiração orgânica, uma batalha sem vencedores por interesses campeões. Cartas, papéis de carta, canetas, tinta e milhares de palavras. Os livros passaram a ter sabor. Viajar nas histórias agora é a garantia de felicidade. Outrora me dizias...

E é no âmago de velhas letras, em velhos papéis, que eu encontro o alento para a avalanche. Um canto tão maior que toda a minha preocupação mundana, racional e cruel. Mágicas palavras que me condenaram no passado, e me libertam agora, no presente. Sim, o futuro ainda não chegou. Está custando para dar notícias, e eu já me encontro tão ansioso...
Cheers!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da Magia

Imagine que a magia está nos olhares, nos lábios, nos gestos das mãos. A magia nos rodeia, por um círculo de atitudes, de fatos, de repetições, e da quebra dessas mesmas repetições. A nossas ligações com o mundo, tudo isso é parte da magia ativa do mundo, embora não reconheçamos em nosso dia a dia.

O amor constrói, a paixão destrói.

Cheers!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Da Aurora Doutro Dia

Os espaços vazios estão sendo preenchidos pelo novo sangue. As coisas começam a ter cheiro, como quando a mente se lembra de que se é ser vivo quando o ânimo retorna. Há um amor no ar, uma trilha, uma presença, uma harmonia. As horas não passam, os ventos sussuram nos meus ouvidos. A casa também não está mais vazia. As horas não passam, insistem.

Aquelas dores egoístas, dores marrons, estão sumindo. Melhor, estão sendo substituídas. Viro aquela metamorfose ambulante, nasço de novo, o sol de novo, a lua me olha. Espasmo de uma nova vida que virá. Está vindo. Só não está aqui ainda porque precisa resolver umas coisas por lá, mas vem. E da aurora eu consigo retirar o novo dia.

Os espaços vazios estão sendo preenchidos pelo novo sangue. As coisas começam a se arrumar. Sentidos aguçados. Coração, ah, o coração!
Cheers!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Gotcha!

Eu achei que o amor estava numa caixinha lá no alto daquela prateleira que eu havia esquecido. Mas não, ele estava solto, feito um gato, sorrateiro...
Cheers!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Esquadros

"Nunca sou bom o suficiente..."

Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o nome, e raios rápidos e a chuva, neblina do dia. Inspira a que todo dia sorria cada vez mais, o lapso daquela alegria, tardia, novamente nova hoje, mais.

Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone, cantando Bach e os seus, acordes sonoros daltos sons. E meus amigos, cadê, eu me questiono, do frio do meu âmago até a luz das estrelas mais altas do céu.

Outrora já diziam...
Cheers!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brevíssimo

Tomado por novas idéias... absolutamente triste com o vento, e felicíssimo com as circunstâncias...

Cheers!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

15 anos

Maravilhosa. É essa a definição do aniversário da minha futura afilhada Ranna Kelly e de seu avô Walmir, dia 6 passado. Ambiente familiar, muita comida, convidados, alegria, festa bem decorada (eu tive minha participação, sim, sim). Os aniversariantes estavam radiantes, e numa festa assim, sempre há muita participação dos familiares. Os presentes sempre em dobro, sorrisos e abraços. Me orgulhava estar ali, e ver a felicidade daquelas pessoas que amo tanto.

Dia a dia maravilhoso, as meninas sempre, hum, comportadas. Aquelas conversas cheias de mistérios da Rê, os dilemas da Mari, o bom humor da D. Ray, tanta coisa. Já dá até saudade. Desde cedo a alegria pela casa, as brincadeiras, os cachorros, a arte do Rafa, o Ruan contando histórias. E eu pensando em quem não pensa em mim. E sentindo a ausência da magrela da Rai. Tanta coisa, tanta coisa. Festa assim é realmente uma celebração!

No comecinho da madrugada o Fecani. Cidade grande, trânsito caótico, muuuita gente nas ruas. Bebida, agitação, mulheres e música! Não era um show de rock, mas bombou, rsrs. Parecia o sambódromo de Manaus em dia de festa, dada a proporção da festa. E olha que me disseram que nem estava muito cheio! Imagina aquela festa maior então! Deu saudade da muvuca mais organizada lá de Manacá...
Cheers!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Deusa da Palavra Ainda Vive

"Nunca sou bom o suficiente..."

Canta-me, ó deusa, o fulgor da minha alma, nos dias do passado. Já não lembro de quando amava, o sentimento finito que não deixava a velha chama apagar. Canta-me a história do pouco que sou, com voz calma. Senhora! Eu mereço tanto saber o quanto fui feliz.

Senhora! Eu mereço ainda ser tão feliz? O que fazes para mim é mesmo o que eu faço a ti? Vivo perscrutando minha alma em busca da velha chama, o que me torna triste. Não a encontro, nem sequer o mísero calor. Meu amor acabou, ó deusa?

Sei que descobres para mim nova chama, senhora. Então a alegria vai habitar-me por longo, e perdida estará a lembrança dos dias do passado. E novo hábito será meu quinhão. E novos dias eu estarei suspirando. E mais anos eu perseguirei novas lembranças.

O novo, novíssimo amor!
Cheers!

The Sun I Saw

"Nunca sou bom o suficiente..."

As vezes perdido no tempo, respiro os dias antigos, novamente com a força dum touro na alma e a fragilidade da porcelana no corpo. Uma tristeza quer tomar conta de mim, e me esforço para acordar. Durmi à drogas pesadas, e os sonhos foram horríveis. O corpo todo está muito cansado. Todo tipo de sentimento, como se no passado, a ousadia me tomasse por horas...

As vezes me encontro no tempo, respiro novos dias, com força nenhuma e a vontade de um touro. Minha mente é um deserto, e meu coração é a areia. Minha energia toda irradiada por longos anos, espalhada pelo ar gelado do deserto. As madrugadas, a bebida. Os amores antigos. O novo amor...

O novo amor!
Cheers!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Sonho Das'alvas Noites

"Nunca sou bom o suficiente..."

O velho mirou bem, atirou o dardo e acertou o círculo do 60. Alegrou-se. Semana passada só acertava o 80 e quando muito o 90. Seus amigos lhe davam tapinhas nas costas e davam-lhe mais outros dardos, incentivando-o a atirar mais uma vez. Ele se achava feliz, olhava para os dardos pretos em sua mão, e agradecia pelo sucesso. Mais tapinhas e afagos. Ele mira, e acerta o 50.

Sonhei que eu era um velho abandonado, morador de um asilo poucasportas, onde corações que já estão cansados descansavam, em meio a papéis de parede igualmente velhos. Eu estava lá, tão triste e morimbundo, onde viva alma não havia para nutrir minhas histórias. Somente outros velhos morimbundos que gorjeavam horas nas varandas daquele lugar úmido. E eu me sentia deveras triste!

Ah, se houvesse, noutros tempos, a minha tão malograda sorte. Outrora me dizias...
Cheers!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Minha Viagem

"Nunca sou bom o suficiente..."

Ansioso pela viagem. Dia 6 próximo estarei em Itacoatiara para o aniversário de 60 anos do seu Walmir, pai da Renata, e a festa de 15 anos de minha adorada afilhada Ranna Kelly. Será, com certeza, uma grande festa com muita alegria. Devo ressaltar que fui eu quem fiz o convite, algo que agradou os dois aniversariantes. E o carinho especial que tenho por Ranna, e pela Renata, me fazem ficar bem ansioso. Quero que tudo dê certo, nessa celebração. De verdade!

Cheers!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Formula 8

Uma pepita de ouro, um tiro, uma família enriquecida e dois velhos amigos que não se viam a quarenta anos...

Ando mergulhado em memórias. Em breve farei algum, mas por enquanto, o que escrevo está sendo execrável. Sou muito detalhista. Mais crítico até.
Cheers!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

I can't get no sleep...

Hoje não há muito do que se tratar aqui no blog. Meu corpo está falho. Acredito estar à beira de um colapso nervoso! Não durmo a algumas noites consecutivas, e para falar a verdade estou com todos os sintomas que uma prática dessas causa em uma condição intolerável como essa. Não lembro de datas, ando meio perdido no tempo e as horas passam numa velocidade tão vertiginosa que me dá a impressão que estou mesmo desperdiçando minha vida, por ora.

Meu corpo dói em alguns lugares costumeiros, em outros nem tanto. Disposição tão pouca, a mente está realmente falhando. Mesmo ela que, no seu domínio pandemônico, se mostra incansável, está titubeando. E pareço ser tão jovem, outrora dizes...

E, para citar um verso do Faithless, na música Insomnia (bem apropriado, não?).

"Keep the beast in my nature under ceaseless attack
I gets no sleep
I can't get no sleep"
Cheers!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Sol do Meio Dia

Fiz uma promessa a mim mesmo de tentar não me apaixonar novamente. Mas tá difícil...

Embora eu saiba que quem ler essa frase acima vá fazer o mau juízo perfeito, não me perco na opiniosa questão, mas somente nos seus fatores, nos seus fatos. Ainda que por desacato, há uma porção de mim que ainda se enamora das'alvas armadilhas da paixão. Ainda que contrariando qualquer bom senso, há uma porção de mim que se arrisca aos sóis da conquista da velha chama. Então eu me sinto um criminoso. Milhões de perguntas, muitas delas as conhecidas do antigo roundabout que minha vida é.

O que se dirá de mim daqui a algumas décadas? Dirão que eu fui o mais ousado, mas aquele que não se permitiu. Me orgulharia muito poder ouvir que fui o mais insistente, mas penso que não faça a menor diferença para alguém, constar nos autos, lembrar-se disso. O livro da vida então me deixará viver tão somente nas notas de rodapé. Minha estória será sempre um nada visto com nada de novo. Então me reaproximarei da velha chama, tentando alumiar essa miserável vida.

Como pode ser o impossível? Por que luto? Por quem luto?

Ninguém...

Cheers!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Neo Romantismo

Feliz daquele que persegue seus objetivos!

Sempre pareceu distante. Quando se olhava mais de perto, era mero bicho selvagem tentando se esconder no fundo de um pote. Quando se olhava com ternura, era a perfeição de atos e palavras. E quando se notava na frente do espelho, todas as manhãs são normais. A mesma aparência.

Outrora me dizias...
Cheers!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Desconexa alegria

A gente vai se permitindo, vai rumando sem olhar para trás. É belo o caminho, bela companhia. Aquela velha chama que teima em reacender já foi pira magnífica que aquecia dias do passado. Ela, velha chama, é maior cada dia. É ela, velha chama, que causa tanta dúvida, embora não mais tão desconhecida.

De repente o velho se torna novo, dá vontade de rever os antigos, crêr nos mais novos sonhos, e tentar alcançar aquele nível de compreensão tão magnífico...

Outrora me dizias...
Cheers!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dois Resumos

Não procurei sanar nenhuma de minhas dúvidas. Originalmente elas não eram dúvidas, mas apenas pequenos resquícios da minha falta de atenção. Os sonhos cada vez mais constantes se tornam fortes. É uma luta noturna. Pouca luz irradiada naquilo que tudo isso significa. Ou então eu estou ficando louco.

O sentido original abalaria meus dias. E eles estão tão mornos! Eu não consigo deixar de sentir que deveria perguntar, mas meu instinto, aliado ao grande histórico que tenho de casos comuns como esses, me permite ir somente aonde o bom senso reina. A angústia de não ter respostas é grande. A penumbra sobre sonhos é sempre espessa. Mas impera a boa convivência. Polêmica não...

Mas há uma grande perspectiva de melhora. Os dias, esses com sol, estão reservando muita coisa boa...
Cheers!

A gratidão do mais forte

Obrigado àqueles que me deram força, pois eu não precisei dela...
Cheers!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Caminho Para Agreio

Indo pela direita, sempre adiante, os rumos foram determinados por uma extensa discussão sobre quantos dias duraria o estoque de comida. A viagem já durava quinze dia a mais do previsto, e nosso guia já demonstrava certo enfado quando perguntado: quando chegamos?

Algumas crianças, sempre elas, em nossos pensamentos estavam felizes. Como se nós não nos retirássemos, elas só brincavam por todo caminho. Eram a preocupação de nós, os pais. Embora elas merecessem, sempre que parávamos, o descanso que dávamos aos cavalos. E como que certa vez elas mesmas pediram para brincarem numa cachoeira próxima, percebemos também que o nosso ânimo estava se extinguindo.

Eles crescem, vão se aparentando conosco, e talvez com nossos pais. Uns mais, outros menos. Os meninos vão descobrindo a força, as meninas, a ternura. E isso me faz pensar que nem é assim tão difícil a arte de criá-los. Eles aparentam estar sempre bem em seus rostos, como nós aparentávamos quando da tenra idade que agora eles possuem. Isso me alegra, agora na minha ousada maturidade.

Roubamos frutas para alimenta-los. E eu não sei mais se isso pode ser dado como roubo. A viagem cansa, e a comida é pouca. Pensem, o que fariam se vocês vissem seus filhos famintos com tanto chão por andar? Vocês não roubariam?
Cheers!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu não sei do amor

Dá tempo de dormir um pouquinho, e realizar teus sonhos. Não precisaria nem do Sonhar pra ver que nosso futuro é estar sempre juntos. Somos as almas que se completam. Você sabe que sim, eu sei que sim. Vemos no espelho as rugas que conseguimos com tanto esforço, a tantos sóis. E vemos também a nossa obra prima ser exposta nos museus.

Vivos e sempre amantes, a nossa vida é a mesma, com outros coadjuvantes. A nossa vida é a mesma, com outros enredos. Sei que somos os mesmos.

Como campeões da nossa ternura, nos gostamos...
Cheers!

Sobre a Meia Passagem

Fazendo a digestão...
Cheers!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sempre é muito, muito tempo...

You think you know me just because you know my name
You think you see me ’cause you’ve seen every line of my face
You want to want me just because I say that I want you
But does it matter if anything I’m saying is the truth
You need somebody, somebody to hold on to
But this ain’t the movies and we ain’t the heroes

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

I say I want you, but when we woke up one of us was crying
You rolled over and all you said was ‘Man I think I’m dying’
Our song is over, the band of gold has been feeling like a nose
You place your bets, ’cause no one thinks they’ll lose

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

The light of love can blind you ’til it covers up your eyes
And you try to find the reason not to say goodbye
It’s the course of every sailor standing on dry land
Staring at your window with a suitcase in my hand

The night is fading, like my old tattoo
A heart and a dagger, that says ‘Forever’

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
I'm gettin' tired of talking, and I don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

Staring At Your Window With A Suitcase In My Hand - Jon Bon Jovi

Essa era a nossa música favorita. E a deixo aqui por profunda saudade de ti...
Cheers Darlin'!

Relato de Guerra #48

Era difícil manter-se limpo com todo aquele limbo, a ferrugem, a cinza que descia do céu. Sentia me realmente imundo, como se nada pudesse lavar minha alma das cenas que havia visto outrora. Nem a mais pura luz do sol aqueceria meu corpo naquele momento de treva. Pois era dela que eu estava envolvido, das trevas primevas.

A terra ao meu redor estava enegrecida. Não parecia ter vida, e meus companheiros todos mortos banhados de sangue. Uma terra que exalava o odor da morte...

...naqueles dias, Coradeh se tornou a reunião de tudo que é impuro, que é caótico.
Cheers!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Um conto desonesto

Nicanor não sabe que sua mulher o trae. Sabido somente de boatos, o corno matreiro passou a vigiar as entradas e saídas. Um cliente, um pouco mais de tempo dentro da loja, opa, seria um amante? Ele realmente não nasceu para ser corno.

As pessoas o acham tão distraído. Nicanor é daqueles que sustentam a idéia de que está tudo bem com a família, não importa a real situação. Assim ele cala a boca daqueles que o difamam. Como se isso fosse adiantar. Sua mulher o trae. Transa na cama do casal, aos gritos, sempre que o marido não está. E Nicanor está sempre cansado quando chega para perceber alguma coisa estranha. Algum cheiro. Na verdade ele só se incomoda com os boatos. Ah, esses boatos dos infernos!

Darlene era uma mulher fumegante. Fumava demais. Tinha tantos amantes que o centro todo da cidade a conhecia por sua tara. Vestia-se para o trabalho, mas trabalhava mesmo era sem roupa. Devassa. Doente. Clinicamente taxada com doente, desde a adolescência. Mas de que adianta o passado se a mensagem é nenhuma? Ninguém sabe de onde veio, mas a maioria sabe para onde vai. Quer dizer, menos o Nicanor.

Corno mesmo era o seu irmão, pensava Nicanor. A cunhada traia seu irmão com o dono de um barco que sempre aportava na cidade. Ele se deixava levar pela conversa mole da malcriada, mas morria de vontade de denunciá-la. Pobre Nicanor, achava que ninguem ia lhe dar crédito. Vivia, ele mesmo, o descrédito do povo. Ninguem o achava homem suficiente pra nada. Nem a Darlene.

Eu, pobre Nicanor, também comi sua mulherzinha, a Darlene. Eu também me lambuzei com ela. Ganhei aquilo que você nem pede. Ela deu. Deu e repetiu. Tanto que estou aqui relatando pro mundo. Obrigado pela sua cornice. Agradeço por mim, e pelos demais. Obrigado!

Joaquim

Brevíssima análise do caos

No horizonte vemos a poeira dos dias, não parecemos tão satisfeitos. Por sermos assim tão ineficazes em nossa rotineira mania de aceitar destinos, continuamos pagando antigos pecados. Antigos pecados, herdados, mandados goela abaixo. Vejo as pessoas na rua, penando em pontos de ônibus, sofrendo ao sol. Herdamos o tempo que não volta mais. Trabalhamos e mais trabalhamos.

Agora sendo mais direto. Sejamos curtos ao opinar, e mostremos o que sabemos; não há quem aguente tanto tempo calado. Tínhamos um prefeito que herdou antigos pecados mas não se confessou. Agora temos um excomungado que abriu a janela do inferno sobre nós. Santa Paciência!
Cheers!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Esquecerás ao amanhecer, povo

Os dias vão passando, na TV a gente vê a propagação da idéia de que mudamos pra melhor, dizem para evitarmos filas, como se elas não estivessem lá, e dizem que o que é melhor fazermos é justo e necessário. Somos os ignorantes ignorados.

Pesa, já disse, contra nós a acusação de sermos responsáveis indiretos por esse caos. Beiramos a nostalgia doutros tempos onde o pior era menos pior. Ficamos com o gosto de que somos mesmo sempre aqueles que, lesados, ainda ouvimos o escárnio de políticos e empresários.

Os dias vão passando, e vamos sendo o povo desmemoriado de sempre. Logo esqueceremos, é nisso que eles apostam. Uma aposta sempre bem feita, pois blefamos sempre. Aposta ganha!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nein!

A natureza altera aquilo que causa desiquilíbrio. Como podemos viver em meio a sujeira e achar isso natural. Imitemos a natureza e alteremos alguma coisa...

Antes de reclamar, arrumemos nossa própria casa!

P.S.: Bem feito pra máfia dos Souza. Aparecer no Fantástico não é nenhuma humilhação. Humilhação seria passar no Canal Livre. Contudo, punição que seria bom, não virá!
Cheers!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Easily

"The story of a woman on the morning of a war"...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Factum negantis, nulla probatio est

Que o povo prova sua ignorância toda eleição, isso já é comum, mas o que ocorre em Manaus é uma lição de apatia pro resto do mundo. Nosso sistema de transporte público é um caos que o coletivo alimenta ano a ano. Jogos políticos que por meio de manobras só dão vantagens cada vez mais largas aos empresários, esses sim, os naturais interessados no quadro que se apresenta.

Lá vai mais um aumento. É inegável que o retorno será nenhum, ou, se preferirmos ser menos racionais, retorno mínimo. Com a parcela de culpa dividida entre Poder Judiciário, Poder Legislativo e Poder Executivo, o preço da passagem de ônibus está se tornando praticamente um dos itens da "cesta básica", um luxo digno de entrar naquelas contas que fazemos no começo do ano para não perdermos de vista nosso orçamento. Somos forçados a pagar por algo que sequer nos dá um mínimo de garantias, digamos, de vida. Quem aí não concordaria que é crime a não garantia do arbítrio de ir e vir?

Pior do que contar com a apatia e a ignorância do povo é contar com os políticos velhacos que foram eleitos. Quem não tem nojo dos que estão no poder? É fato que eles deixam transparecer os motivos que os guiam, e muitos deles tem a consciência vendida por qualquercoisaquevalhanada, concordando e muito com as peças que os antecederam. Os políticos de Manaus, veja bem caro leitor, só não vendem aquilo que eles não conhecem! E sim, eles não estão lá pelo povo...

Eu realmente espero que tudo isso piore bastante. Acredito que não merecemos mais do que estamos sujeitos a aceitar, e ver todo esse caos imperando, com empresários mandando na coisa pública, é realmente entristecedor. Espero que piore. Espero que o prefeito finalmente deixe sua máscara cair e permita mais abusos, como costumeiramente ele permite, afinal, factum negantis, nulla probatio est. Espero que o Poder Judiciário continue advogando a favor dos empresários, e o Legislativo continue os seus trabalhos, mostrando que realmente não interessa preço de passagem a quem não usufrui (é forçoso dizer assim!) do transporte público.

Por fim, espero que essa humilhação continue. O povo é históricamente uns bananas mesmo...
Cheers!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Amul Deseresfadt II

"Coradeh não é mais como era antes. Um deserto sempre será melhor que essa terra de apodrecidos e vilões..."

Ir Narmifax - do povo do deserto

Organismo

Velhos poemas me revisitam, e de novo. Pouquíssimo tempo atrás era o futuro que me nublava, e como no velho roundabout, refaziam aquela ode já conhecida. Reconhecida por alguns. É chato, todos temos que admitir, mas necessário para meu processo criativo. Mesmo assim me sinto bem mais feliz.

Eu leio a letra duma música, me distraio, e de novo. A idéia não me deixa quieto. Tantos sons que não deixam sequer a música que ouço chegar em meu cérebro. Pouco tempo, e de novo. Repetido. Mesmo assim eu me sinto bem, e feliz.
Cheers!

terça-feira, 28 de julho de 2009

U 4

uoy rof t'nsaw ti iI
devil reven evah dluoc I
uoy rof ti do I
hguorht em tup lla uoy tahW
uoy rof enod ev'I tahW
wonk reven lliw uoY

?etah dna yresim fO
efil a ot denmad llits I mA
?etaf ym siht sI
kaerb ot tuoba m'I
em tuoba s'ti kniht lla uoY
ees nac I secaf ruoy llA
uoy rof si ereh thgir tihs sihT

Amul Deseresfadt

Solari ainda pulsa, e o cheiro de sangue que exala de lá está me deixando em torpor...

Novo de novo

Ando feliz por meia dúzia de coisas que estão dando certo para mim. Tenho até tempo para me dar o luxo de sentar à mesa e almoçar! E muito mais vem por aí, muito trabalho, muitas idéias. Finalmente saí dum inferno astral na qual me encontrava a muito tempo. De vez em quando rola aquele pensamento do tipo "demorou", mas tudo me parece uma consequência quando encarada desse jeito.

Sinto minha mente livre, filosoficamente falando. Tudo flui, como já dito algumas vezes, e repetido. Eu me orgulho de poder dar passos tão largos. Textos, colagens, imagens, músicas, sons. Só não tem espaço pra desperdício. Logo em tempos tão fartos. Mas se me conheço desde que nasci, sou assim porque não sei ser de outro jeito (citando frase jeca que ouvi).

Cheers!

sábado, 25 de julho de 2009

Fé?

Achei que estavam erradas as respostas que eu dei, mas incrivelmente estavam certas. A modéstia dessa vez me fez ter expectativa nenhuma. Congratulações, eu pensei. Mas o fim da tarde reservava uma surpresa. Uma chuva caladinha, daquelas que as plantas gostam, daquelas que deixam nossos poros úmidos até dentro de casa.

Fiquei lá, pensando que você pensava em mim. Tão pouco que sei de ti. Se não fossem as perguntas, saberia tão menos. E na realidade eu achava que você estava um tanto receiosa de fazer as perguntas, e que me achava inapto às respostas...

Mas é no meio do céu, no meio do dia, que o sol parece menor. Logo quando ele está diretamente irradiando sua luz no nosso chakra mais alto. Durante nossa liberdade criativa...
Cheers!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Oitavo Dia

O Corvo acordou-me. Da beiralta daquelas terras, os pássaros carniceiros tinham uma visão dos homens que morriam lá embaixo. O céu também é muito bonito de lá.

Calcei-me e reuni alguns ao meu redor. Levantei uma pequena bacia de prata com as vísceras de nossa última vítima, e os pássaros consumiram com voracidade. Resolvi ir até a margem daquelas terras, e sentir o cheiro de morte que vinha lá do fundo do vale. E era realmente maravilhoso, centenas de corpos putrificados que produziam um perfume tão maravilhoso, que minhas veias se encheram duma essência primeva daqueles carniceiros que, voando, me coroavam.

Descemos, naquele dia, e nos alimentamos fartamente. Fim do oitavo dia.
Cheers!

Garden of a secret

Que susto, disputaram o beijo e eu é quem fui beijado!
Cheers!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Antes que o sol se ponha

Cansado da grande caçada, o deus deixou seu arco encostado em uma rocha e adormeceu...

For My Lady In Rio

Howdy, friend, beggin' your pardon,
Is there somethin' on your mind?

You've gone and sold all your belongings,

Is that something in your eye?


Well, i know you really never

Liked the way it all goes down;

Go on, hideaway.


What's that you say?

We're all bound for the graveyard;

Oooh, i wish you well.

Think it's gonna rain,

Oh, what's the diff'rence,

Is there some way i can help?


'cause you know, i'm gonna miss you

When you're gone, oh, lord,

Wish i could hideaway


Hold on, give yourself a chance,

I can hear the leavin' train.


All aboard! goodbye, goodbye, goodbye!

Oooh, i wish you well.

See you soon, maybe tomorrow.

You can never tell;


"cause you know, i'm gonna miss you

When you're gone, oh,

Wish i could hideaway


Hideaway, hideaway, hideaway, hideaway.

Hideaway, hideaway,

Hideaway, hideaway.


(Wish I Could) Hideaway - Creedence Clearwater Revival

A Exato Um Ano Atrás

Veio na minha direção, com os braços abertos, sorrindo. Rosto sujo de sorvete, mão úmida de refrigerante, poucas palavras. Abraçou-me fortemente. Eu retribuí o abraço, felicíssimo. Logo começou a me sujar, com aqueles beijinhos pueris, dizia "tava com saudade do senhor, tio", e eu só sorrisos. Parecia bem mais feliz que quando de sua partida.

A mãe veio me saudar. Parecia bem surpresa, achava que a filha não lembraria daquele bardo que fazia sua cria dormir n'aurora de outros tempos. Nos abraçamos, e eu de presente na mão, quase esquecendo de dá-lo. Duas crianças felizes, mãe e filha. As duas de verde, mas um verde princesa. E eu estava todo de preto, destoava dos outros convidados.

Eu a chamo de Pequeno Rio. Sua mãe é Sonora, às vezes eu a chamo também de Mel, pelo doce de suas palavras. Vendo as duas numa grande festa, muitos convidados, o avô, a avó, tios e primos. Uma bela reunião. Sua irmã, minha Fantasminha, estava bela, em meio aos gritos dos pequenos que corriam para todos os lados. E eu sempre a mesma criança, brinquei com todos.

Dá saudade de tanto. Há tanto do que se ter saudade...
Cheers!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Para Al Qimista

Misture um terço daquele pó danaga, deixe o óleo da pele da raposa escorrer um pouco, o excesso dele prejudica todo o processo. Deixe duas garrafas preparadas. Junte numa panela de cobre o restante do ningum e vá mexendo até formar uma crosta. Mexa firmemente e adicione o soulém, não esqueça de retirar os talos e as folhas amareladas. Complete com o nose dinigo e continue mexendo. Se endurecer, vá colocando o pó danaga que a mistura se solta. Encha as garrafas.

Quando a feira começar, separe as raízes douro das raízes choses, elas fedem quando entram em contato uma com a outra. As garrafas devem ficar num local de destaque. Ah, peço que você não negocie as estrelas que coletamos no mar por nenhuma essência ou equivalente. Aquelas estrelas são muito difíceis de serem encontradas, só podendo ser trocadas por almoses, ou até por uma porção bem generosa de eqo dímbrico.

Voltarei antes da viagem de sua tia.

Sobrelo D'astÁlga.

MORPHING THRU TIME

Earth, a biosphere. A complex, subtly-balanced life support system.

sábado, 18 de julho de 2009

Fire in the HOLE!

O vento frio, naquela febre incurável, debaixo de lençóis. Tremia, e o fogo mágico que abrandava para logo depois me possuir incendiava cada vez mais minhas idéias. Não parecia ser um domingo a tarde. Leve torpor, quase nenhuma noção do tempo, algumas palavras ditas inaudivelmente, cheiro de suor.

Realmente o drink havia sido o melhor da noite. Leves humores...
Cheers!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pensamento do Novo

O seu pensamento mais original era copiar a vida dos outros. Imaginei que da última conversa você tivesse tirado alguma lição, até porque eu consegui tirar. E eu sempre fui tão acusado de ser meio lento das idéias...

Daí eu me dei conta que você sequer está perto. Não está, por mais que ainda sinta teu cheiro, e sinta tua essência nas coisas velhas que, costumaz, eu roubava de você. E tenho tão pouco tempo com sua lembrança. E parece tão pouco tempo. É pouco tempo.

Cheers!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

anaruB animraC

Carmina moralia et satirica
Carmina veris et amoris
Carmina lusorum et potatorum
Carmina divina
Ludi
Supplementum

"Egestatem
Potestatem"

Óleo na pista

O taxista disse que a corrida custaria 30, mas eu não me importei. Fazia tempo que eu não tentava aquilo novamente e a ansiedade me mata aos poucos. Parecia que tudo começava a ter sentido. Eu pensava pouco naquilo, mas sempre destinava alguns momentos para não deixar a mente esquecida da importância dessa coisa. Como eu não sou uma pessoa tão objetiva a ponto de dar respostas e nem tão evasivo a ponto de só ter perguntas, nada pode ser dito a mais do que já foi. Então, parafraseando um verso que vi:

Serei breve
terminei!

Cheers!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pranto

Ser e
estar

nada espera
tudo almeja
claro
distante e
sempre.

Ser e
estar
no recomeço
as palavras
rouquidão
choro
nunca perto
sempre
no coração.

O Odioso Yabukishin

Coisas a se dizer para uma mulher

Quantos anos você diz que tem mesmo? Quem mente mais, você ou o espelho? Dê a marcha ré, você acabou de bater no carro da frente... não, não, para, você acabou de bater no carro de trás. Seu bigode está me incomodando. Você gasta mais com o cabelo do que com comida! Nossa, qual o número do seu sapato? Seu nariz é assim mesmo? Aaaah, sua unha é postiça néam! Você devia usar salto. Você não sabe andar de salto sabia? Eu reconheci o galope do seu salto de longe. Sua maquiagem está escorrendo. Oooolha, está aqui a cicatriz da sua prótese de silicone. Você devia usar aparelho. Por que você não usa uma meia calça? É melhor você parar com essa dieta, não tá adiantando. Vem cá, eu te ajudo a atravessar a rua. Amooor, tem uma barata na sua gaveta de calcinhas. Qual a marca da sua tintura? Você estava mais magra da última vez que te vi. Nossa, mas que mão grossa, mais que a minha até! Adoro quando você fica assim, caladinha, só me olhando. Esse perfume me lembra o da minha ex-namorada. O cachorro comeu seu sapato. Você está igual a minha mãe quando vai pra igreja. Eu li seu diário. Eu não acredito que você não lembra do que você fez ontem, bêbada, na festa. Sua mãe me perguntou se a gente usou camisinha ontem. Amor, deixa o biquini e veste o maiô. O que tem na sua bolsa? Já parou pra pensar que o nosso lance não é para sempre? Salsicha com ovo de novo amor? Não durmi a noite toda com seus roncos...

Cheers, hehehehehehehehe...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Burn

...e ela foi embora.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O empate

O homem em conflito com a criança que outrora fora, tempos atras, num jogo que o consome. Angustiante tratamento dado a si mesmo, parece mais uma doença, uma doença mental. Piora quando a lua está lá em cima. O confronto se dá numa das noites mais nubladas. E a criança chora, e perde.

O homem acha que está livre de todo o peso de sua consciência. Na pior das hipóteses, ele só está um pouco mais leve. E estar mais leve não significa estar bem...

"É preciso ouvir tantos "sim" pra valorizar um simples "não"?"
Cheers!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A música

O espírito se eleva quando sua essência primeira, aquela que também o adorna, é sentimento puro, é incorporada nos menores detalhes de sua vida. E todos os seus fins estarão esperando o seu próprio começo. A felicidade será uma ponte para a própria felicidade, e o romantismo se torna o caminho mais fácil para os romanticos. Liberdade excelsa!

Como em jardins da nobre morada da alma, pássaros revoando por brilhantes flores, audaciosos voos. A matreira raposa passeia, discurso dos que, medrosos, se escondem de caçadores. É antagonico! O equilíbrio está próximo da perfeição...

Dourados anos de sabedoria imortal!
Cheers!

J.A.W.A.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Give a coin

"If you gave me just a coin
for every time we say goodbye ...
Well, I'd be rich beyond my dreams
I'm sorry for my weary life"

Há um sólido sentimento que se fragmenta a cada dia dentro de mim. E numa oportuna hora ele se fará pó, e isso se dará no mais secreto jardim de minha alma. Cada grão se tornará a semente de coisa triste em terra fértil de felicidade. E se chove, as palavras serão outras fertilizantes.

Ai! Que dor! Ai de mim qualquer dia desses! Se eu não pudesse mais ver onde vai para toda essa minha esperança. Ela é tão pouca.

Ai de mim!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Esta é uma despedida

As estrelas eram as únicas testemunhas. Chuvia uma fina chuva de início de noite. A serpente vinha, maliciosa, ao meu encontro. Todo seu veneno, todo seu veneno. Já faziam alguns anos que eu havia sido seduzido por ela. E naquele dia eu queria mais. Toda a sua malícia, a serpente, a malícia.

Sentei-me num muro baixo, e a vi chegar devagar. Só ouvia o chiado de minha respiração, noite fria. Meu pensamento era naquela tão mal fadada ópera que cantava, zumbia, em meus ouvidos. Os acordes, sonora opinião neo românica, profunda. Meus olhos mareados dum líquido sedoso. A platéia soava tantas coisas imundas, eu me enchia de ódio. E ali, no fim daquela, os víveres acabariam todos, a fome nos consumiria. A fome, a fome. Algo dentro de mim transformava...

O divertido era insano. Havia uma roda punk no meio de nós, cuns melhores acordes que já havia escutado. Mas mais ninguém queria ouvir! Era o abandono do inóspito lugar! E corriam, corriam, os ouvidos corriam todos. Clamavam, gritavam. E eu só lembrava do prazer que proporcionava.

A serpente chamou. Desço e recebo seu beijo. Meu planeta era tão mais distante que todo seu veneno, todo seu veneno. Nalgum lugar de minha lembrança eu avistara um lugar que me queira. Ia para lá. Aqui ainda era noite. Ainda era noite dentro de mim, também. E a magia me envolveu e eu pude gritar a dor.

E quando meu sangue tocou a terra... eu fui!
Cheers!

sábado, 30 de maio de 2009

Quando o sol bater na janela do teu quarto

Quantos de mim você conhece? Por que você finge que não me quer? Que não existe nada maior que meus defeitos? Até quando você vai tentar esquecer de todas as declarações que te fiz? Quem é o homem que está com você principalmente nos momentos mais importantes?

A infelicidade está para quem a procura. Não existem motivos para que você me olhe desse jeito. Não me olhe desse jeito. Me olhe assim. Sempre me olhe. Eternamente.

Eu já estou com saudade!
Cheers!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

minus one dot seven degrees

Closest approach to Earth: 34,600,000 miles
Mean distance from the sun: 141,600,000 miles
Period of rotation around the sun: 1.88089 years
Sidereal rotation period: 24 hours, 37 minutes, 22.66 seconds
Mean surface atmospheric temperature: -23 degrees
Visual albedo: 0.159
Pole star BD 52, degrees 2,880
Visual magnitude at mean opposition: -2.01
Mass: 0.1074
Density: 3.93...
o Fortuna, velut Luna, statu variabilis...
Diameter: 0.532
Inclination for equated orbit: 24.936 degrees
Gravitational escape velocity: 3,121 miles per hour
Inclination for orbit: 1....

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Du Hast

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich
Du hast mich
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt und ich hab nichts gesagt

Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?

Nein
Nein

Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?

Nein
Nein

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich

Du
Du hast
Du hast mich
Du hast mich
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt und ich hab nichts gesagt

Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?

Nein
Nein

Willst du bis zum Tod der scheide
Sie lieben auch in schlechten Tagen...?

Nein
Nein

Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein...?

Nein
Nein

Du Hast - Rammstein

Provavelmente não haverá perdão...
Cheers!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quantos fins você conhece?

"Eu te falei que a felicidade não estava naquele pote, ela estava do lado do açucar, na prateleira do meio. Porque você só fala por enigmas? Porque a gente não deve se revelar por inteiro... Nem se fosse pra mim? Para ninguem! Pra ninguem? É. E o que falta de ti pra que eu te conheça? Você me diz... Como assim? Você é meu espelho agora, me diga você? Mas como posso falar de algo que eu não conheço? Da mesma forma que eu deva tentar me revelar por inteiro para você! Isso não faz sentiiido! Faz desde que você não entenda as coisa por inteiro... Ah, lá vem ele! Eu estou falando sério! Tá bom, mas me explica tudo isso, pelamordedeeeus! A gente não conhece ninguém por completo. Eu sei disso! Então como você pode desejar que alguém se revele por inteiro para você? Mas foi isso que eu pedi? Epa, essa tática é minha! Aaaaah, isso mesmo, eu só falei que você só fala por enigmas, não pedi pra que tu te revelasse por inteiro! Glup! Cheio de marra, se fazeeendo néaaam? Bom, o importante é que você captou a mensagem... Desde o começo! Que começo? Quantos você conhece? De tantas formas possíveis, é forçoso dizer só uma! Existem muitos começos então é? Dependendo da forma que se entendeu o assunto, o fato ou somente a idéia... Que nada, você é que gosta de complicar tudo! Ou então a gente simplifica dizendo algo bem genericista... Ou então você simplifica parando de me encher o saco com tanta, tanta, taaanta conversa! Oh, tá bom então, eu não conveeeerso mais! É, é isso mesmo! Oquêêêi!

silêncio de dez segundos...

Ai amor, descuuulpa... Que nada, vem deitar aqui comiigo!..."

Eu transcrevi esse diálogo doido pra mostrar para você que até quando a gente não se entende, rende uma boa história. Você é minha melhor personagem, minha melhor atriz, a melhor letra de música mundana que eu conheço. Quando você for, eu serei ainda tão pequeno, e você saberá disso. Você verá o mar, e eu só verei o rio. Você voará, e eu a sustentarei em meus pensamentos...

Não há espaço para tristezas, quando muito, mas já me dá saudade de tantas coisas. Eu não vou me despedir. Está longe o dia da pouca esperança. Mais ainda o da esperança nenhuma. Então não me fale em desistir, porque, por mim, eu te imploraria...
Cheers!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pagan Baby!

Pagan baby, won't you walk with me?
Pagan baby, come on home with me.
Pagan baby, take me for a ride.
Roll me, baby, roll your big, brown eyes.

Yeah! ooh! ooh!

Pagan baby, let me make your name.
Drive it, baby, drive your big love game.
Pagan baby, what you got, i need.
Don't be savin', spread your love on me.

Aah! mm-mm-mm!

Pagan baby, now won't you rock with me?
Pagan baby, lay your love on me.

Yeah, yeah!
Aah! hey, hey!

Aah! hey! yeah!
Hey! hey! haaaaaaay!

Pagan Baby - Creedence Clearwater Revival

Esta letra vai em homenagem a você, das sombras...
Cheers!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A piada não foi engraçada...

Por capricho o rei não deixou os seus súditos mais informados. Morreu sentado no trono, numa sala vazia.

Eu pareço o súdito. Só não sei porque o rei não me diz, mas que eu pergunto, eu pergunto...
Cheers!

terça-feira, 19 de maio de 2009

A ponte

"Ama me fideliter
Fidem meam nota
De corde totaliter
Et Ex mente tota"

Nalgum lugar em que o sabor do vento é sempre doce, num lugar em que estamos todos abençoados, como se anjos nos soprassem a felicidade. Vamos caminhar juntos?

Cheers!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia VI

Lentamente a música foi cessando, todos os convidados foram ficando sonolentos, e uma grande tromba d'água surgiu. A animação foi acabando, a fogueira apagou-se e pequenas luzes levantaram-se do charco, como se pequenas fadas, lamparinas do ar, para velar nosso sono. O velho voltou para sua caverna, nos meandros obscuros da grande floresta. O urso, grande dramaturgo da noite, recolheu-se em sonhos. Todos os outros bichos entraram no transe noturno diário. E eu assistia tudo, sem sono, mas feliz. Levantei a capa do livro e saí. Estava quente.

E eu previa chuva.
Cheers!

domingo, 17 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia V

O omicron e distante universo que existe dentro de mim foi finalmente revelado, numa superior experiência luminosa. Todas as palavras faziam sentido como se encantamentos e mágicas libertadoras tivessem sido invocadas naquele momento. Mas o tempo estava alterado. Então um momento eram nada mais que dias, e algumas noites duravam tanto quanto alguns segundos, e podíamos voltar algumas horas atrás, e respirar a velha poeira estelar doutrora o passado. Eu via toda a peleja d'alma naquele círculo de imagens anacrônicas em que meu corpo físico se encontrava e onde meditava. Os místicos já haviam falado que não havia distinção entre o que se vê e o que se inspira pelos nossos narizes, tudo é energia.

Se cura a energia, cura-se o mal.
Cheers!

sábado, 16 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia IV

Das estrelas vieram cantos suaves, uma ópera magnífica, e encontravam na gente a pureza da alma, receptora, mãe doadora. A grande fogueira baixou aos poucos seu lume, e então entrou nos céus a formosa Lua. As águas subiram, submergiram seres luminosos, e toda a sorte de mistérios, junto com os segredos. Sim, segredos e mistérios. Naquela noite eu não nasceria novamente somente por causa do estar de cada coisa, maravilhado pela incrível narrativa. Pelas fontes que nunca cessavam, pelas entranhas da noite que abrigavam olhos obscurecidos. E o beijo de boa noite foi ter sentido a luz lunar acizentada tocando nossa pele, a idéia que fazíamos do limite de nossos corpos. E mesmo com a grande fogueira, e o canto das estrelas, nós dançávamos e brindávamos.

Leves bacantes noturnos...
Cheers!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia III

Sessenta anos depois, o velho decrépito se levanta n'aurora de outro dia e a floresta toda vira-se para saudá-lo. Os pássaros estão todos receiosos de voar, pois a poderosa voz desse velho ainda é potente o suficiente para varrer os ares. E o filho desse senhor da floresta é quem rompe a terra com seus saltos, e seus netos são os que agitam as águas. E a grande floresta não viveria sem eles. E todos os descendentes serão as grandes almas do fogo, do ar, da terra e da água. Seres poderosos, viajantes incrédulos de suas próprias sortes. Visões que a grande fogueira me deu em breves relâmpagos, e numa sempreterna e aquecida visita em minh'alma.

Então o sol se pôs, e as estrelas puderam falar...
Cheers!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia II

Continuando o enfado. Longos discursos com breves monossílabos, a fumaça nos deixava muito mais atentos. Acelerávamos o nosso estado, e o corpo não acompanhava o ritmo. A serpente se escondia por entre o brejo, serpente brejeira. Curiosamente ouvíamos músicas, instrumentos de sopro, as peles surdinhas ao fundo. Eu ria, extasiado. Via os frutos da grande árvore caindo. Riquíssimas letras sonoras, debutantes cantos tétricos, almoço, almoço, alguém gritava ao lado. E todos corriam ao redor da grande fogueira. E eu olho para a fogueira, e ela olha para mim. Olhos vermelhos crepitantes, lambiam o ar. A poderosa cantoria, a fina fagulha duma festa infinita. Toda a floresta cantava. Das janelas se viam as nuvens, das portas, os neófitos. Todos estavam lá. E eu adormecia, adormecia.

Travesseiro gostoso...
Cheers!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia

Eu entro dentro da caixa e uma porta se fechou atrás de mim. Alguns sons quase inaudíveis me assustaram por alguns segundos. Vinham de uma pequena luz piscando no fim do corredor de pedra. Eu nem precisava estudar ontem. Os pequenos textos estavam todos lá, com suas marcações. Minha mente estava cada vez mais pesada, e os sons foram ficando mais altos. Risos, uma fogueira crepitando ao fundo. Uma grande orgia da carne aos deuses, e meus sonhos nunca mais foram os mesmos. Eu derrubei meus cabelos de minha cabeça, e com eles foram algumas folhas do cinza sentimento. Embora todos estivessem sorrindo, eu via tudo com estranheza. Era o convidado surpresa. Não havia anfitrião, somente a fogueira, grande chama eterna, etérea, nos aproximava, nos puxava, hipnótica naquela noite d'estrelas.

O urso discursava bem.
Cheers!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Breve e calmo tanto quanto sereno

A mente está o tempo todo ocupada. Eu me pergunto: quando é que o corpo vai conseguir acompanhar a mente?
Cheers!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

E fala a princesa..

Você me fez uma pergunta, e te pedi tempo para pensar na resposta. Você sabe que não era pela resposta, mas pela importância da pergunta. A pergunta: quando foi que eu comecei a te amar. Uma boa pergunta.

Comecei a te amar quando vi que eu voltava para casa repetindo versos. Comecei a te amar quando eu pensava nas besteiras que você dizia o tempo todo e sorria, sozinha. Comecei a te amar quando vi que você sempre me ouvia, mesmo não gostando do que eu falava. Você era o único que permanecia ali. Comecei a te amar quando não conseguia mais ficar um único dia sem ouvir tua voz, e passar o desespero de sobreviver às tuas brincadeiras. Aqueles momentos em que eu me permitia "descer do salto" e correr descalça na rua atrás de uma bola. Eu comecei a te amar quando você, dentre tantas outras coisas, pois você está sempre fazendo mais de duas coisas ao mesmo tempo, me trouxe flores roubadas da casa de alguém que não gostou nada e te perseguiu. Eu comecei a te amar quando vi que você tem sempre frescos na memória os
momentos mais felizes, e ri dos mais tristes.

Na verdade houveram muitos momentos que me fizeram começar a te amar. Eu percebia que você estava lentamente me guiando, sempre sorrindo, pra um caminho tão distante daquele que eu tinha na minha rotina. Se dizes que você me corrompeu, foi por isso. Era pra eu ser uma pessoa centrada nos meus objetivos, cheias de neuras, com pouco tempo pros amigos, uma workaholic, uma mulher sem filhos, ou até uma dessas abomináveis "patricinhas". Era pra eu ser uma incorrigível vítima do que consumo, uma pálida mulher adornada com "desnecessariedades". Era pra eu ser a melhor da minha turma, era pra eu ser a mais assídua, a mais arrumada, a mais soberba, a mais insone, a mais obediente. Era pra eu ter sido tanta coisa.

E se você quer saber, comecei a te amar quando enxerguei a pessoa que você é, não somente a pessoa que você interpreta ser. Sempre com suas bravatas, um verdadeiro bardo, há quem se enganem com suas palavras. E tão logo percebi que você é mais que suas próprias histórias, eu te amei, e me entreguei a você. Sentia que você descobria o mundo comigo. Sentia que você correspondia, mas cheio de dúvidas, essas que te transformam num outro homem. E te amei quando você se tornou a pessoa generosa comigo que sempre foi. Seu reclamão!

Luciano, a vida permitiu que você se "esgueirasse" para perto de mim. Desci do alto do meu castelo para ouvir tuas músicas, ó bardo. A vida permitiu que eu aprendesse contigo o sentido de sentir no meu coração as vibrações da própria vida. Aprendi contigo a sentir inexplicáveis coisas, a falar do que sinto, a ouvir os meus próprios apelos. Tudo isso, tudo, me fez perceber que eu te amo. Coisas que eu aprendi com você me fizeram te amar. A mudança que fizemos juntos, isso tudo me fez perceber o quanto eu te amo. Nunca duvide disso.

J.A.W.A.