sábado, 26 de dezembro de 2009
Idílio
Cheers!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Vivo
Contando os dias para salvar-nos!
Cheers!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Há uma Lua nos teus espelhos
Havia dentro de mim a poeira. A longe imagem de um fruto apodrecido, dos mais alvos e finos galhos, sob a qualquer luminância do sol. Ao meio dia de minha vida, eu penso, eu era agora a pouco uma videira. Eu penso, eu penso. Sempre calada mudança, sempre matreira chance de se transformar. E vi a receita da mudança em olhos de lua, que como toda a lua, tem seu lado escuro.
Eu ainda não conheço seu lado escuro, respiro quente vapor das noites, inebriante cheiro, ah mas que engano, inebriantes cheiros, há mais de um! O célere desejo de possuir a mim mesmo, então eu acho o espelho tão atraente. Olho no espelho de sua alma, novamente, o encanto recai. Conseguir resistir, é forçoso! Se respondem a mim, alegria que me toma conta. Saldo salgado pela vitória inconteste, só há o pulso, e mãos, e cheiros, e olhos, e boca, e gosto, e toque e...
há algo privando minha razão de controlar meu corpo!
Cheers!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
A recíproca dantes verdadeira
Cheers!
sábado, 7 de novembro de 2009
Representa para mim?
Eu faço escolhas mais difíceis agora. Não são opções difíceis a fazer, mas o modo de toma-las é que torna tudo complicado. Antes de pensar em mim eu tenho que lembrar do espelho. Após ter aceito, eu só posso pensar nos meus, e em suas difíceis escolhas. Eu faço escolhas mais difíceis agora.
Eu não me perdoou!
Cheers!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
As ondas que vibram
Cheers!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Para você
Ela veio assim, devagar, me conquistou suave. Olhos nos olhos, sempre inquietos, às vezes uma porção dentro dos meus, às vezes tão distantes. E eu não via o que era certo, mas sabia o que eles diziam. Fez nascer vida no deserto árido. Trouxe chuva ao recanto onde não há eco, mas só poeira e dor. Então eu me convenci, havia estado muito tempo no frio de longas noites...
Ela veio assim, devagar, me conquistou suave. Ela tem medo, ela tem dúvidas, eu sei, eu sei. Já não diz os tão bem preparados "nãos", mas agora os tão fáceis "o que foooi?", e se faz de menina. Não, ela não é só uma menina, há uma mulher! E me faz tão feliz. Ela me faz feliz, e começa a ver isso, começa a aceitar isso.
Há algo nos olhos dela. Há algo nos olhos dela. Há algo dentro de mim que...
Cheers!
sábado, 31 de outubro de 2009
Hoje não!
Talvez amanhã...
Cheers!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Mecânica
Parece enternecida pelo alvo sentido do muito gostar, mas são só palavras. Haveriam outras palavras? Eu perco o caminho dos meus olhos. Meus olhar encontra o dela. Eu a olho nos olhos, quanta bravura, quanta covardia. Ela só me diz não! Ela só me diz não!
Eu só queria, da minha vida, um porto seguro nos olhos dela...
Cheers!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Pesadelo, O
Cheers!
Ainda mais longe do pesadelo
Cheers!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O lenço para a moça
Eu sempre desejei a quem me faz feliz o triplo da mesma receita. Desejo estar sempre solícito quando desta alcunha de amigo, ou apenas presente quando da de companheiro. E ser justo me parece ser tão mais nobre. Mas ali, naquele momento marrom, onde o cheiro da pele dela mudara tão repentinamente, a nobreza não vestia seus saltos. Era tão plebeu chorar em público. E ela desabara a chorar por injusta razão. Razão que eu ainda não conhecia.
Sondei-a com minha perguntas. Eram doloridas demais. Não para mim, mas as respostas. Eu sou um ser sem coração que percebe o coração do outro. Eu sou a águia que não pousa antes da boa caçada. Eu sou um insensível. Passo a cobri-la com meu corpo, afim de esconder seu pranto. Ela somente responde. Era mais fácil esconder, que saber da razão. Então ficamos lá, como um casal que briga, abraçados, como um casal que termina. Termina. Só.
Cheers!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Aonde eu estava
Cheers!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
À Flora
- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
Conhecida esta verdade, a raposa ensina ao principezinho a maior lição que se aprende quando se cativa um outro ser.
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
O essencial é invisível para os olhos, repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.
Essa é a maneira que eu aprendi que eu também sou rico de uma rosa. Uma rosa não, uma flor. Uma flor não, uma Flora! Que no meu íntimo é rainha de tanta coisa. Que no meu coração vive. Uma Flora que me cativou, e por quem eu serei eternamente responsável...
Parabéns por mais um ano, Flora da família Valls!
Cheers!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Transliteração densa
Garanto sermos noite por todo os dias. E quando passeia a luz, os outros se escondem. Coração de pedra, é o eco, é o eco. Coração de pedra. É o eco, o eco, o eco, o... eco...
Cheers!
Boyfriend
Uma hora depois nós acordamos. Custo pela noite: 80 reais.
A transa foi boa, se os sintomas persistirem, eu deverei ser consultado.
Cheers!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Viva!
Não evite perder. Perca sempre que puder. Há perdas melhores que qualquer ganho irreparável. Há ganhos que nunca serão tão bons quanto uma boa perda.
Cheers!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Aquarela
O jeans te falta. Uma calça de outro tecido. Uma nova cor. Mistura, mistura. Obtenho pouco mais que os tons necessários. Te visto.
A paisagem ficará sombria com tão pouca luz nas cores. Ah se eu não tivesse o branco, melhor seria se fosse noite. Mas a lembrança é um fim de tarde. E fins de tardes são quentes...
Derrubo água sobre você, diluo os primeiros traços. Busco a exata forma de seu rosto romântico. Pincéis, sombras e notas baseadas nas músicas do fundo de minhas lembranças...
O sol se pôs, mas amanhã ele virá. Amanhã é tarde. O amanhã já se pintou. O futuro é de tintas de cores frias. Frias.
Cheers!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Filme no retroprojetor
Eu noto que o ar está diferente, as cores bruxuleantes do final da tarde, meu olhos veem o que está próximo, e somente o que está próximo. Mais de um século se passou dentro de mim, e a sensação é de que nada evoluiu. Ah, eu estive errado por tanto tempo! Não me dei a noção do tempo, mas somente das consequências. Errado como um garoto que brinca com fogo. Mas o fogo me queima, já me queimou outras vezes.
Outrora eu não sabia...
Cheers!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Vida nova, Solari
True psychedelic advertising II
.olam a son arebil des
;menoitatpmet ni sacudni son en tE
.sirtson subirotibed sumittimid son te tucis
,artson atibed sibon ettimid tE
.eidoh sibon ad munaiditouq murtson menaP
arret ni te oleac ni tucis
aut satnulov taiF
.muut munger tainevdA
.muut nemon rutecifitcnas
sileac ni se iuq, retson retaP
True psychedelic advertising I
eartson sitrom aroh ni te cnuN
subirotacep sibon orp arO
,ieD retaM, airaM atcnaS
suseJ iut sirtnev sutcurf sutcideneb tE
mucet sunimoD
anelp aitarg, airaM evA
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Flores do mato
Eu senti teu ar, a tensão do que me contavas, vi os raios de sol nas tuas palavras, e a singela vida que me presentavas. Eu desejei que aquele momento nunca acabasse. Desejava saber mais, mas essencialmente sentir mais tudo aquilo. Meigas palavras, meigos olhares. Eu havia parado de pensar em mim, eu havia perdido algumas coisas. Perdi o medo de olhar nos olhos. Sim, não. Eu havia perdido o medo de olhar nos olhos, e de deixar-te olhar nos meus. Queria que visses o meu espelho d'alma. Desejava ser descoberto.
E agora eu desejo te descobrir...
Cheers!
sábado, 3 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
A Luz chegou!
Eu invoquei as trevas por muito tempo. Suas teias macias e frias demoram pra desgrudar da pele. Tanto a se construir, refazer, reaprender, realizar, repensar. Talvez uma das Graças me visitassem, e contasse uma de suas histórias. Mas mesmo assim eu expurgava o que não tinha nome. Só a luz libertava-me. Só a luz elevava-me à alegria de antes. Mesmo com histórias, eu já havia habituado meus olhos com a luz. E a luz está invadindo minha alma. A Luz está em minha luz.
Cheers!
sábado, 26 de setembro de 2009
Novus Lux
Preparo os olhos para o período de luz. Saberei que será o lume novo que tanto busquei na vida, e que já havia desistido de procurar. Eram o que diziam os sonhos insistentes. A nova boa nova das novas expectativas, medroso meio de dizer "apaixonado". Pela vida, pela vida, pela luz. E eu ainda nem a conheço...
Como pode um coração conhecer a luz sem tê-la visto, somente sentindo seu calor?
Cheers!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Por detrás do que se esquece há...
Sim, eu voltara ali para provar do velho veneno. Desejava saber se minha mente ainda adoecia ao sabor daquela peçonha. A minha velha peçonha. Uma reação tão natural quanto querer saber se o fogo ainda queima quando se põe a mão nele. E eu não estou ficando louco, só estava me testando. Por muito mais que a esperança pode supor, por tudo isso, eu devo estar preparado. E a minha sorte é saber que a velha peçonha, aquele veneno que a anos eu destilei, está sem força. Então eu penso no limbo.
Ah, o limbo. De onde eu tirei tais velhos cadernos venenosos. Que eu saiba o limbo já foi maior. Hoje é só a vaga lembrança. Aliás, é depósito de poeira, das aranhas, do meu velho hábito de revisitar. Ouço velhas canções, vejo velhos momentos congelados em papel brilhoso, velhos que hoje estão muito mais velhos, e novos que se tornaram velhos. Sim, todos congelados, no limbo, em papéis brilhosos, dentro de álbuns bolorados. Mesmo assim eu mesmo não me sinto um velho. Só me sinto. Só.
Cheers!
No outro dia, a realidade
Ordem: Primata. Espécie: Homo sapiens sapiens. Aliás, nem tão sapiens assim...
Cheers!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Lentes
Cheers!
A avalanche
Uma alegria que toma conta, que deixa o rubor para trás, então eu não conheço mais desafios maiores que eu mesmo. Há uma conspiração permeada de riscos que controla tudo isso. Uma conspiração orgânica, uma batalha sem vencedores por interesses campeões. Cartas, papéis de carta, canetas, tinta e milhares de palavras. Os livros passaram a ter sabor. Viajar nas histórias agora é a garantia de felicidade. Outrora me dizias...
E é no âmago de velhas letras, em velhos papéis, que eu encontro o alento para a avalanche. Um canto tão maior que toda a minha preocupação mundana, racional e cruel. Mágicas palavras que me condenaram no passado, e me libertam agora, no presente. Sim, o futuro ainda não chegou. Está custando para dar notícias, e eu já me encontro tão ansioso...
Cheers!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Da Magia
O amor constrói, a paixão destrói.
Cheers!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Da Aurora Doutro Dia
Aquelas dores egoístas, dores marrons, estão sumindo. Melhor, estão sendo substituídas. Viro aquela metamorfose ambulante, nasço de novo, o sol de novo, a lua me olha. Espasmo de uma nova vida que virá. Está vindo. Só não está aqui ainda porque precisa resolver umas coisas por lá, mas vem. E da aurora eu consigo retirar o novo dia.
Os espaços vazios estão sendo preenchidos pelo novo sangue. As coisas começam a se arrumar. Sentidos aguçados. Coração, ah, o coração!
Cheers!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Gotcha!
Cheers!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Esquadros
Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o nome, e raios rápidos e a chuva, neblina do dia. Inspira a que todo dia sorria cada vez mais, o lapso daquela alegria, tardia, novamente nova hoje, mais.
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone, cantando Bach e os seus, acordes sonoros daltos sons. E meus amigos, cadê, eu me questiono, do frio do meu âmago até a luz das estrelas mais altas do céu.
Outrora já diziam...
Cheers!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Brevíssimo
Cheers!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
15 anos
Dia a dia maravilhoso, as meninas sempre, hum, comportadas. Aquelas conversas cheias de mistérios da Rê, os dilemas da Mari, o bom humor da D. Ray, tanta coisa. Já dá até saudade. Desde cedo a alegria pela casa, as brincadeiras, os cachorros, a arte do Rafa, o Ruan contando histórias. E eu pensando em quem não pensa em mim. E sentindo a ausência da magrela da Rai. Tanta coisa, tanta coisa. Festa assim é realmente uma celebração!
No comecinho da madrugada o Fecani. Cidade grande, trânsito caótico, muuuita gente nas ruas. Bebida, agitação, mulheres e música! Não era um show de rock, mas bombou, rsrs. Parecia o sambódromo de Manaus em dia de festa, dada a proporção da festa. E olha que me disseram que nem estava muito cheio! Imagina aquela festa maior então! Deu saudade da muvuca mais organizada lá de Manacá...
Cheers!
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
A Deusa da Palavra Ainda Vive
Canta-me, ó deusa, o fulgor da minha alma, nos dias do passado. Já não lembro de quando amava, o sentimento finito que não deixava a velha chama apagar. Canta-me a história do pouco que sou, com voz calma. Senhora! Eu mereço tanto saber o quanto fui feliz.
Senhora! Eu mereço ainda ser tão feliz? O que fazes para mim é mesmo o que eu faço a ti? Vivo perscrutando minha alma em busca da velha chama, o que me torna triste. Não a encontro, nem sequer o mísero calor. Meu amor acabou, ó deusa?
Sei que descobres para mim nova chama, senhora. Então a alegria vai habitar-me por longo, e perdida estará a lembrança dos dias do passado. E novo hábito será meu quinhão. E novos dias eu estarei suspirando. E mais anos eu perseguirei novas lembranças.
O novo, novíssimo amor!
Cheers!
The Sun I Saw
As vezes perdido no tempo, respiro os dias antigos, novamente com a força dum touro na alma e a fragilidade da porcelana no corpo. Uma tristeza quer tomar conta de mim, e me esforço para acordar. Durmi à drogas pesadas, e os sonhos foram horríveis. O corpo todo está muito cansado. Todo tipo de sentimento, como se no passado, a ousadia me tomasse por horas...
As vezes me encontro no tempo, respiro novos dias, com força nenhuma e a vontade de um touro. Minha mente é um deserto, e meu coração é a areia. Minha energia toda irradiada por longos anos, espalhada pelo ar gelado do deserto. As madrugadas, a bebida. Os amores antigos. O novo amor...
O novo amor!
Cheers!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O Sonho Das'alvas Noites
O velho mirou bem, atirou o dardo e acertou o círculo do 60. Alegrou-se. Semana passada só acertava o 80 e quando muito o 90. Seus amigos lhe davam tapinhas nas costas e davam-lhe mais outros dardos, incentivando-o a atirar mais uma vez. Ele se achava feliz, olhava para os dardos pretos em sua mão, e agradecia pelo sucesso. Mais tapinhas e afagos. Ele mira, e acerta o 50.
Sonhei que eu era um velho abandonado, morador de um asilo poucasportas, onde corações que já estão cansados descansavam, em meio a papéis de parede igualmente velhos. Eu estava lá, tão triste e morimbundo, onde viva alma não havia para nutrir minhas histórias. Somente outros velhos morimbundos que gorjeavam horas nas varandas daquele lugar úmido. E eu me sentia deveras triste!
Ah, se houvesse, noutros tempos, a minha tão malograda sorte. Outrora me dizias...
Cheers!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Minha Viagem
Ansioso pela viagem. Dia 6 próximo estarei em Itacoatiara para o aniversário de 60 anos do seu Walmir, pai da Renata, e a festa de 15 anos de minha adorada afilhada Ranna Kelly. Será, com certeza, uma grande festa com muita alegria. Devo ressaltar que fui eu quem fiz o convite, algo que agradou os dois aniversariantes. E o carinho especial que tenho por Ranna, e pela Renata, me fazem ficar bem ansioso. Quero que tudo dê certo, nessa celebração. De verdade!
Cheers!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Formula 8
Ando mergulhado em memórias. Em breve farei algum, mas por enquanto, o que escrevo está sendo execrável. Sou muito detalhista. Mais crítico até.
Cheers!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
I can't get no sleep...
Meu corpo dói em alguns lugares costumeiros, em outros nem tanto. Disposição tão pouca, a mente está realmente falhando. Mesmo ela que, no seu domínio pandemônico, se mostra incansável, está titubeando. E pareço ser tão jovem, outrora dizes...
E, para citar um verso do Faithless, na música Insomnia (bem apropriado, não?).
I gets no sleep
I can't get no sleep"
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O Sol do Meio Dia
Embora eu saiba que quem ler essa frase acima vá fazer o mau juízo perfeito, não me perco na opiniosa questão, mas somente nos seus fatores, nos seus fatos. Ainda que por desacato, há uma porção de mim que ainda se enamora das'alvas armadilhas da paixão. Ainda que contrariando qualquer bom senso, há uma porção de mim que se arrisca aos sóis da conquista da velha chama. Então eu me sinto um criminoso. Milhões de perguntas, muitas delas as conhecidas do antigo roundabout que minha vida é.
O que se dirá de mim daqui a algumas décadas? Dirão que eu fui o mais ousado, mas aquele que não se permitiu. Me orgulharia muito poder ouvir que fui o mais insistente, mas penso que não faça a menor diferença para alguém, constar nos autos, lembrar-se disso. O livro da vida então me deixará viver tão somente nas notas de rodapé. Minha estória será sempre um nada visto com nada de novo. Então me reaproximarei da velha chama, tentando alumiar essa miserável vida.
Como pode ser o impossível? Por que luto? Por quem luto?
Ninguém...
Cheers!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Neo Romantismo
Sempre pareceu distante. Quando se olhava mais de perto, era mero bicho selvagem tentando se esconder no fundo de um pote. Quando se olhava com ternura, era a perfeição de atos e palavras. E quando se notava na frente do espelho, todas as manhãs são normais. A mesma aparência.
Outrora me dizias...
Cheers!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Desconexa alegria
De repente o velho se torna novo, dá vontade de rever os antigos, crêr nos mais novos sonhos, e tentar alcançar aquele nível de compreensão tão magnífico...
Outrora me dizias...
Cheers!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dois Resumos
O sentido original abalaria meus dias. E eles estão tão mornos! Eu não consigo deixar de sentir que deveria perguntar, mas meu instinto, aliado ao grande histórico que tenho de casos comuns como esses, me permite ir somente aonde o bom senso reina. A angústia de não ter respostas é grande. A penumbra sobre sonhos é sempre espessa. Mas impera a boa convivência. Polêmica não...
Mas há uma grande perspectiva de melhora. Os dias, esses com sol, estão reservando muita coisa boa...
Cheers!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O Caminho Para Agreio
Algumas crianças, sempre elas, em nossos pensamentos estavam felizes. Como se nós não nos retirássemos, elas só brincavam por todo caminho. Eram a preocupação de nós, os pais. Embora elas merecessem, sempre que parávamos, o descanso que dávamos aos cavalos. E como que certa vez elas mesmas pediram para brincarem numa cachoeira próxima, percebemos também que o nosso ânimo estava se extinguindo.
Eles crescem, vão se aparentando conosco, e talvez com nossos pais. Uns mais, outros menos. Os meninos vão descobrindo a força, as meninas, a ternura. E isso me faz pensar que nem é assim tão difícil a arte de criá-los. Eles aparentam estar sempre bem em seus rostos, como nós aparentávamos quando da tenra idade que agora eles possuem. Isso me alegra, agora na minha ousada maturidade.
Roubamos frutas para alimenta-los. E eu não sei mais se isso pode ser dado como roubo. A viagem cansa, e a comida é pouca. Pensem, o que fariam se vocês vissem seus filhos famintos com tanto chão por andar? Vocês não roubariam?
Cheers!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Eu não sei do amor
Vivos e sempre amantes, a nossa vida é a mesma, com outros coadjuvantes. A nossa vida é a mesma, com outros enredos. Sei que somos os mesmos.
Como campeões da nossa ternura, nos gostamos...
Cheers!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Sempre é muito, muito tempo...
You think you see me ’cause you’ve seen every line of my face
You want to want me just because I say that I want you
But does it matter if anything I’m saying is the truth
You need somebody, somebody to hold on to
But this ain’t the movies and we ain’t the heroes
Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand
I say I want you, but when we woke up one of us was crying
You rolled over and all you said was ‘Man I think I’m dying’
Our song is over, the band of gold has been feeling like a nose
You place your bets, ’cause no one thinks they’ll lose
Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand
The light of love can blind you ’til it covers up your eyes
And you try to find the reason not to say goodbye
It’s the course of every sailor standing on dry land
Staring at your window with a suitcase in my hand
The night is fading, like my old tattoo
A heart and a dagger, that says ‘Forever’
Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
I'm gettin' tired of talking, and I don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand
Staring At Your Window With A Suitcase In My Hand - Jon Bon Jovi
Essa era a nossa música favorita. E a deixo aqui por profunda saudade de ti...
Cheers Darlin'!
Relato de Guerra #48
A terra ao meu redor estava enegrecida. Não parecia ter vida, e meus companheiros todos mortos banhados de sangue. Uma terra que exalava o odor da morte...
...naqueles dias, Coradeh se tornou a reunião de tudo que é impuro, que é caótico.
Cheers!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Um conto desonesto
As pessoas o acham tão distraído. Nicanor é daqueles que sustentam a idéia de que está tudo bem com a família, não importa a real situação. Assim ele cala a boca daqueles que o difamam. Como se isso fosse adiantar. Sua mulher o trae. Transa na cama do casal, aos gritos, sempre que o marido não está. E Nicanor está sempre cansado quando chega para perceber alguma coisa estranha. Algum cheiro. Na verdade ele só se incomoda com os boatos. Ah, esses boatos dos infernos!
Darlene era uma mulher fumegante. Fumava demais. Tinha tantos amantes que o centro todo da cidade a conhecia por sua tara. Vestia-se para o trabalho, mas trabalhava mesmo era sem roupa. Devassa. Doente. Clinicamente taxada com doente, desde a adolescência. Mas de que adianta o passado se a mensagem é nenhuma? Ninguém sabe de onde veio, mas a maioria sabe para onde vai. Quer dizer, menos o Nicanor.
Corno mesmo era o seu irmão, pensava Nicanor. A cunhada traia seu irmão com o dono de um barco que sempre aportava na cidade. Ele se deixava levar pela conversa mole da malcriada, mas morria de vontade de denunciá-la. Pobre Nicanor, achava que ninguem ia lhe dar crédito. Vivia, ele mesmo, o descrédito do povo. Ninguem o achava homem suficiente pra nada. Nem a Darlene.
Eu, pobre Nicanor, também comi sua mulherzinha, a Darlene. Eu também me lambuzei com ela. Ganhei aquilo que você nem pede. Ela deu. Deu e repetiu. Tanto que estou aqui relatando pro mundo. Obrigado pela sua cornice. Agradeço por mim, e pelos demais. Obrigado!
Brevíssima análise do caos
Agora sendo mais direto. Sejamos curtos ao opinar, e mostremos o que sabemos; não há quem aguente tanto tempo calado. Tínhamos um prefeito que herdou antigos pecados mas não se confessou. Agora temos um excomungado que abriu a janela do inferno sobre nós. Santa Paciência!
Cheers!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Esquecerás ao amanhecer, povo
Pesa, já disse, contra nós a acusação de sermos responsáveis indiretos por esse caos. Beiramos a nostalgia doutros tempos onde o pior era menos pior. Ficamos com o gosto de que somos mesmo sempre aqueles que, lesados, ainda ouvimos o escárnio de políticos e empresários.
Os dias vão passando, e vamos sendo o povo desmemoriado de sempre. Logo esqueceremos, é nisso que eles apostam. Uma aposta sempre bem feita, pois blefamos sempre. Aposta ganha!
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Nein!
Antes de reclamar, arrumemos nossa própria casa!
P.S.: Bem feito pra máfia dos Souza. Aparecer no Fantástico não é nenhuma humilhação. Humilhação seria passar no Canal Livre. Contudo, punição que seria bom, não virá!
Cheers!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Factum negantis, nulla probatio est
Lá vai mais um aumento. É inegável que o retorno será nenhum, ou, se preferirmos ser menos racionais, retorno mínimo. Com a parcela de culpa dividida entre Poder Judiciário, Poder Legislativo e Poder Executivo, o preço da passagem de ônibus está se tornando praticamente um dos itens da "cesta básica", um luxo digno de entrar naquelas contas que fazemos no começo do ano para não perdermos de vista nosso orçamento. Somos forçados a pagar por algo que sequer nos dá um mínimo de garantias, digamos, de vida. Quem aí não concordaria que é crime a não garantia do arbítrio de ir e vir?
Pior do que contar com a apatia e a ignorância do povo é contar com os políticos velhacos que foram eleitos. Quem não tem nojo dos que estão no poder? É fato que eles deixam transparecer os motivos que os guiam, e muitos deles tem a consciência vendida por qualquercoisaquevalhanada, concordando e muito com as peças que os antecederam. Os políticos de Manaus, veja bem caro leitor, só não vendem aquilo que eles não conhecem! E sim, eles não estão lá pelo povo...
Eu realmente espero que tudo isso piore bastante. Acredito que não merecemos mais do que estamos sujeitos a aceitar, e ver todo esse caos imperando, com empresários mandando na coisa pública, é realmente entristecedor. Espero que piore. Espero que o prefeito finalmente deixe sua máscara cair e permita mais abusos, como costumeiramente ele permite, afinal, factum negantis, nulla probatio est. Espero que o Poder Judiciário continue advogando a favor dos empresários, e o Legislativo continue os seus trabalhos, mostrando que realmente não interessa preço de passagem a quem não usufrui (é forçoso dizer assim!) do transporte público.
Por fim, espero que essa humilhação continue. O povo é históricamente uns bananas mesmo...
Cheers!
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Amul Deseresfadt II
Organismo
Eu leio a letra duma música, me distraio, e de novo. A idéia não me deixa quieto. Tantos sons que não deixam sequer a música que ouço chegar em meu cérebro. Pouco tempo, e de novo. Repetido. Mesmo assim eu me sinto bem, e feliz.
Cheers!
terça-feira, 28 de julho de 2009
U 4
devil reven evah dluoc I
uoy rof ti do I
hguorht em tup lla uoy tahW
uoy rof enod ev'I tahW
wonk reven lliw uoY
?etah dna yresim fO
efil a ot denmad llits I mA
?etaf ym siht sI
kaerb ot tuoba m'I
em tuoba s'ti kniht lla uoY
ees nac I secaf ruoy llA
uoy rof si ereh thgir tihs sihT
Amul Deseresfadt
Novo de novo
Sinto minha mente livre, filosoficamente falando. Tudo flui, como já dito algumas vezes, e repetido. Eu me orgulho de poder dar passos tão largos. Textos, colagens, imagens, músicas, sons. Só não tem espaço pra desperdício. Logo em tempos tão fartos. Mas se me conheço desde que nasci, sou assim porque não sei ser de outro jeito (citando frase jeca que ouvi).
Cheers!
sábado, 25 de julho de 2009
Fé?
Fiquei lá, pensando que você pensava em mim. Tão pouco que sei de ti. Se não fossem as perguntas, saberia tão menos. E na realidade eu achava que você estava um tanto receiosa de fazer as perguntas, e que me achava inapto às respostas...
Mas é no meio do céu, no meio do dia, que o sol parece menor. Logo quando ele está diretamente irradiando sua luz no nosso chakra mais alto. Durante nossa liberdade criativa...
Cheers!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Oitavo Dia
Calcei-me e reuni alguns ao meu redor. Levantei uma pequena bacia de prata com as vísceras de nossa última vítima, e os pássaros consumiram com voracidade. Resolvi ir até a margem daquelas terras, e sentir o cheiro de morte que vinha lá do fundo do vale. E era realmente maravilhoso, centenas de corpos putrificados que produziam um perfume tão maravilhoso, que minhas veias se encheram duma essência primeva daqueles carniceiros que, voando, me coroavam.
Descemos, naquele dia, e nos alimentamos fartamente. Fim do oitavo dia.
Cheers!
terça-feira, 21 de julho de 2009
Antes que o sol se ponha
For My Lady In Rio
Is there somethin' on your mind?
You've gone and sold all your belongings,
Is that something in your eye?
Well, i know you really never
Liked the way it all goes down;
Go on, hideaway.
What's that you say?
We're all bound for the graveyard;
Oooh, i wish you well.
Think it's gonna rain,
Oh, what's the diff'rence,
Is there some way i can help?
'cause you know, i'm gonna miss you
When you're gone, oh, lord,
Wish i could hideaway
Hold on, give yourself a chance,
I can hear the leavin' train.
All aboard! goodbye, goodbye, goodbye!
Oooh, i wish you well.
See you soon, maybe tomorrow.
You can never tell;
"cause you know, i'm gonna miss you
When you're gone, oh,
Wish i could hideaway
Hideaway, hideaway, hideaway, hideaway.
Hideaway, hideaway,
Hideaway, hideaway.
(Wish I Could) Hideaway - Creedence Clearwater Revival
A Exato Um Ano Atrás
A mãe veio me saudar. Parecia bem surpresa, achava que a filha não lembraria daquele bardo que fazia sua cria dormir n'aurora de outros tempos. Nos abraçamos, e eu de presente na mão, quase esquecendo de dá-lo. Duas crianças felizes, mãe e filha. As duas de verde, mas um verde princesa. E eu estava todo de preto, destoava dos outros convidados.
Eu a chamo de Pequeno Rio. Sua mãe é Sonora, às vezes eu a chamo também de Mel, pelo doce de suas palavras. Vendo as duas numa grande festa, muitos convidados, o avô, a avó, tios e primos. Uma bela reunião. Sua irmã, minha Fantasminha, estava bela, em meio aos gritos dos pequenos que corriam para todos os lados. E eu sempre a mesma criança, brinquei com todos.
Dá saudade de tanto. Há tanto do que se ter saudade...
Cheers!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Para Al Qimista
Quando a feira começar, separe as raízes douro das raízes choses, elas fedem quando entram em contato uma com a outra. As garrafas devem ficar num local de destaque. Ah, peço que você não negocie as estrelas que coletamos no mar por nenhuma essência ou equivalente. Aquelas estrelas são muito difíceis de serem encontradas, só podendo ser trocadas por almoses, ou até por uma porção bem generosa de eqo dímbrico.
Voltarei antes da viagem de sua tia.
Sobrelo D'astÁlga.
sábado, 18 de julho de 2009
Fire in the HOLE!
Realmente o drink havia sido o melhor da noite. Leves humores...
Cheers!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Pensamento do Novo
Daí eu me dei conta que você sequer está perto. Não está, por mais que ainda sinta teu cheiro, e sinta tua essência nas coisas velhas que, costumaz, eu roubava de você. E tenho tão pouco tempo com sua lembrança. E parece tão pouco tempo. É pouco tempo.
Cheers!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
anaruB animraC
Carmina veris et amoris
Carmina lusorum et potatorum
Carmina divina
Ludi
Supplementum
Potestatem"
Óleo na pista
terminei!
Cheers!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Pranto
estar
só
nada espera
tudo almeja
claro
distante e
sempre.
Ser e
estar
no recomeço
as palavras
rouquidão
choro
nunca perto
sempre
no coração.
O Odioso Yabukishin
Coisas a se dizer para uma mulher
Cheers, hehehehehehehehe...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O empate
O homem acha que está livre de todo o peso de sua consciência. Na pior das hipóteses, ele só está um pouco mais leve. E estar mais leve não significa estar bem...
"É preciso ouvir tantos "sim" pra valorizar um simples "não"?"
Cheers!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A música
Como em jardins da nobre morada da alma, pássaros revoando por brilhantes flores, audaciosos voos. A matreira raposa passeia, discurso dos que, medrosos, se escondem de caçadores. É antagonico! O equilíbrio está próximo da perfeição...
Dourados anos de sabedoria imortal!
Cheers!
J.A.W.A.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Give a coin
for every time we say goodbye ...
Well, I'd be rich beyond my dreams
I'm sorry for my weary life"
Há um sólido sentimento que se fragmenta a cada dia dentro de mim. E numa oportuna hora ele se fará pó, e isso se dará no mais secreto jardim de minha alma. Cada grão se tornará a semente de coisa triste em terra fértil de felicidade. E se chove, as palavras serão outras fertilizantes.
Ai! Que dor! Ai de mim qualquer dia desses! Se eu não pudesse mais ver onde vai para toda essa minha esperança. Ela é tão pouca.
Ai de mim!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Esta é uma despedida
Sentei-me num muro baixo, e a vi chegar devagar. Só ouvia o chiado de minha respiração, noite fria. Meu pensamento era naquela tão mal fadada ópera que cantava, zumbia, em meus ouvidos. Os acordes, sonora opinião neo românica, profunda. Meus olhos mareados dum líquido sedoso. A platéia soava tantas coisas imundas, eu me enchia de ódio. E ali, no fim daquela, os víveres acabariam todos, a fome nos consumiria. A fome, a fome. Algo dentro de mim transformava...
O divertido era insano. Havia uma roda punk no meio de nós, cuns melhores acordes que já havia escutado. Mas mais ninguém queria ouvir! Era o abandono do inóspito lugar! E corriam, corriam, os ouvidos corriam todos. Clamavam, gritavam. E eu só lembrava do prazer que proporcionava.
A serpente chamou. Desço e recebo seu beijo. Meu planeta era tão mais distante que todo seu veneno, todo seu veneno. Nalgum lugar de minha lembrança eu avistara um lugar que me queira. Ia para lá. Aqui ainda era noite. Ainda era noite dentro de mim, também. E a magia me envolveu e eu pude gritar a dor.
E quando meu sangue tocou a terra... eu fui!
Cheers!
sábado, 30 de maio de 2009
Quando o sol bater na janela do teu quarto
A infelicidade está para quem a procura. Não existem motivos para que você me olhe desse jeito. Não me olhe desse jeito. Me olhe assim. Sempre me olhe. Eternamente.
Eu já estou com saudade!
Cheers!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
minus one dot seven degrees
Mean distance from the sun: 141,600,000 miles
Period of rotation around the sun: 1.88089 years
Sidereal rotation period: 24 hours, 37 minutes, 22.66 seconds
Mean surface atmospheric temperature: -23 degrees
Visual albedo: 0.159
Pole star BD 52, degrees 2,880
Visual magnitude at mean opposition: -2.01
Mass: 0.1074
Density: 3.93...
o Fortuna, velut Luna, statu variabilis...
Diameter: 0.532
Inclination for equated orbit: 24.936 degrees
Gravitational escape velocity: 3,121 miles per hour
Inclination for orbit: 1....
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Du Hast
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du hast mich
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt und ich hab nichts gesagt
Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?
Nein
Nein
Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?
Nein
Nein
Du
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du
Du hast
Du hast mich
Du hast mich
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt
Du hast mich gefragt und ich hab nichts gesagt
Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein für alle Tage...?
Nein
Nein
Willst du bis zum Tod der scheide
Sie lieben auch in schlechten Tagen...?
Nein
Nein
Willst du bis der Tod euch scheidet
Treu ihr sein...?
Nein
Nein
Du Hast - Rammstein
Provavelmente não haverá perdão...
Cheers!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Quantos fins você conhece?
Ai amor, descuuulpa... Que nada, vem deitar aqui comiigo!..."
Eu transcrevi esse diálogo doido pra mostrar para você que até quando a gente não se entende, rende uma boa história. Você é minha melhor personagem, minha melhor atriz, a melhor letra de música mundana que eu conheço. Quando você for, eu serei ainda tão pequeno, e você saberá disso. Você verá o mar, e eu só verei o rio. Você voará, e eu a sustentarei em meus pensamentos...
Não há espaço para tristezas, quando muito, mas já me dá saudade de tantas coisas. Eu não vou me despedir. Está longe o dia da pouca esperança. Mais ainda o da esperança nenhuma. Então não me fale em desistir, porque, por mim, eu te imploraria...
Cheers!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Pagan Baby!
Pagan baby, come on home with me.
Pagan baby, take me for a ride.
Roll me, baby, roll your big, brown eyes.
Yeah! ooh! ooh!
Pagan baby, let me make your name.
Drive it, baby, drive your big love game.
Pagan baby, what you got, i need.
Don't be savin', spread your love on me.
Aah! mm-mm-mm!
Pagan baby, now won't you rock with me?
Pagan baby, lay your love on me.
Yeah, yeah!
Aah! hey, hey!
Aah! hey! yeah!
Hey! hey! haaaaaaay!
Pagan Baby - Creedence Clearwater Revival
Esta letra vai em homenagem a você, das sombras...
Cheers!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A piada não foi engraçada...
Eu pareço o súdito. Só não sei porque o rei não me diz, mas que eu pergunto, eu pergunto...
Cheers!
terça-feira, 19 de maio de 2009
A ponte
Fidem meam nota
De corde totaliter
Et Ex mente tota"
Nalgum lugar em que o sabor do vento é sempre doce, num lugar em que estamos todos abençoados, como se anjos nos soprassem a felicidade. Vamos caminhar juntos?
Cheers!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia VI
E eu previa chuva.
Cheers!
domingo, 17 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia V
Se cura a energia, cura-se o mal.
Cheers!
sábado, 16 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia IV
Leves bacantes noturnos...
Cheers!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia III
Então o sol se pôs, e as estrelas puderam falar...
Cheers!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia II
Travesseiro gostoso...
Cheers!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Reverse Psychedelic Anesthesia
O urso discursava bem.
Cheers!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Breve e calmo tanto quanto sereno
Cheers!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
E fala a princesa..
Comecei a te amar quando vi que eu voltava para casa repetindo versos. Comecei a te amar quando eu pensava nas besteiras que você dizia o tempo todo e sorria, sozinha. Comecei a te amar quando vi que você sempre me ouvia, mesmo não gostando do que eu falava. Você era o único que permanecia ali. Comecei a te amar quando não conseguia mais ficar um único dia sem ouvir tua voz, e passar o desespero de sobreviver às tuas brincadeiras. Aqueles momentos em que eu me permitia "descer do salto" e correr descalça na rua atrás de uma bola. Eu comecei a te amar quando você, dentre tantas outras coisas, pois você está sempre fazendo mais de duas coisas ao mesmo tempo, me trouxe flores roubadas da casa de alguém que não gostou nada e te perseguiu. Eu comecei a te amar quando vi que você tem sempre frescos na memória os momentos mais felizes, e ri dos mais tristes.
Na verdade houveram muitos momentos que me fizeram começar a te amar. Eu percebia que você estava lentamente me guiando, sempre sorrindo, pra um caminho tão distante daquele que eu tinha na minha rotina. Se dizes que você me corrompeu, foi por isso. Era pra eu ser uma pessoa centrada nos meus objetivos, cheias de neuras, com pouco tempo pros amigos, uma workaholic, uma mulher sem filhos, ou até uma dessas abomináveis "patricinhas". Era pra eu ser uma incorrigível vítima do que consumo, uma pálida mulher adornada com "desnecessariedades". Era pra eu ser a melhor da minha turma, era pra eu ser a mais assídua, a mais arrumada, a mais soberba, a mais insone, a mais obediente. Era pra eu ter sido tanta coisa.
E se você quer saber, comecei a te amar quando enxerguei a pessoa que você é, não somente a pessoa que você interpreta ser. Sempre com suas bravatas, um verdadeiro bardo, há quem se enganem com suas palavras. E tão logo percebi que você é mais que suas próprias histórias, eu te amei, e me entreguei a você. Sentia que você descobria o mundo comigo. Sentia que você correspondia, mas cheio de dúvidas, essas que te transformam num outro homem. E te amei quando você se tornou a pessoa generosa comigo que sempre foi. Seu reclamão!
Luciano, a vida permitiu que você se "esgueirasse" para perto de mim. Desci do alto do meu castelo para ouvir tuas músicas, ó bardo. A vida permitiu que eu aprendesse contigo o sentido de sentir no meu coração as vibrações da própria vida. Aprendi contigo a sentir inexplicáveis coisas, a falar do que sinto, a ouvir os meus próprios apelos. Tudo isso, tudo, me fez perceber que eu te amo. Coisas que eu aprendi com você me fizeram te amar. A mudança que fizemos juntos, isso tudo me fez perceber o quanto eu te amo. Nunca duvide disso.
J.A.W.A.