segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reverse Psychedelic Anesthesia VI

Lentamente a música foi cessando, todos os convidados foram ficando sonolentos, e uma grande tromba d'água surgiu. A animação foi acabando, a fogueira apagou-se e pequenas luzes levantaram-se do charco, como se pequenas fadas, lamparinas do ar, para velar nosso sono. O velho voltou para sua caverna, nos meandros obscuros da grande floresta. O urso, grande dramaturgo da noite, recolheu-se em sonhos. Todos os outros bichos entraram no transe noturno diário. E eu assistia tudo, sem sono, mas feliz. Levantei a capa do livro e saí. Estava quente.

E eu previa chuva.
Cheers!

Nenhum comentário: