sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mentalize

Fortuito encontro, muito vinho, algumas lembranças e fotos. Assistirás ao filme Cidade dos Anjos que te indiquei, e ficarás saudosa de alguns momentos mais do que suspeitos. Comerás tanto sorvete que te acharás solta no meio de roupa jogada em cima da cama. Na verdade te dará conta que está ficando como tuas coisas antigas e esquecidas, quadros e telas inacabadas, cada uma custando R$ 2.500.

Eu só vou dar mais sorrisos. Vou me entregar pra algum coração que me adote. Eu vou continuar a velha busca pela chance de ser feliz sem sê-lo. Destino, você pensa, oportunidade, eu peço. E nosso mistério permanece nalgum lugar onde escrevemos: "do outro lado está justamente o outro lado". Sim, a gente não se conhecia naquela época.

E ficarás sozinha. E eu ficarei tão cheio de amigos, e cada um deles me dará uma punhalada. E ficarás triste, e eu ficarei muito doente. Levantarás tua cabeça pro outro dia, e eu ficarei mais e mais acanhado, e sem as minhas esperanças.

Sinta a eternidade, sinta a infinitude.
Cheers!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bilíngue

Quanto do meu equilíbrio eu perdi em anos tentando ajustar as coisas? Somente um pateta tão malssucedido como eu pra não perceber (e ousar) a mentira sempre reinante, sempre bela e presente. As flores do mal ainda lançam seus venenos pelo ar, campos e mais campos delas que nos fazem errar, fumar exarcebadamente, rs.

O kiliá não serviu porque não te pertencia. A dois metros do local das lalanas ficava um banco onde antigamente recitávamos poemas. Cadernos e mais cadernos daquela velha toula divertida, e de toula duven nada divertida. Éramos indecifráveis na nossa língua incomum. Tása eq qaro, lembra?

Que inveja dos teus cabelos bem mais arrumados!
Cheers! (ou tchád)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bandeira branca, amor

Pergunte-se o que você está procurando. Pergunte-se quantas vezes você passou perto do seu objetivo, das respostas, da resolução e não deu atenção. Talvez pelo despreparo, pela sua idade, por sua falsa imparcialidade. Todos temos muitos motivos pra não enxergar aquilo que mais nos incomoda.

Vivamos, não somente cantemos os nossos hinos de discos de vinil furados.
Cheers!