quinta-feira, 13 de outubro de 2011

So fragile yet so devious

Talvez ainda por não ter certeza, sem dúvida nenhuma, o velho sentimento de auto obrigação esteja se tornando absoleto. De nada adianta querer o abismo, se ele te engole. O espaço pros devaneios estão raros, o caminho do meio parece ser o único possível. Pães franceses na mesa, leite, café solúvel, inveja das crianças brincando despreocupadamente, um velho que toma conta delas cochilando numa cadeira de balanço perigosamente à beira da rua.

Não noto mais o vermelho, não consigo mais o azul turquesa e o cinza parece que está na moda. O plural de inferno é minha casa. Sensação amarga.

Mudando de ares. Ares. Não sei se amar depende de ser aceito, se pra amar você deve ser aceito. O amor agora é um clube exclusivo. Não se pode mais amar só. Não se pode mais amar. E eu acho que eu não sou da tal "tribo", simplesmente porque, magicamente, não sou aceito. Então bebei-vos. Bebei-vos para esquecer, esquecer que tem vergonha. Vergonha de que amas. Amor que te faz beber. Da fonte.

Cheers!