segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Na alma desses dias

Voltando de algum lugar que ainda não fui... futuro incerto.

Cheers!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cristalino

Eu fico pensando em você. Penso em você. Sempre pensando em você. Nos olhos. Olhos nos olhos. Na aventura. Na fuga. Está em tudo. Penso em você. Misturo tudo. Misturo lembranças. Prefiro pensar em você. Prefiro estar com você. Prefiro você. Quero pensar em você. Quero você. Sempre quero pensar em você. Beijo. Abraço. Afago. Sozinho...

...dá saudade...
Cheers!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

So fragile yet so devious

Talvez ainda por não ter certeza, sem dúvida nenhuma, o velho sentimento de auto obrigação esteja se tornando absoleto. De nada adianta querer o abismo, se ele te engole. O espaço pros devaneios estão raros, o caminho do meio parece ser o único possível. Pães franceses na mesa, leite, café solúvel, inveja das crianças brincando despreocupadamente, um velho que toma conta delas cochilando numa cadeira de balanço perigosamente à beira da rua.

Não noto mais o vermelho, não consigo mais o azul turquesa e o cinza parece que está na moda. O plural de inferno é minha casa. Sensação amarga.

Mudando de ares. Ares. Não sei se amar depende de ser aceito, se pra amar você deve ser aceito. O amor agora é um clube exclusivo. Não se pode mais amar só. Não se pode mais amar. E eu acho que eu não sou da tal "tribo", simplesmente porque, magicamente, não sou aceito. Então bebei-vos. Bebei-vos para esquecer, esquecer que tem vergonha. Vergonha de que amas. Amor que te faz beber. Da fonte.

Cheers!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Água corrente

Tudo vem sendo, intenso, cada dia mais, e quando me deparo com o que passou, logo vem muito mais, sendo, intenso. Assim procuro ir, levado, numa vibração, longo caminho, sempreluz distante que se aproxima.

Estou me tornando, devagar, alguém aqui dentro. Estou me tornando alguém possível, paciente, novo, tão próximo de algo que jamais eu achei poder ser. Meu coração já fala, sem medo, mas a mente ainda me trai um pouco. Dia a dia mais que perfeito, companhia muito mais que perfeita.

Espero ter o tempo ao meu favor. Tanta coisa contra, o tempo tem que ser a favor. Eu mesmo não reconheço mais minhas forças. Nada está tão difícil, como em eras atras. Sempredistante equilíbrio que persigo. Semprepresente vontade de viver um novo amor. Vivendo...

Cheers!

P.S.: Matando a saudade de escrever-te, blog maldito...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Novum Futurum

O último destino da saudade.
A última palavra.
Vejo imagens.
Imagens.
Vejo uma pessoa.
Vejo uma pessoa.
E vejo a mim...

Cheers!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Retrô

Eu era feliz e não sabia.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nova paz

Novas correntes, novas algemas. Um saco plástico amassado no lugar do coração, bombeando ar, bombeando a fumaça. Lume na mão, rodopios. Uma máquina registra os passos, traços, a capacidade de se reaver os velhos hábitos. Máquina insana, me pede poses, closes e me deixa mais triste. A máquina.

Daí eu morri. Não me deram a oportunidade de carregar sequer um pouco de dignidade. Máquina insana, circuitos perfeitos e fora do comum. Meu corpo agora está sendo velado pelos agentes funerários, ninguem no salão. A máquina não me deu sequer a voz de pedir umas flores. Não me deu sequer o suicídio, do espírito, passo em falso pro abismo, um novo batismo, a queda.

Daqui de baixo eu os olho agora. Não tenho paz. Olho por entre a fumaça, engano da mente. Não tenho paz, não tenho um momento de paz. Não tenho mais a minha paz. Aqui em baixo as coisas fervem por dentro, nessa idéia de frio. Aqui em baixo estamos sufocados, acorrentados, algemados. Ainda assim é um conforto. Estou repleto de cinzas, queimando o antigo plano de ter uma vida. Aos poucos a máquina me supõe em seus cálculos. E um fio ainda me liga ao mundo lá de cima.

Não tenho paz. Não tenho paz. Não tenho paz. Não. Tenho.

Paz.

sábado, 2 de julho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Olhos do abismo

Olhar para o abismo. Sentir aquele impulso de se deixar ir. Tramar sozinho a queda. Mas, acima de tudo, saber que o abismo me olha de volta, me impulsiona, também trama. Velho gosto amargo na boca, daquelas sensações de solidão e inquietude que eu sentia.

Volto a ser. Estou voltando a ser. Aviso a vocês que estou voltando a ser. Minha mente está num turbilhão, a cabeça dói, sempreterna transformação. A besta de outrora ruge, gani, pia, agora inexorável dentro de mim. Novos caminhos, algo distante, mas acessível. Caminhos abertos, volto a ser, deixando de ser, transformando-se.

Não sei se o espelho me mostra o que estou ansiando em ver. Talvez não. Volto a ser algo antigo, o que era passado, nalgo que minha memória nem mais recordava. Discórdia, gritos. Gritos não, pandemônio na mente. Eu tenho que concordar comigo mesmo. Refazer minha dualidade vã. Fragmentos.

Fragmentos...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

disturbed mind loaded

Eu não aguento mais a beleza. Não suporto mais nada que é belo. Isso faz me lembrar, e lembrar me deixa triste, e a tristeza me faz ficar deprimido.

Não quero ver o que é belo. Dentro de mim eu adoraria o isolamento, dias sem nada, somente comigo mesmo. Impossível. O pior é que há um mundo insano ao meu redor, e ele depende de mim, como uma droga daquelas que eu nunca experimentei. Patife, sou patife!

Acho que vou me mudar. Estou cercado de uma beleza que me lembra o roundabout, e isso não é vida. Deixo sangrar um pouco meus desejos, vertente insana dos meus melhores momentos, mas isso não adianta. A cada esquina eu vejo a beleza, e isso me faz lembrar.

Já estou seco. Sem malícia. Queria voltar a ter o coração de pedra, como diria a Flora, e não mais perseguir o rabo com essa idéia de beleza, mas isso não sai da minha mente. O trabalho distrae, não tem um fone de ouvido pra eu ouvir o rap Zoeira aqui na lan e minha paciência está acabando. Sigo no submundo me destruindo aos poucos.

Não vou procurar a cura! Quero a beleza. A maior dela. Aquela que não me quer mais. Soluço. Choro, engano, sou enganado. Drogas, lícitas. Maioria dos neurônios querem correr. Estou triste. A minha mente está realmente fragmentada e nada me conforta. Nem o próprio conforto.

Realidade...

terça-feira, 7 de junho de 2011

400

Nunca ia imaginar 400 posts. Pra um blog que começou sem pretensões, o Oodioso passou por muita coisa. Um amigo silencioso, uma ferramenta, a máscara perfeita. Assim sempre fomos fiéis um ao outro, ideologicamente ou não, com ou sem conceitos, por percepção ou pela falta dela, o blog se mostrou o companheiro da palavra na minha mente.

A palavra aberta na minha mente...
Cheers!

sábado, 28 de maio de 2011

Procurando o caos

Procurando o caos, evidente maneira de expurgar aquele ser de outrora. Arrancar de mim aquele sentido de retidão e disciplina. Perder-se um pouco. Fumar, beber, rodar, respirar outros ares, e fumar novamente. Fumar bastante. E tomara que meu pulmão derreta!

Talvez hoje. Procurar o caos. Provocar o caos displicente e abertamente. Rasgar aquelas páginas amargas do ser de outrora. Sair do caminho, me tornar o errante, pouca atenção aos detalhes... me tornar dois novamente. Bem vinda dualidade!

E deixar na tarde a alma do passado.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saudosismo eufórico

Para onde caminha essa minha mente fragmentada? Não suporto mais ver as fotos, e o cotidiano está me matando com lembranças dela. Sofro por que? Ninguem pergunta, mas eu respondo dentro de mim, justa chance de me abrir e curar as feridas.

Ela me deixou feridas abertas, sangrando palavras, vontades, desejos, e principalmente, um futuro. Sangro e bebo do meu próprio sangue, e ainda acredito que ela ajudaria. Engano. Não conseguiria porque ela mesma não está se ajudando.

Vou tentando me permitir. Ser permissivo. Fumar, beber, esquecer, rotina, rotina, rotina... me perder um pouco nessa merda. Tento ser permissivo, libertino, fumar, fumar, beber, beber, testemunhar, rotina, bebida, rotina, rotina, emprego, rotina, rotina. Não funciona na casa dos meus pais. A mão dela tá impressa na parede do lado da cama...

E isso vai me torturar...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Nuvem de esperança

Há uma nuvem de esperança espreitando, sempre espreitando, buscando uma oportunidade. Ainda que somente uma nuvem, essa esperança é como um verão frente ao inverno dos meus últimos dias. Algo que sinto melhorar cada dia, mais certezas que dúvidas. Não me iludo, pois somente nuvem, nada mais que uma sombra do que era minha vida, ela é somente isso. Nuvem.

Cabe a mim ficar atento. Não posso errar dessa vez, com tão pouco ânimo. Preservar somente aquilo que se tornou imortal, e esquecer aquilo que se tornou fatal. Juntar as lembranças e escreve-las no livro, e rumar pra outra página. Assim farei meu amanhã, com os pés no hoje.

Mas por quanto tempo?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desabafo

Normalmente eu diria umas palavras de esperança depois de tantas de desespero, mas é impossível, impraticável, agora, neste momento.

O Odioso meio que se tornou o único veículo disposto a me ouvir. Mas ele não fala...

Entendo...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Antagonistas eternos

Eu digo: na batalha entre a mente e o espírito nenhum dos dois se rende. Novo roundabout implícito naquilo que são idéias somente. Mente se sobressaindo como naquele tempo em que eu não contava o tempo. Espírito inquieto como naquele tempo em que eu jamais tornara a lembrar.

O corpo, velha ferrugem, nobres engrenagens, está soçobrando em seus vícios, como se realmente não reagisse ao mundo exterior. Na verdade o corpo sem mente e espírito suporta tudo, a dor é somente uma criação mentespírito, autopreservação, autopiedade.

O corpo range, sempredorme às temperaturas, e não percebe nada...

domingo, 17 de abril de 2011

Pense

Ter a oportunidade de ter uma família.

Leia essa frase. Pense que você não tem uma família. Pense em você sozinho. Sozinho por ser deixado, não por deixá-los. Sozinho não por opção mas por imposição, por uma vontade manifestada.

Agora pense na sua família. Pense no seu futuro. Pense em como vocês poderiam ou são felizes. Pense positivo. Pense no conforto de saber que se tem uma família. E pense na hipótese disso tudo durar sua vida inteira.

Só agora pense na sua casa. Pense no seu futuro novamente. Pense que você mora ali porque ali é SUA casa. E pense na sua família dentro dessa casa. Repito: dentro da SUA casa. Pense que sua casa é perfeita, por mais defeitos ela tenha. Aquelas rachaduras, e o piso, não são imperfeições, são o charme da sua casa. Daí pense numa família feliz dentro desse lugar.

Leia a primeira frase novamente. E mais uma vez. Pense que você tem essa oportunidade, não por já saber ter uma família, mas como se não houvesse uma. Pense nessa oportunidade como a eterna busca de sua vida. Daí acrescente "e uma casa" ao final da primeira frase, antes do ponto. Leia na sua mente a frase como ela ficou com a adição.

Então... de um dia para o outro... ter a oportunidade de ter uma família e uma casa é tirada de você. Subitamente. Por capricho. Por raiva. Desilusão. Por...

até você ter perdido tudo...

Agora não pense em nada.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nota triste

Estou profundamente triste. Estamos em crise, e minha fé esta abalada...

Luciano!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ódio à ele

Poderíamos dizer que todos ali estavam pouco confortáveis com a sua presença. Com pouco mais de quinze minutos mais da metade dos alunos saíram da sala. Era insuportável a idéia de estudar com tal pessoa, e você sabia disso. E por isso mesmo ficou ali, impassível, anotando tudo o que o tambem relutante professor tentava ensinar.

Cinco minutos mais haviam passado e agora somente uns dez alunos estavam em sala. De lá de fora já ouvíamos os burburinhos, alunos inconformados com sua presença, alguns à beira de chegar às vias de fato. Haviam aqueles que racionalizavam, buscavam uma explicação que não existia, e por isso mesmo geravam tais embates: os que "queriam acreditar que era possível que você estivesse lá" versus os que "simplesmente não toleravam essa idéia".

Mais tempo se passara e você ali, sentado à frente dos remanescentes impacientes pelo fim daquela aula. Uma névoa de fumaça de cigarro entrava pelas frestas das janelas, fumaça cuspida, uma forma de boicotar aquela situação, e de não levá-la adiante. Mesmo assim o professor, procurando ser profissional, tolerou mais alguns minutos de explanação. Ninguém copiava, ou prestava atenção, exceto você. Todos olhavam muito putos pras suas costas, e para mim parecia que a qualquer momento alguém partiria sua cabeça com uma cadeira. Sei lá...

Eu pensava nisso tudo dessa maneira por sentir que isso me confortava, me tornava neutro, quase impossível de percebê-lo ali, e lembrar de você. Eu tentava me manter sóbrio na minhas próprias convicções, com algum esforço para notar a aula, claro, a coisa mais desimportante daquele momento, daquele cenário. Além do mais, você não se importava. Ou pelo menos mostrava isso. E assim eu percebi seu plano: fazer com que eles sentissem somente o que você sentiu na solidão dos rumores. Uma inexplicável solidão dolorosa. Você os deu o esquecimento. Você os esqueceu!

Não há nada pior do que não existir pro pensamento...
Cheers!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Poeira

Por uma nova pergunta, aquela bebida aquecida que descia pela garganta. Vídeos velhos das bicicletas, os mutantes andando em rampas de barro. E muita poeira.

Cheers!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Fora do Ar Loaded

Dois meses e quatro dias eu finalmente termino uma capa nova pra blog, depois de mais de ano...

Cheers!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caminho imaginário

Andando e pela frente tendo flores; atrás o caminho pisado, pés furados por espinhos. Singular tempo adiantando temporais, somente a roupa do corpo, e o vento levanta o pólen dalgumas. Pedras escondidas pelo caminho, tropeços. Novos ventos sopram soluços e mordidas, animais pelo campo. Mal irradiados raios de sol, lume perfeito, saem por meio as sombras das nuvens. Começa a chover...

Molha o caminho.
Cheers!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Roundabout III (ou MMXI)

A prioridade era ser
assim sendo existia a chance de mudar
com a transformação analítica do pensamento
viver se baseou em pensar

Pensar existia na mudança
sendo amálgama turbulenta da razão
transmitindo em vibrações novos seres
dentro e fora de mim.

Longo tempo longe do que seja
ser era tão distante
e a mudança opera mudança
radicalmente fora do projetar

Faltou água na noite passada
ninguém percebeu, só eu
nenhuma diferença para eles
exceto a mim.

Cheers!