terça-feira, 13 de julho de 2010

Lembrança do teatro

Faz falta a flor que figurava no palco, em meio às poucas árvores com gente dentro. Temo não haver sequer o grito da raposa, pequena atriz, no entremeio da tragédia. O público adora, com seus conceitos e pais cheios de expectativas. Eu mesmo estou velho de tanta tristeza, triste com tanta velhice...

O salto no texto, do texto, para fora da compreensão, quem entendeu não leu, mas quem leu pediu atenção. Então de súbito da coxia vinham sussurros, ouvidos perdidos tentando ouvir. Era um erro, ou uma saliente atitude libertária? Ora só, seus parnasianos duma figa, que só escutam os ecos que suas mentes toscas lhes dizem. Coitada da criança!

Cheers!