sábado, 21 de junho de 2008

Ande ao redor do Fogo

Tão lindos os apaixonados...

Idéias recorrentes os dia inteiro. Pequenas frases fantasmas disformes que tentam, sei lá, me dopar com suas essências. E eu me sinto no direito de anotar tudo. Velhas frases, velhos bordões e bordoadas, rs.

E desde o início eu procurava sanar toda e qualquer manifestação dos velhos tons acizentados da minha poesia entristecida e malamada. Atitude completamente corriqueira ultimamente. Ando com idéias tão boas, e com pouca disposição de vê-las infectadas pelo meu pessimismo.

Noutro post eu deixo algo mais. Hoje não dá nem pra pensar direito. Post de sábado é uma merda.
Cheers!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Binóculo

Odeio quando frutificam em minha mente tão grandes idéias, daquelas que eu tenho certeza que darão certo, e pelo conjunto de eventos que se seguem eu não consigo exteriorizar isso. Talvez por perfeccionismo eu jamais escreverei sobre ela, mas a idéia me bate a barreira dos dentes assim que eu tenho a oportunidade e disponho de um ouvido interessado, ou fingido. Mas como eu poderia deixar de fazê-lo?

Não são muitos os meus amigos que me escutam as idéias, vou assim dizer. Eu não vejo isso como algo triste, nem daria uma nota a eles, mas sabendo que são poucos, eu os conservo e os considero. Então a primeira dificuldade é "pra quem contar". A segunda é a minha preguiça de passar tudo pra um papel. Mesmo que somente uma idéia, eu pouco escrevo sobre elas. Exceto aqui.

Lá em casa não dá pra pensar direito. É um pandemônio tamanho que me amedronta a idéia que eu possa, com isso, me aborrecer e acabar desistindo da idéia. Devo ser paciente, não comigo, mas com os outros. As minhas idéias são, algumas, tão efêmeras quanto os meus escritos. E isso é prejudicial.

A tal idéia é, e conto aqui para não deixar a Flora curiosa do que se trata mais uma vez, do que chamamos no mundo dos quadrinhos de "argumento". Seria muito se eu dissesse que é um roteiro, visto que não há sequer uma fala, nem nome de personagem, nem local, nada; só o argumento. Eu direi somente que, na minha mente, seria algo que ficaria muito bom para o formato de filme e cinema, mas não sei para o formato livro ou quadrinho. Aliás, quem sabe quadrinho hã? É claro que eu não vou me aprofunda na história... primeiro o que vem primeiro, e o que vem primeiro ainda não aconteceu. Só gostaria de ter o Albertino aqui comigo pro primeiro passo.

Ah, e já que eu estou falando de cinema... sim Flora, o filme é maravilhoso. Parte daquilo que me compete dizer daquele filme está se estragando nos dias de hoje: a originalidade, a autenticidade. Eu já sabia que gostarias...
Cheers!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Venha, Escolhido!

Ruminando algumas idéias, eu andava meio confuso com algumas, hum, idéias. Nada que Shiva não consiga responder, se eu a inquirisse. Fiz os pequenos círculos no chão e fiquei lá, observando o comportamento das formiguinhas. E eu fedia, suado, insuportável. Então meus sentidos estavam um pouco alterados pelas folhas e memórias que eu queimei. E sim, os círculos do dia anterior ainda estavam lá.

Havia uma foto que custava a queimar. A anos ela já não habitava minha mente, e ontem custou a queimar. Reanimei a chama que a consumia e dei três sorrisos quando via a imagem deformada se desfazendo em brasas. E aqueles pequenos negrumes que flutuavam avisavam: estamos morrendo! Eu só me divertia. Não eram somente memórias, mas capítulos. Nada importante. Se fossem não teriam sobrevivido a tantas vezes que tive a vontade de destruí-los.

Parte do calhamaço estava custando pra queimar também. Daí eu incentivei, incentivei e algo começou a acontecer. Quando se controla bem os elementos, tudo é possível. Queimou com tamanha velocidade que eu me assustei. Parecia que o fogo tinha pressa maior que a minha. Ou que o Ar me libertava daquilo tudo alimentando o Fogo tão fraco. Joguei umas raízes em cima no final e pronto!

Mas o que eu mais pensava naquele momento era em registrar aqui aquele evento libertador. Shiva não me procura mais a um bom tempo porque "o blog deixou de ser odioso", e Mahal era todo sorrisos com as letras que eu postei ultimamente. Todos nós três somos diferentes. E como!
Cheers!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Laços Profundos

If I had to lose a mile
If I had to touch feelings
I would lose my soul
The way I do
I dont have to think
I only have to do it
The results are always perfect
And thats old news
Would you like to hear my voice
Sweetened with emotion
Invented at your birth?
I cant see the end of me
My whole expanse I cannot see
I formulate infinity
And store it deep inside of me

Oh Me - Unplugged In New York - Nirvana

Sim, that's a back to the roots, uma volta ao meu passado, às origens. Na verdade a letra ia ser Dumb, essa sim do Nirvana, e não Oh Me do Meat Puppets, mas a música acima está mais pro meu estado de espírito que aquela outra. Daí é infinitamente mais cômodo falar de hoje que do ontem. Quem já me viu no círculo vicioso choroooso de antigamente sabe da minha preocupação em não, digamos, dar na vista...

O normal seria que eu deixasse aqui uma pequena impressão do meu dia anterior, ou contar que foi divertidíssimo, que passei a tarde com os amigos e que a noite foi premiada, e que teve té uma caipira pra deixar todo mundo legal, mas acho que não estou com disposição para tal. Nem sei mais o que aconteceu na noite anterior, pra falar a verdade. Só sei que fiquei sem dinheiro!
Cheers!