quarta-feira, 18 de junho de 2008

Venha, Escolhido!

Ruminando algumas idéias, eu andava meio confuso com algumas, hum, idéias. Nada que Shiva não consiga responder, se eu a inquirisse. Fiz os pequenos círculos no chão e fiquei lá, observando o comportamento das formiguinhas. E eu fedia, suado, insuportável. Então meus sentidos estavam um pouco alterados pelas folhas e memórias que eu queimei. E sim, os círculos do dia anterior ainda estavam lá.

Havia uma foto que custava a queimar. A anos ela já não habitava minha mente, e ontem custou a queimar. Reanimei a chama que a consumia e dei três sorrisos quando via a imagem deformada se desfazendo em brasas. E aqueles pequenos negrumes que flutuavam avisavam: estamos morrendo! Eu só me divertia. Não eram somente memórias, mas capítulos. Nada importante. Se fossem não teriam sobrevivido a tantas vezes que tive a vontade de destruí-los.

Parte do calhamaço estava custando pra queimar também. Daí eu incentivei, incentivei e algo começou a acontecer. Quando se controla bem os elementos, tudo é possível. Queimou com tamanha velocidade que eu me assustei. Parecia que o fogo tinha pressa maior que a minha. Ou que o Ar me libertava daquilo tudo alimentando o Fogo tão fraco. Joguei umas raízes em cima no final e pronto!

Mas o que eu mais pensava naquele momento era em registrar aqui aquele evento libertador. Shiva não me procura mais a um bom tempo porque "o blog deixou de ser odioso", e Mahal era todo sorrisos com as letras que eu postei ultimamente. Todos nós três somos diferentes. E como!
Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

aiê! que cartas/papéis/escritos/fotos tu queimou? não devia fazer isso.. vai se arrepender totalmente, eu acho.

*a Laura tá dizendo aqui do lado que são todas as minhas cartas. espero que não.

AMO.