sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Las OttunaC

Ontem eu vi o sol nascer. Amargo na garganta inflamada, centenas de números na cabeça, vontade de voltar pra cama, mas somente um desejo: sabê-la curada.

Estou tão aflito. Ela está doente, e mistura-se às minhas aflições nem saber do que ela sofre, e ao mesmo tempo ter certeza de que é fatal. Não falo por ela, mas por ela também. E assim eu me preocupo, eu choro, eu rezo, eu rogo. As minhas forças são pra evitar meus danos internos, e ao meu coração, o tal dividido que sempre está pedindo socorro. E pediu.

A Laura veio em socorro. E pude, por uma hora e quarenta e três minutos, esquecer que era triste que eu estava, e pude lembrar que a esperança é meu cajado desde tempos imemoriáveis. A Laura trouxe de volta meu sorriso, que foi melhor que o franzir da testa, a sensação de apatia. Eu gostaria de viver dias mais leves, mas por enquanto eu não posso.

Meu amor está doente. Que frase mais dúbia, tratando-se de amor. Meu amor está sempre esperando uma cura, como se quisesse continuar vivendo.

Além disso, não me sinto mais sozinho...