terça-feira, 21 de julho de 2009

A Exato Um Ano Atrás

Veio na minha direção, com os braços abertos, sorrindo. Rosto sujo de sorvete, mão úmida de refrigerante, poucas palavras. Abraçou-me fortemente. Eu retribuí o abraço, felicíssimo. Logo começou a me sujar, com aqueles beijinhos pueris, dizia "tava com saudade do senhor, tio", e eu só sorrisos. Parecia bem mais feliz que quando de sua partida.

A mãe veio me saudar. Parecia bem surpresa, achava que a filha não lembraria daquele bardo que fazia sua cria dormir n'aurora de outros tempos. Nos abraçamos, e eu de presente na mão, quase esquecendo de dá-lo. Duas crianças felizes, mãe e filha. As duas de verde, mas um verde princesa. E eu estava todo de preto, destoava dos outros convidados.

Eu a chamo de Pequeno Rio. Sua mãe é Sonora, às vezes eu a chamo também de Mel, pelo doce de suas palavras. Vendo as duas numa grande festa, muitos convidados, o avô, a avó, tios e primos. Uma bela reunião. Sua irmã, minha Fantasminha, estava bela, em meio aos gritos dos pequenos que corriam para todos os lados. E eu sempre a mesma criança, brinquei com todos.

Dá saudade de tanto. Há tanto do que se ter saudade...
Cheers!

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