terça-feira, 15 de setembro de 2009

Da Aurora Doutro Dia

Os espaços vazios estão sendo preenchidos pelo novo sangue. As coisas começam a ter cheiro, como quando a mente se lembra de que se é ser vivo quando o ânimo retorna. Há um amor no ar, uma trilha, uma presença, uma harmonia. As horas não passam, os ventos sussuram nos meus ouvidos. A casa também não está mais vazia. As horas não passam, insistem.

Aquelas dores egoístas, dores marrons, estão sumindo. Melhor, estão sendo substituídas. Viro aquela metamorfose ambulante, nasço de novo, o sol de novo, a lua me olha. Espasmo de uma nova vida que virá. Está vindo. Só não está aqui ainda porque precisa resolver umas coisas por lá, mas vem. E da aurora eu consigo retirar o novo dia.

Os espaços vazios estão sendo preenchidos pelo novo sangue. As coisas começam a se arrumar. Sentidos aguçados. Coração, ah, o coração!
Cheers!

Um comentário:

Pedro Valls disse...

Post difícil de entender Yabukishin. Vc se superou, hehehehe.

Cheers!