quinta-feira, 29 de maio de 2008

A metade e o meio

Eu farejei uma história nova, uma daquelas que deixam as expectativas em polvorosa. Não era exatamente uma grande história, daquelas que fazem a diferença na vida de uma pessoa, ou daquelas que marcam o romance de alguém, que não saem da mente da pessoa. Não, esta era uma história diferente, era mais real e menos absurda.

Ah, mas logo eu que não tenho muito tato com sorrisinhos falsos e caras pouco amistosas! Eu estava incubido de reunir todos os detalhes, os fatos e formar a tal história. Esse processo é, assim, em seu começo, algo fantástico. Daí eu me perco. Produzo mais quando estou motivado, e dada a tenra hora da madrugada, motivação era algo impossível, mas inabalável. Fui ao máximo adiante, e realizei boa parte do que me propus.

Sereno e ao mesmo tempo irriquieto, as primeiras palavras foram bárbaras, e, ao longo da longa conversa, toda ela foi se esticando, e diversos assuntos permearam o tema central. Eu estava todo paciente, e a história se mostrava merecedora de toda a minha atenção. Eu não queria perder nem um instante do relato. É excitante encontrar alguém tão grande orador. Aprende-se mais por tanto!

Longa vida ao vinho!
Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

vinho em frente à lareira: poucas coisas podem ser melhores.

*quem é o 'alguém' tão grande orador?

=*