sábado, 11 de março de 2006

Ex-citações II

Ouvindo: Away Doom - Massacration Lendo: sobre o poeta Falcão Escrevendo: anotações sobre um novo romance policial.

Assim como a comunicação de massa nada tem a ver com uma padaria, a desordem reinante é imperceptível aos olhos do desordeiro, respeitados os princípios, meios e fins.
Palavra do Senhor (o poeta) Falcão

E há um vírus que tá me comendo (eu sei usar essa palavra!) por dentro. Uma coisa menos subjetiva, aliada a minha ineficácia com as palavras. Eu não tive coragem de falar pra ela... ainda é cedo pra resolver usurpar o trono do rei da vez (nossa, parece música, cheio de mensagens sublinares!!!). Fiquei quieto, mesmo com o convite de briga, uma justa, que a dita cuja carcará sanguinolenta me propôs. Eu, light, não quis brigar... Isolei meus pensamentos para não cair no rio pelo canto da Iara que me puxou pra distante, por algum tempo. Mas eu sei nadar...
– Charles, a Dalila pediu que você devolvesse tudo de volta, já que vocês terminaram...
– Ah! Eu já esperava por isso... já pus tudo numa caixa ali!
– Você não entendeu, ela não quer o que tá na caixa...
– Então o que aquele demônio quer mais? O meu carro, as roupas, o anel...?
– Não, o tudo dela é você!
Compliquei mais ainda a cabeça da minha namorada. Eu acho. Ela fica doidinha com a minha narrativa fragmentada da situação infeliz que me encontro. Talvez eu esteja abrindo muito o assunto pra discussão, coisa que não se faz prum ser como eu. Talvez eu esteja voltando às raízes, quando eu não tinha frutos. Talvez eu esteja continuando/a desistência.*
* citando uma linha dum verso meu.

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