quinta-feira, 2 de abril de 2009

Somos deuses

Aqui jaz uma poesia romântica. Não nasce novas estrofes a muitos anos. Sempre é ser repetitivo. Bilhões de cópias corretas amontoam-se. Foi-se o tempo da nossa inverdade. Somos comuns.

Jazem na memória as mesmas palavras que aprendemos de nossos professores. Sofrem com o tempo de nossa juventude. Ao máximo para sempre o máximo. Até que a velhice nos ataque, sugue toda a nossa bossalidade. E condenados ao esquecimento, carregamos muitos mortos dentro de nós. A atitude da folha morta, destacamo-nos da grande árvore da vida para cairmos no chão, adubando um novo ciclo imortal.

A fruta pequena queima a boca de quem a come. E embora saibamos do nosso risco, abandonamos o medo e encaramos a dor. Meditamos sobre o vale e tememos a montanha. Somos líderes de nossos sonhos, nossos sonhos infantis. A metáfora da metáfora dos nossos sons, guiamos a nós mesmo na penumbra. Horrendos sonhos.

Estamos todos cheios de moléculas. Cada molécula está cheia de deuses. Cada deus está cheio do que nós acreditamos. Nós estamos cheios do que cremos ser as moléculas. As moléculas somos nós, triste fim à realidade. Então inventamos a fantasia, que não é feita de moléculas, portanto somos deuses, e muito mais que aquilo em que acreditamos.

Aqui jaz a idéia de começo, meio e fim.
Cheers!

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