terça-feira, 31 de março de 2009

O inesperado valor das palavras

Eu vejo o outro lado de forma natural. Quando se tenta estender a mão esquerda, o coração bate de tal força com outra energia. É perigoso. Quando se tenta estender a mão direita, a razão impõe a magnífica retórica, nem tanto retórica. É arriscado. E assim tentamos realizar a tão querida harmonia, os movimentos cheios de energia, para todo lado que se vá. Energia.

Há misterios escondidos no meio das palavras. Como eu disse para minha prima que achava que a palavra tem poder. Poder não na palavra, mas no poder que depositamos nela. Então o poder está em nós. Não importa que mão vamos estender, se da razão ou do coração, tudo é energia. Mas o resultado sempre será diferente. Há mistérios nas palavras. Há mistério nas minhas palavras. Há palavras nos meus mistérios. Há misteriosas palavras em mim.

Tentei olhar no fundo dos olhos. Ver a plenitude de uma boa interpretação. Falhastes. Então eu pude julgar para onde levaria minha energia. Pude ver com mais clareza como gastaria meu tempo, ou o que penso dele. Sempre julgamos sermos capazes de fazer algo assim sozinhos. Então foi minha vez de falhar. E falhar me fez ver que eu estou cada dia mais feliz com minhas falhas. Eu falho cada vez mais na minha felicidade. Mesmo assim eu estou feliz.

Então, durante a chuva, eu levantei a mão direita.
Cheers!

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