terça-feira, 4 de novembro de 2008

Tragicomédia cotidiana

Quando você a chuta, ela vem correndo de volta pra você. Não entende o porquê, mas se enche de um sentimento estranho. Estranho pra mim. Não se compreende como é possível só conseguir algo através da negação daquilo que se quer. E ela fica parecendo tão pedante. É horrível.

Quando você é chutado, percebe que está perdendo. O ser humano é treinado a não perder. Perder não! Corre-se atrás, mesmo sem compreender, apenas porque se sente motivado. Motivado pela rejeição. Rejeição significa perda.

Quando se vê uma cena dessa dá pena. Pena dos dois. Dois tolos. Tolos porque fazem exatamente o contrário daquilo que pretendiam. Um nega, querendo, o outro quer, fugindo. Vai lá entender...?

O que sobra fica comigo. Prefiro a dúvida. Ela casa melhor comigo. E nunca me traiu. Nunca a chutei, ela nunca implorou pra voltar, afinal, nunca terminamos. Dúvida que me dá filhos. Filhos tão lindos.
Cheers!

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