sexta-feira, 2 de maio de 2008

O conselheiro de Bangd

Lutamos em vão por um punhado de respostas, e nos demos por satisfeitos por um ramalhete de flores compradas num laboratório de felicidade, e nos exaltamos pela rotinas do seu computador falho, e mesmo assim nos demos ao luxo de sorrirmos dos nossos próprios defeitos. Sim, afinal o infernos são os outros. Não perderemos o tom de nossas vozes por mais um segundo de incerteza, ou pelo menos pelos antigos motivos.

Não buscamos nossos corpos, eles se atraem naturalmente. Agora eu percebo que é perigoso te olhar nos olhos. Perco o total controle que minto dizer que tenho. Esqueces o quanto estás brava quando retribui o afago. Nos esquecemos das brigas, somos somente os amantes. E ocasionalmente somos os apaixonados. E mesmo por isso somos, e permanecemos sendo, uns conectados...

Minhas analogias, sua discrição, minhas excentricidades, seus mimos, as minhas frases, seus sussurros. Parte da soma, e parte da multiplicação. Queres mesmo que eu seja direto, que eu perca todo o meu lirismo? Por que andas tão antagônica? E quantos verbos de minha verborragia antipática você ainda vai querer ouvir?

Desse jeito eu me canso. Dessa forma eu te cansarei com o que tenho a dizer. Afinal de contas, ninguém nunca se mostrou tão paciente comigo, e suas dúvidas também já me cansaram. Onze dias eram o princípio, onze semanas é que se passaram...

Vá, dê o segundo passo, minha filhinha...

Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

Luca master apaixonado detected (x)