terça-feira, 29 de abril de 2008

O trabalho árduo

Novamente eu me surpreendo com o material que escavei do meio dos cadernos mais antigos...

Não deixa de ser divertido, e objeto de muita curiosidade de minha parte, o processo que eu compus para "desenterrar" os textos. Um index de tudo aquilo levaria um ano, no mínimo... e ainda assim sinto que não ficaria satisfeito. Afinal, para exemplificar, o rascunho #22 faz referência ao #37, e não o contrário. Eu sempre fiz coisas assim: escrevi no passado coisas sobre o futuro. Mas é claro que isso só é viável porque se trata de um universo outro, paralelo, fictício. Na vida real, não sei não.

No #22 eu encontrei os fundamentos das primeiras histórias e anotações do surgimento de uma "capital geral", algo como "principal capital" do "Reino", nome que eu dava para o que hoje chama-se o continente de Solari. Essa capital a que os textos se referiam era, ora pela localização, ora pela caracterização da própria concepção, a tão-amada Solari-hun, a maior das capitais, no centro do continente inteiro... Já no #37 as coisas já estavam menos definidas, e há passagens que excluem os anões dentre os povos formadores. Uma curiosidade no texto #37 é o surgimento do primeiro nome próprio que eu criei, Almanessa, o nome da área onde Solari-hun foi formada, na beira dO Rio, fortemente protegida pelas muralhas. Esse nome se tornou um marco. Por muito tempo era o único que permaneceu sem alterações, e sempre designou aquela área, como é até hoje. Já o segundo nome foi o de Leturgis, à época a rainha de Almanessa...

Farei outras observações nestes riquíssimos textos... eles são muito confiáveis.

Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

sinceramente? desses últimos dois textos, eu não entendi quase nada. Acho que tô emburrecendo, ou o seu método de escrita se tornou muito complicado pra mim. te amo mesmo assim, tá? beeeijo