sexta-feira, 14 de novembro de 2008

14/11/08 14:26

Eu acredito que sei porque de nós nunca termos dado certo. Eu creio. Como sempre é o ciúme, o teu ciúme exarcebado. Daqueles que eu simplesmente odeio. Assim como odeio quando minha mente me domina e te examina friamente. Já te dei conceitos demais. Deixas de ser tão concreta, mas és tão medíocre. Medíocre quando estamos perto.

Jamais me darias filhos. Não suportarias disputar a minha atenção com filhos. Sabes que isso é verdade. Queres-me pra ti com exclusividade. Queres-me avidamente. E filhos seriam uma escolha por demais errada pra uma mente como a sua. Negas logo o meu maior sonho. Sabes que ser pai é algo que eu desejo. Naí vivem teus fantasmas, e me abandonas por inteiro. Não consigo te compreender, e sequer compreendes a ti mesma.

Eu não te escolho. Não! Somente a duradoura questão do possuir ou não possuir é que realmente tenho em mente em relação a você. Nada como te dar uma resposta vazia, evasiva, escorregadia. Não me possuis, não me tens. Me sinto tentado a continuar esse esforço todo que fazes de parecer diferente do que és. Ou seja, eu tento me enganar, mas não consigo. Teus defeitos nas minhas qualidades, e eu não tenho compaixão de mim. Somente...

Diga pra si, mais de três vezes: meu útero é seco!

Direi a mim, uma porção de vezes: eu sou um universo de possibilidades! Assim cri que sou a negação do que me ofertas...
Cheers!

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