quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A intemperança

Omnia sol temperat, purus et subtilis.
(O Sol aquece tudo, puro e gentil)
Novo mundo reserat faciem Aprilis
(O novo mundo abre-se à face de Abril)

Eu corro pelos corredores da insanidade e dou conta que não há uma saída. Reedito minha obscura procura pelo incognito, nem lembro quando foi a última vez que morri pra ver. Essas palavras amargam até hoje na minha garganta. A tolice é que o futuro é uma tolice.

A tolice é a saída. Reedito minha incógnita procura pelo obscuro. Corro pelos corredores e vejo a insanidade na minha garganta, num grito que sai sem ser pedido. Não lembro quando foi a última vez que amarguei no futuro pra ver adiante.

Que saco! As flores não cheiram mais a flores, cheriam a plástico barato. Que saco! Os meus devaneios não me levam mais para os lugares de sempre, eles estão reparando velhos erros. Daí aparece toda sorte de personagens do passado com velhas propostas sedutoras. O velho está se tornando novo. O futuro é uma saída pra insanidade. Reedito minha tolice pelo grito que sai sem ser pedido.

Não lembro quando foi a última vez que eu morri pra pagar pra ver isso tudo...
Cheers!

Um comentário:

Anônimo disse...

roubei, é. x] [2]

(L)