terça-feira, 16 de setembro de 2008

Esqueça-me na gaveta

O sofrimento à conta-gota. Eu sou realmente esquecível. Do meu mundo apenas os papéis se salvam, e as pessoas realmente tem compaixão por aqueles que são realmente solitários. Daí eu penso que tudo está passando, o meu coração ainda é de pedra, rs.

O sofrimento à conta-gota. Eu sou realmente tão esquecível. Mal a deixei num portão, fui arrebatado noutros braços sedentos por mim. E não vi o que te acontecera ainda ali, no estacionamento. Quando cheguei, dissestes tão chorosas coisas. Pela primeira vez das muitas que virão eu senti que estavas certa. Eu senti.

O sofrimento é realmente esquecível. Do nosso passado apenas os papéis se salvam, e começo a achar que és novamente perfeita pra mim. Como se tudo o mais fosse letra de música. Daí você vem à conta-gotas. Pinga um beijo aqui, pinga um afago dali, e eu me sinto um maldito poeta empobrecendo nossos momentos apenas por hábito.

Eu sou realmente um conta-gotas. Do meu mundinho apenas o sofrimento é que se salva. Meu coração de pedra é tão esquecível. Começo a pensar que gosto de ti novamente. Vejo-me tão delicadamente apaixonado. Suas chorosas coisas me dá compaixão de mim mesmo.

Pinga mais, pinga pra mim, um conta-gotas, a amante perfeita, o meu hábito empobrecedor. Pinga aqui, pinga acolá, um sofrimento a mais. Começo a pensar que gosto de mim novamente...
Cheers!

2 comentários:

Anônimo disse...

Quer dizer que eu esperei tanto por esse pseudo-poema onde você conta que me traiu e agora está apaixonado???

Hum, valeu a espera...

TE AMO DA FORMA MAIS LOUCA. VOCÊ É MINHA VIDA, MEU TUDO, MEU HOMEM...

Anônimo disse...

roubei, é. x]