domingo, 6 de julho de 2008

A bullet in my head

Chega a noite e eu vou desvestindo minha roupa, o quarto está vazio, e logo o cansaço me doma. Bicho feroz que não conheceu sequer "obrigado" durante suas funções, vejo-o doendo, tardio. Daí vou desandando meu alento, e desmedindo meus movimentos, na fraca luz do quarto. Procuro tão breve os panos e encontro o cobertor, e logo eu desarrumo a simetria e desligo as luz da mente.

Na minha imaginação, já deitado, eu vou despertando o inominável, descobrindo as arestas e provocando as imagens. Tudo não se completa, na realidade, inventada, é desagradável. Quantas vezes eu me chocarei com tais desinvenções e destruições? Há o que se desmerecer e obrar naquilo que eu tenho até medo de contar. É de se chegar longe tentar explicar e mensurar sentimentos. Quando não se pode.

O topo é tão frio e solitário. É melhor estar no meio dos piores, dos lugares-comum, e da ralé...
Cheers!

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