segunda-feira, 2 de junho de 2008

Arestas

Ele não evoluiu. Não partiu sozinho, mas voltou só. São apenas aparências o que lhe sustentam dentre o povo que novamente o humilha. Ele sabe disso, e entristece sua poesia por tão pouco. Eu mesmo gostaria de estar ao lado dele e levar tomates na cara, mas isso não é possível. A estréia é logo mais e a dor ainda é muito profunda.

Eu, em êxtase ultimamente, tento alegrar a todos, mas eu vejo que é um cenário horrendo. Alguns estão perdidos, alguns se perdendo, outros sequer interessados no caminho. E foi somente uma chuva pra aproximar todo aquele povo. Então eu direi: censurem-me! Não será a primeira vez, nem a última! É claro que me dói também. Mas é preciso mesmo ser tão dramático? É necessário gastarmos tanto assim essa "amizade"?

Façam suas escolhas. Eu já fiz a minha. Sofreremos calados mas sofreremos de pé.

Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

ai, que post mais triste.