terça-feira, 13 de maio de 2008

Escolha!

Primeiro eu estava com pressa. Depois eu já estava enrolando. Daí fui chamado de apressado mais uma vez. Evolui pra queridinho, daí tudo bem. Logo logo eu era super bem vindo, tinha até cópia da chave da porta da frente (frase dúbia), chave que aliás eu AINDA tenho. Em algum tempo a rotina se tornou uma constante, e nem deixa de ser, quando se permite algo como "eu coço suas costas se coçares as minhas". Nos tornamos, em instantes, amantes ferozes e sedentos da presença um do outro. E eu já àquela altura pensava: estou perigosamente me arriscando.

Então começou. Um dia em que eu não pudia estar sozinho, em que simplesmente eu gostaria de tê-la para meus afagos, ela só quis ficar longe. E isso não significa problema, desde que ela esteja bem. Então eu entendi. Eu sempre entendo.

Ela não se conteve. Não houve como evitar. Tudo o que dizíamos era o motivo necessário para briga. Eu até tentei barganhar com meus sorrateiros desdizeres, tentei envolvê-la em minhas armadilhas de palavras, remover hipnoticamente aquela vontade tamanha de confronto, mas já era tarde. Foram ditas verdades demais num mesmo dia. E fomos para casa cedo, com as expectativas de um "nunca mais" tão sonoro que ecoaria dias e dias e por semanas.

Começou assim. Mas o começo é muito relativo. Não sei se foi na viagem da Julie, ou na minha lábia, ou na sua, ou no dia em que fomos ao aeroporto, não sei. Há vários começos. E há vários finais. Muitos finais que eu estou dando a você.

Escolha um!
Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

não encontrei os nomes, realmente. mas os encontrarei, eu prometo!

;*