segunda-feira, 31 de março de 2008

Pós Impressões

Ela me deu uma esperança um pouco insuspeita. É claro que eu não estava sóbrio, mas fazer o quê? Era a boa oportunidade que eu queria... e olha que eu cheirava a cigarro sem ter posto um único pra fumar na boca.

Mas eu sempre tenho cigarro nos bolsos...

Então eu passei o dia inteiro pra descobrir que eu ainda sei esperar esperançoso por quem sequer lembrou que eu existia, naquele dia. Um pouco de gelo e dois remédios pra dor de cabeça, e tudo passara com uma longa conversa ao telefone com uma amiga. E por mais atento que eu estivesse, o temporal de ontem foi incrivelmente oportunista.

Causa uma ferida muito grande tentar atravessar the thin line between love & hate, mesmo se tendo protegido das diversas surpresas dessa vidinha repetitiva. Mesmo eu que sei que the path to excess leads to the tower of wisdom resolvi reviver, na mente, um passado que me ensinou mais sobre minha força do que sobre minhas fraquezas...

Ainda bem que ela não veio. Mas tomara que venha hoje, ou amanhã, ou que pelo menos ligue... o que não posso fazer é ficar sem esperanças insuspeitas...

Um comentário:

Flora Valls disse...

'o que não posso fazer é ficar sem esperanças insuspeitas...' -> coisinha mais triste, vc anda tão melancólico ultimamente..

e.. quem é ela? nossa, vc não me conta mais nada ¬¬

beeeijo