terça-feira, 14 de outubro de 2008

O negro do olhos

I cannot die for what I believe!

Expulse aquela miríade de sonhos que você tem de sua mente, liberte-se. Não procure mais a tal felicidade nas taças finas e chiques doutrora. A morte está sempre rondando seu peito, e não te deixa dormir. Por isso eu te aviso, querido amigo, estás tão perto do precipício. Eu mesmo dizia de mim tudo o que falais ao vento. Liberte sua mente!

Vejo que você está tão afetado. O que me aconteceu esses tempos? Eu sofri demais, e uma dose a mais de palavras foi tomada. Você nem mudou, uma antítese dos dias sombrios. Incólume. Mas quem não aprende com o amor, aprende com a dor, dizem. E eu só posso lhe dizer que não procures mais ser feliz. Isso trata de ser naturalmente.

O que quero dizer é que se é feliz por ser, e naturalmente. Não se produz felicidade, nem nas bolinhas que tu toma, nem na poeira que adentra teu nariz neste exato momento. Eu vi a garrafa de uísque dando bobeira lá, e fiquei tão triste por ti... me perguntei do porquê deu estar ali, vendo grotesca cena. Me forcei a ter pena, e senti saudade também. Saudade de quando tinhas cadernos de perguntas, e que me inquirias sobre bucetas e caralhos. Daí eu vi um filme passar na minha frente. Ironicamente tu te levantou do chão e puseste um DVD desses sei-lá-qual, pra qualquer coisa que te ocorresse.

Tomara que morras, infeliz. E que me faças, assim, um último favor: diga aos meus mortos que estou bem, e que não será mais tão cedo que vou lá com eles...
Cheers!

Um comentário:

Flora Valls disse...

'E eu só posso lhe dizer que não procures mais ser feliz. Isso trata de ser naturalmente.'

concordo concordo concordo concordo!

*mas quem tu tá tratando tão mal?

beeeijo