sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ler Alfarrábios

Sinto a tua falta, está tão apertado aqui. Eu penso que você poderia estar aqui, comigo, afagando meus cabelos e ouvindo meus poemas. Por que não fui eu quem dirigia? Será que eu teria morrido no seu lugar? Me sinto tão vazio... se eu pudesse trocar com você, morreria feliz. E quando amanhece e passo a mão no seu lado da cama, e não sinto teu corpo, eu choro. Seus papéis ainda estão lá. Seu perfume ainda está lá, e as fotos rasgadas da nossa última briga ainda estão pela casa toda. Meu Deus, como eu fui tolo.

Sempre tive a chance de te dizer que você é tudo o que eu tinha. Mas eu não disse. O vento levou embora teu olhar, e aquele acidente, para mim, significou toda a culpa que eu senti em te dizer horrores. Foi aterrador saber que estavas ali, do meu lado, esvaindo tua essência cada segundo mais...

Mas agora eu estou em paz. Você me visitou noite passada. Transformou o que seria mais uma noite numa maravilhosa viagem de luz e satisfação. Se eu tinha dúvida que estavas comigo, ela não existe mais...

Para sempre te amarei, Shiva.

2 comentários:

Flora Valls disse...

Nao entendi nada.. quer me contar?

Saudade tua.

AMO.

Anônimo disse...

Lu, como anda Iranduba?

E vermelho é uma cor complicada para eu conseguir ler algo (veremlho com branco, dói a vista para miopes, mesmo com os óculos)