sábado, 24 de maio de 2008

Uma volta no inferninho

Hoje eu acordei com a disposição certa, com a minha alegria atingindo os satélites no espaço e com um sorriso largo que a meses eu não sequer ensaiava dar. Montei os cadernos do jornal, me informei, tomei um café dos mais comuns e fui assistir ao treino da Fórmula 1. De qualquer forma nada mais aconteceu de especial até que eu vim à lan... encontrei a Flora, e a saudade diminuiu. Adoooro falar com a minha Flor, a quem o Pequeno Príncipe tanto devotou sua atenção. E a quem o Pequeno Escudeiro tanto maltrata, segundo ela.

Mas a noite de ontem foi sim, realmente, o motivo deste post. A pirotecnia que fazíamos a cada convidado que chegava, o banho de cerveja indispensável, e eu negando fogo pra bebida. Repito, pra bebida. Era uma festa VIP, e tinha de tudo lá no Peladonna, pseudo-bar que, digam-se de passagem, fui eu quem nomeou. A cerva, a cana, a vana, o louro, a liga e, claro, o vinho tinto suave, meu predileto. Reservaram-me uma garrafa, mas só me lembro de meia.

Noite também das mulheres de minha vida, e da posteridade, porque não? Julie, Fabi e Carla, na mesma festa, todas fatalmente vestidas, arrebatando os convidados com charme, altivez e dotes exuberantes. Pela primeira vez na minha vida eu as vi (exceto a Carla, talvez) convivendo harmoniosamente num mesmo ambiente, ou, como escreveria o Barba, HAMbiente... talvez até porque eu era um dos anfitriões. E eu sei dar uma festa.

Fiquei com a Carla, e isso não foi problema. Reservaria aqui um espaço pras movimentações escusas de casais muito bem intencionados, mas isso não seria odioso. Ela foi magnífica, mas não me convenceu quando eu estava no palco tocando. Eu sou meio Kurt Cobain, não gosto de platéias fingidas...

Falando em Kurt, toquei inspirado por ele. Riffs horripilantes, mt peso na batida da batera e na mão, guitarra constantemente explorada ao máximo. Ritmo alucinante, gritos êxtasiantes e muito longos. Eu toquei, como sempre, de costas pro povo, e o povo inspirado, miava junto com a guitarra nos solos do San... ah, e eu só faço guitarra base, solo não. Nunca me pagaram o cachê que eu peço...

Volta pra casa e uma cama beeem quentinha esperando. O meu cobertor estava lá. Eu parecia o Linus do Charlie Brown, hahahahaha... e uma baita vontade de ter ido pra casa de toda a negritude da minha menina da noite.

Adorei a madrugada toda ao teu lado, Carlinha. Repetiremos?

Cheers!

2 comentários:

Flora Valls disse...

falou comigo de manhã \o/ quem é pequeno escudeiro? o peter?

que bom que a festa foi boa, seu patusco (kaopskaopskapoksoapksp)

contando totalmente pra todo mundo com quem vc deixou ou deixou de ficar, até parece eu. será que indiscrição pega, meu deus?!

e pra que RAIOS vc precisa de cobertor? manaus é totalmente uma sauna!

beeeijo

Anônimo disse...

tu fala com a flora uma vez na vida e cita isso.
eu falo contigo *quase* todo dia e tu nunca cita.
e tu ainda usufrui das minhas pernas ><'
surto mode:on
QQQQQ
KSAPOKASPOSAKSAOKAS
;*