quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Palhaço

Uma beleza horrível!

Tons escuros, péssimo humor, uma anarquia em teu sorriso. A flor que exala fogo abotoando seu paletó verde escuro. As maiores mentiras durante a noite mais esquecida, velhas mentiras. Imagens e originais, distorcidas. Sua respiração e o suor da sua face, algo belo e inexplicável. Olhos límpidos, atitude infantil.

Por anos tu cria teus planos, executa teus devaneios, espalha o caos. Somos todos uns humanos aleatórios. Surpresos com os gênios, confortáveis com os medíocres. Maio, Junho, todos os dias. Grande débito da humanidade, a loucura. Criatura da loucura, criado da insanidade.

Cheers!

Um comentário:

Pedro Valls disse...

O palhaço sempre foi uma figura deveras contraditória. Sempre despertou o medo em alguns, horror em outros ou alegria em outrem.

"Este lugar humano cria monstros desumanos".