segunda-feira, 13 de junho de 2011

disturbed mind loaded

Eu não aguento mais a beleza. Não suporto mais nada que é belo. Isso faz me lembrar, e lembrar me deixa triste, e a tristeza me faz ficar deprimido.

Não quero ver o que é belo. Dentro de mim eu adoraria o isolamento, dias sem nada, somente comigo mesmo. Impossível. O pior é que há um mundo insano ao meu redor, e ele depende de mim, como uma droga daquelas que eu nunca experimentei. Patife, sou patife!

Acho que vou me mudar. Estou cercado de uma beleza que me lembra o roundabout, e isso não é vida. Deixo sangrar um pouco meus desejos, vertente insana dos meus melhores momentos, mas isso não adianta. A cada esquina eu vejo a beleza, e isso me faz lembrar.

Já estou seco. Sem malícia. Queria voltar a ter o coração de pedra, como diria a Flora, e não mais perseguir o rabo com essa idéia de beleza, mas isso não sai da minha mente. O trabalho distrae, não tem um fone de ouvido pra eu ouvir o rap Zoeira aqui na lan e minha paciência está acabando. Sigo no submundo me destruindo aos poucos.

Não vou procurar a cura! Quero a beleza. A maior dela. Aquela que não me quer mais. Soluço. Choro, engano, sou enganado. Drogas, lícitas. Maioria dos neurônios querem correr. Estou triste. A minha mente está realmente fragmentada e nada me conforta. Nem o próprio conforto.

Realidade...