sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Caminho Para Agreio

Indo pela direita, sempre adiante, os rumos foram determinados por uma extensa discussão sobre quantos dias duraria o estoque de comida. A viagem já durava quinze dia a mais do previsto, e nosso guia já demonstrava certo enfado quando perguntado: quando chegamos?

Algumas crianças, sempre elas, em nossos pensamentos estavam felizes. Como se nós não nos retirássemos, elas só brincavam por todo caminho. Eram a preocupação de nós, os pais. Embora elas merecessem, sempre que parávamos, o descanso que dávamos aos cavalos. E como que certa vez elas mesmas pediram para brincarem numa cachoeira próxima, percebemos também que o nosso ânimo estava se extinguindo.

Eles crescem, vão se aparentando conosco, e talvez com nossos pais. Uns mais, outros menos. Os meninos vão descobrindo a força, as meninas, a ternura. E isso me faz pensar que nem é assim tão difícil a arte de criá-los. Eles aparentam estar sempre bem em seus rostos, como nós aparentávamos quando da tenra idade que agora eles possuem. Isso me alegra, agora na minha ousada maturidade.

Roubamos frutas para alimenta-los. E eu não sei mais se isso pode ser dado como roubo. A viagem cansa, e a comida é pouca. Pensem, o que fariam se vocês vissem seus filhos famintos com tanto chão por andar? Vocês não roubariam?
Cheers!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu não sei do amor

Dá tempo de dormir um pouquinho, e realizar teus sonhos. Não precisaria nem do Sonhar pra ver que nosso futuro é estar sempre juntos. Somos as almas que se completam. Você sabe que sim, eu sei que sim. Vemos no espelho as rugas que conseguimos com tanto esforço, a tantos sóis. E vemos também a nossa obra prima ser exposta nos museus.

Vivos e sempre amantes, a nossa vida é a mesma, com outros coadjuvantes. A nossa vida é a mesma, com outros enredos. Sei que somos os mesmos.

Como campeões da nossa ternura, nos gostamos...
Cheers!

Sobre a Meia Passagem

Fazendo a digestão...
Cheers!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sempre é muito, muito tempo...

You think you know me just because you know my name
You think you see me ’cause you’ve seen every line of my face
You want to want me just because I say that I want you
But does it matter if anything I’m saying is the truth
You need somebody, somebody to hold on to
But this ain’t the movies and we ain’t the heroes

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

I say I want you, but when we woke up one of us was crying
You rolled over and all you said was ‘Man I think I’m dying’
Our song is over, the band of gold has been feeling like a nose
You place your bets, ’cause no one thinks they’ll lose

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
My boots just keep on walkin’, but my heart don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

The light of love can blind you ’til it covers up your eyes
And you try to find the reason not to say goodbye
It’s the course of every sailor standing on dry land
Staring at your window with a suitcase in my hand

The night is fading, like my old tattoo
A heart and a dagger, that says ‘Forever’

Staring at your window with a suitcase in my hand
The streetlights buzz as the cars roll by
And the moon don’t give a damn
I'm gettin' tired of talking, and I don’t understand
Why I’m staring at your window with a suitcase in my hand

Staring At Your Window With A Suitcase In My Hand - Jon Bon Jovi

Essa era a nossa música favorita. E a deixo aqui por profunda saudade de ti...
Cheers Darlin'!

Relato de Guerra #48

Era difícil manter-se limpo com todo aquele limbo, a ferrugem, a cinza que descia do céu. Sentia me realmente imundo, como se nada pudesse lavar minha alma das cenas que havia visto outrora. Nem a mais pura luz do sol aqueceria meu corpo naquele momento de treva. Pois era dela que eu estava envolvido, das trevas primevas.

A terra ao meu redor estava enegrecida. Não parecia ter vida, e meus companheiros todos mortos banhados de sangue. Uma terra que exalava o odor da morte...

...naqueles dias, Coradeh se tornou a reunião de tudo que é impuro, que é caótico.
Cheers!