quinta-feira, 16 de abril de 2009

Deveras Latim

Como um corredor de espelhos, que refletem indefinidamente a imagem que há por trás do que está ali na sua frente, confundindo nossa visão, confundindo nossa melhor interpretação. Uma pequena sensação de que aquilo é uma visão surreal, quando nos damos conta que aquele túnel que se abre é somente a extensão daquilo que de fato nem existe. A vista se deixa enganar tão facilmente por um efeito tão simples, porem pertubador.

Em meio a esses pensamentos eu mergulho na minha pouca poesia, doentia perspectiva dum ser abissal que mora dentro de mim. Eu não posso deixar minha imaginação mexer com o oculto, eu não posso permitir o oculto brincar com a minha imaginação. A poesia é para os dias de chuva, tal qual as cartas que escrevia antigamente. A poesia não deveria estar infectada de tantos medos aparentes. O oculto é só para o lado que não se explica, e aquilo que não se explica está se abrindo aos poucos. Não há relato disso anteriormente. Parece muita viaaagem, você, leitor, pode pensar, mas não é.

Por hoje eu lembro da Flora, lembro do Jon, das minhas primas lá em Borba, e não paro de pensar nos meus planos para filmes e afins. Mas todas essas lembranças estão permeadas desse oculto que "conversa" com meu ser abissal, uma conversa um pouco longa. Essas pessoas supra citadas me libertam de passar meus dias tão sozinho comigo mesmo. Eu só consigo sentir o mais alto possível a essência das suas presenças.

Fora isso, é tudo um misto de poesia e oculto.
Cheers!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Magnífica êxtase dualista

O óbvio é que o corpo fechado não aceita a magia. O mundo natural se torna tão difícil de encarar, todo dia, o tempo todo. Sou um estranho no ninho. O que sinto é aquilo que jamais ninguém sentiu, e mesmo assim sei que há alguém com os meus mesmos sentidos. É algo inexplicável.

Metafísica no almoço, alquimia no jantar, e um roteiro de ação saindo tão brilhantemente. Volto-me aos meus afazeres com um feliz sorriso estampado, algo estranho pra hoje em dia. Estou decepcionado somente comigo mesmo. Mas mais por estar longe da minha "questão alteridade" do que por tudo o que estou produzindo.

E a pergunta que não quer calar: dar o melhor de si é chegar ao máximo de seus esforços?
Cheers!