sábado, 17 de maio de 2008

Negue

Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu

Diga que o meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia

Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
E ainda marcada
Pelo beijo seu

Ah, uma letra realmente poética. Os velhos poetas nunca morrem... e essa letra não tem um só endereço, tem vários... hehehe...

Cheers!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Contatos remotos

Eu estava em mena, e você distante. Usávamos os nossos chakras para sentir o nosso pequeno universo. Concentrávamos realmente muita energia, aproximando as nossas auras minuto a minuto. Então foi assim que aconteceu.

Eu senti teu pulso. Vibrante. O pulso forte, e estavas em nora, como a maioria das mulheres. Os elementos nos saudaram enquanto nos tocávamos por seguidos segundos, daí eu tive a noção exata de tudo aquilo que não se sabe com os carnais sentidos. Percebi tuas feridas, senti teus medos, teus anseios, e compartilhei contigo todos os meus. Realmente as vibrações nora se dão muito bem com as vibrações mena, e em todo o tempo em que eu estive em contato com você eu pude senti-la de uma forma incrível, e quase indescritível. Precisamos fazer isso novamente. Talvez na sexta...

E da próxima vê se limpa a estante do teu quarto. E troca a água do aquário...

Cheers!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Primaveresco

Delírio mortal, abrangente. A hipotética sanidade que só inspira desconforto, os caminhos mais negros, ladeados de todo torpe desejo. Futilidade infantil...

Delírio mortal, abrangente. A hipotética sanidade que só inspira desconforto, os caminhos mais negros, ladeados de todo torpe desejo. Futilidade infantil...

Delírio mortal, abrangente. A hipotética sanidade que só inspira desconforto, os caminhos mais negros, ladeados de todo torpe desejo. Futilidade infantil...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Escolha!

Primeiro eu estava com pressa. Depois eu já estava enrolando. Daí fui chamado de apressado mais uma vez. Evolui pra queridinho, daí tudo bem. Logo logo eu era super bem vindo, tinha até cópia da chave da porta da frente (frase dúbia), chave que aliás eu AINDA tenho. Em algum tempo a rotina se tornou uma constante, e nem deixa de ser, quando se permite algo como "eu coço suas costas se coçares as minhas". Nos tornamos, em instantes, amantes ferozes e sedentos da presença um do outro. E eu já àquela altura pensava: estou perigosamente me arriscando.

Então começou. Um dia em que eu não pudia estar sozinho, em que simplesmente eu gostaria de tê-la para meus afagos, ela só quis ficar longe. E isso não significa problema, desde que ela esteja bem. Então eu entendi. Eu sempre entendo.

Ela não se conteve. Não houve como evitar. Tudo o que dizíamos era o motivo necessário para briga. Eu até tentei barganhar com meus sorrateiros desdizeres, tentei envolvê-la em minhas armadilhas de palavras, remover hipnoticamente aquela vontade tamanha de confronto, mas já era tarde. Foram ditas verdades demais num mesmo dia. E fomos para casa cedo, com as expectativas de um "nunca mais" tão sonoro que ecoaria dias e dias e por semanas.

Começou assim. Mas o começo é muito relativo. Não sei se foi na viagem da Julie, ou na minha lábia, ou na sua, ou no dia em que fomos ao aeroporto, não sei. Há vários começos. E há vários finais. Muitos finais que eu estou dando a você.

Escolha um!
Cheers!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

39°

Todo e qualquer passo dado no sentido do entendimento está sendo muito mais difícil do que uma caminhada em prol da intolerância. Sim, eu estou decepcionado, e um pouco cansado. Levantei-me da cama, febril, contrariando e fugindo da vontade dos meus pais para escrever isso, com o sentimento de dever a ser cumprido.

Eu me orgulho muito de corromper cada sentimento meu com meus devaneios. Eu me orgulho de PODER ser DIFERENTE das pessoas. Me orgulho de ser o que eu desejo, apesar disso trazer consequências dolorosas e embaraçosas. Me orgulho muito de poder contar com meus AMIGOS, à diferença que cada um faz com suas palavras. E, verdadeiramente, me orgulho muito de poder falar de meus sentimentos de forma aberta, sem vergonha do que sinto.

É claro que eu sou um estúpido insensível. Eu possuo todas as características de um ser assim. Se eu não fosse, seria muito mais fictício do que real. O mundo está cheio de gente assim, compartilhando esses adjetivos.

Fabiane, quando você evoluir pro meu patamar, a gente volta a conversar. O seu trauma de relações anteriores é superior aos meus esforços muitos. Os meus medos adquiridos em relações anteriores são superiores aos seus ataques de ciúmes. Não sou indefectível, nem você. Mas tenha a dignidade de dar seus tiros na MINHA DIREÇÃO. A Flora quer ajudar, ao contrário do que você jamais entenda.

Cheers!