sábado, 29 de dezembro de 2007

Nox av SoroS

"Por pouco eu não cometi um infanticídio..."

Ainda estou passando dessa pra melhor. A cada dia nesse final de ano eu consigo ajustar correctamente a minha vida. Muita disposição a abandonar velhos hábitos, velhos vícios, idéias antigas e mau resolvidas. Pouca disposição pra continuar a desistência. Renovando a expectativa intríssica de outrora.

Não, eu não acredito numa redenção, numa esperança; estou somente agredindo um pouco as minhas regras. Estou equivalendo as minhas medidas com um pouco da releitura do passado.

Não, eu não acredito que isso tudo se deva ao fato de ser final de ano e outras baboseiras. Eu somente acredito que está tudo melhorando. Apagar o antigo, dar um reload no que deu certo, ajustar aquilo que nos dá vontade de sorrir ou de se orgulhar e escrever novas linhas na vida.

Isso é, na verdade, uma evolução!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Nox Suvsávaro

"Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas"
Tempo Perdido - Legião Urbana

Novos momentos. Antigos aliados de mãos dadas, novamente. Infelizmente não estão a favor, e eu estou contra. Ou será que eu estou a favor e eles contra. Ah, sei lá...

Dizer adeus é muito caro. Rouba um pedaço gigante da alma. Não é uma opção, as vezes, pra quem nunca pensa no que diz, mas é a única que eu consegui. E ao contrário eu pensei muito no que eu já disse...

Um dia o sol nascia e eu nem havia fechado os olhos pra dormir. Madruguei pensamentos, mediquei algumas esperanças morríveis, pesei té os sonhos. Não foi bom, mas foi razoável. Mesmo sabendo que eu perdi, que a muito tempo eu já havia perdido. Estou colhendo o contrário do que plantei. Sinto que é assim que acontece com os Grandes. Nunca se colhe aquilo exato que se plantou...

Velhos canalhas ainda se dão bem. Guerras inúteis são muito lucrativas. Palavras desmedidas ainda são alternativa. Ignorantes são mais livres que os sabidos. Esse mundo está errado! Está tudo errado!

Mudar!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nox Treo

Talvez seja, como outrora era combinado, um desequilíbrio sóbrio e necessário. Talvez seja somente uma aparente tormenta que varre esperanças e atrai muitas dúvidas. Talvez seja a oportunidade de pôr em operação o "plano B". Na dúvida, talvez seja uma onda de má fé, de impura verbalização do que vigora...

Há muitos porquês. Eu não esperava que fosse ficar tanto tempo exposto a isso. Não estou a salvo de nada, estou à margem de muita coisa. As pessoas se realizam enquanto eu fico olhando, tão perplexo a ver o que me oferecem em seguida. Estou ficando farto das aparências, e da felicidade alheia.

Um dia eu sonhei que era capaz de tanta coisa. De repente nem meu corpo acompanha meus sonhos. É tanta infelicidade em tão pouco tempo.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Nox Agneto


Talvez seja, como outrora era combinado, um desequilíbrio sóbrio e necessário. Nada mais seria tão utópico que tentar atingir objetivos obscuros, hermeticamente concebidos. E eu voltara a ser anos mais jovem, anos mais inconseqüente, anos mais real. Contudo, e sempre haverá espaço para um "mas", eu me tornei visceral demais nesses meus dias acadêmicos, suspeito de sequer não me tornar um filósofo feliz e bem nutrido. As vezes incomoda sentir mais que ignorar sentimentos, incomoda importar-se que ignorar a tolerância mundana. É claro que eu não sou um simples mortal, mas me interessei por tanto tempo nesse estilo de vida. Algum dia talvez eu tope com algo que me deixe bem de saco cheio e abandone essa infrutífera experiência. Nos moldes duma atitude moralista, até me convenci que o que sei serviria melhor para outras vidas, outras caras, outras vidas. Acontece que somos todos muito egoístas pra abandonarmos a si mesmos e enxergarmos um coletivo. Eu mesmo diria: eu não pertenço à essa porra! Me deixei levar, tentar ser fora de minha Essência. Mas é somente uma viagem. Ainda não me convenci dos benefícios, mas registro tudo com interesse desde quando comecei, a muito tempo. Solari é uma prova... Cheers!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Nox uSur obod

She seemed dressed in all of me
stretched across my shame
All the torment and the pain
Leaked through and covered me
I'd do anything to have her to myself
Just to have her for myself

Now I don't know what to do,
I don't know what to do
When she makes me sad

She is everything to me
The unrequited dream
A song that no one sings
The unattainable
She's a myth that I have to believe in
All I need to make it real is one more reason

I don't know what to do,
I don't know what to do
when she makes me sad.

But I won't let this build
up inside of me
I won't let this build
up inside of me
I won't let this build
up inside of me
I won't let this build
up inside of me

A catch in my throat
Choke,
Torn into pieces
I won't, no
I don't want to be this

But I won't let this build
up inside of me
I won't let this build
up inside of me
I won't let this build
up inside of me
I won't let this build up
inside of me

She isn't real
I can't make her real
She isn't real
I can't make her real
Vermilion pt. 2 - Slipknot

Como eu estou temporariamente aquém das parcialidades da minha vida, com pouco tempo pra vomitar idéias, aí vai mais uma letra interessante. Essa música é na realidade algo tipo uma magia de vozes, um espírito ambulante.
E no seio de mais uma semana que termina, viverei pra ver novas notícias sobre a verdade?
Incompreensível...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Nox sou oboradh.

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão

Você tem que passar no vestibular.
Química - Legião Urbana

Eis uma letra muito foda. Bem humorada. Alunos pré-vestibular paranóicos, pressionados, adoecem suas mentes. Trilham um caminho inverso, e em nada se preparam...
Não se pode atacar sem disciplina. Sem disciplina, um vestibular será somente uma perda de energia, de tempo, será uma realização infrutífera.
Não é Flora?
Cheers!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Noglo? aV sores?

Eu te esperei sem sede
conectado aos planos
sentia pouco
vidinha

Se eu fosse o deserto
o vento me varreria
pra perto de ti
com força e furor

Apaguei de mim o ardor
pois eu poderia destruir
diversos pensamentos
e me libertaria do ciclo

Sem sede
eu esperava ser
tentaria
todos os dias.


O que não estiver no caminho não deverá ser contabilizado. Eu digo: as palavras são armas da razão e reféns do coração. Por mais exposto que eu esteja, o meu caminho é o mais reto, aquele que me aproximaria. Eu nunca quis criar, manipulai-vos. Eu nunca quis errar, enganai-vos. Sou bioquímica pura.

Rebordose!!!
Cheers!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Kanoken o-sitari nDaga

Até que enfim eu pude relaxar um pouquinho. Existem muitos motivos pra que eu acredite que as coisas ainda não estão perfeitas, é claro, mas também não melhoraram nem um pouquinho... dentre alguns destes motivos os melhores são que os projetos estão em boas mãos agora (by Jonny), a Sgt. Hebe está ótima e eu vou poder conferi o Festival de Cinema de perto.

E eu não poderia esquecer jamais de quinta passada, quando falei com a Flora pelo msn, depois de muito tempo. O contato foi bótimo, e a Laura é demais porque carrega a essência da sacanagem com ela.

Mudando de assunto.

Caiu mais um avião no Brasil. Mais um misterioso fato, algo que infelizmente está se tornando em algo comum nesses dias sombrios. Eu mesmo só viajo a pé, e isso não deveria me incomodar. Mas eu não poderia ficar satisfeito com essa gente que morre por causa do que cai do céu, seja lá o motivo.

Se nada for feito por agora, será o futuro mais promissor de desgraças que eu já vi. Mesmo que isso seja esperado, ou que eu já tenha imaginado algo assim antes, incomoda-me isso tudo. Gente morre, voar dá medo.

Acho que não vou pra Belém tão cedo!

domingo, 28 de outubro de 2007

Urna Tsalvatta

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras...
Sei que faço isso prá esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe vê
A linha do horizonte
Me distrai
Dos nossos planos
É que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção...
Aonde está você agora?
Além de aqui, dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo...
E quando vejo o mar
Existe algo que diz:
-Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Ei,olha só o que eu achei:
Cavalos-marinhos.
Sei que faço isso
Prá esquecer
Eu deixo a onda
Me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Vento no Litoral - Legião Urbana

Ainda estou resumindo minhas palavras às letras inspiradoras, tais quais as Musas que cantavam os episódios divinos aos ouvidos mortais na Grécia.

Uma letra finalmente de bons tons, demonstrando que ainda há esperança. O Sopro está levando a Nuvem Negra para longe, e me sinto melhor. Aprendi, contudo, que "deixar a onda me acertar" ainda é uma alternativa muito boa, e que eu aprendi muito em pouco tempo. Indiferente aos outros, indiferente ao que eu vejo, ao que sinto. Tudo tem que ficar bem no final, se a alma não é pequena...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cac ostum ni, androV

Eu sou um delírio do mundo!

Sempre um pouco distante da realidade, um pouco menos ouvidor e mais observador. Afinal esse mundo delira, suspira e sua por um equilíbrio "distante", algo indistinto aos olhos. Não há muito o que fazer, tudo se parece com fenômenos, coisas naturais. Grande mentira da mãe natureza.

Me peguei sorrindo. Estava revirando (como sempre) meus papéis e encontrei meus pornôs. Foi um choque muito grande, já que eu já havia abandonado muitos deles nas mãos mais necessitadas, rsrsrs...

Mas voltando ao assunto chave e teórico. Eu sou um delírio do mundo! Eu sou aquilo que está permanentemente incluso nos sonhos e no idealismo fantástico do mundo, e de muita gente. Eu pertenço àquela classe das pessoas que se esmeram pelo que acreditam e se arrastam pelas dungeons da vida.

Descobri que não sou um homem em busca de um par. Eu sou delirante. Eu sou, na verdade, um homem em busca de meus ímpares, dos meus antagonistas, e do imediato. Pertenço àqueles que estão em constante contato com a realidade formal, mas que não doa a parte mais selvagem da alma, que percebe os fluidos metafísicos, e que preserva o modo obscuro de navegar entre o insano e o particularmente são.

Eu diria a vocês: somente encarar a morte nos trás muito à frente e muito atrás das possibilidades, do destino, das escolhas. Gente pobre de espírito nunca vão reconhecer o que eu estou falando. É gente que permanece no erro por mais que se tente mudar, porque não percebem que a morte pode vir de dentro. Eu diria a vocês: descubram todos os dias motivos pra continuarem vivos. A Essência é o real combustível da vida. Não percam suas Essências... Eu diria a vocês tudo isso...

Mas não direi!
Cheers!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Pondera

Eu insisti tanto com tantas coisas... eu achei que deveria ser feliz com minhas próprias escolhas, afinal é isso que te ensinam na televisão, nos filmes épicos, nos livros de auto-ajuda... e eu queria tanto ser normal como todo mundo... ter uma vida normal, amigos normais e uma morte normal...

As coisas tem sempre que ser diferentes comigo?

Estou doente. Meu coração falhou, fui pra hospital e tudo mais. Ninguém me diz nada, ninguém quer me dizer nada. Tenho medo. Não tem noite que eu não pense "será que eu vou acordar amanhã?". Gostaria muito de dizer que estou feliz com os remédios que estou tomando, com o pouco progresso que fiz, mas a verdade é que eu estou com muito medo. Estou com medo de morrer e deixar muita coisa pra fazer, muita coisa por escrever, outras pra apagar, outras pra dizer, uma pessoa pra conquistar.

Não me sai da cabeça que eu sou jovem demais pra morrer. Talvez eu até concorde que os poetas morrem muito mais cedo que os reles mortais, mas eu não queria sentir tanta dor. Eu queria que fosse mais rápido, indolor, e poético. Mas como não se escolhe como se vai morrer... eu preferiria que ninguém estivesse por perto. Eu tenho vergonha de estar tão ruim e sem esperanças, eu tenho vergonha de admitir isso pros meus amigos. Na verdade eu tenho medo de deixá-los tristes quando eu for. Quero tanto que todos eles sejam felizes, mas eu mesmo não estou sendo... a um bom tempo não tenho bons motivos pra ser feliz. E ainda assim eu luto.

Se eu estiver com câncer, eu acho que não vou me tratar. Não vale a pena dar continuidade à dor. Eu até mereço, mas se não há outra saída, morrer é o melhor.
Se eu estiver com câncer, eu acho que não vou me tratar. Não quero viver de remédios. Como eu disse, eu mereço.
Se eu estiver com câncer, não quero romaria no meu pé, não quero ninguém "urubuzando" minha vida. Afinal, câncer não mata bom humor...

Mas, se eu não estiver com câncer, quero continuar com meu plano impossível de ser feliz. Afinal ser feliz exige tudo o que eu não tenho agora. Por enquanto.

"EU - ...e se eu tivesse feito tudo diferente? E se eu tivesse sido feliz muito antes? Tudo não dependeria tanto de tantas respostas...
ELA - ...sim, mas aí você não seria você..."

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Angdrubaum Cor

Uma vez só. Era a inveja que a motivava. Ainda uma vez só, mesmo que fosse sozinha, e nada ao seu redor. Estava tonta, estava trôpega, estava completamente influenciável.

Foi preciso três vezes. Foi necessário três vezes que ela tentasse reerguer-se. Mas não conseguia sair do chão. Nossa, era a inveja que a motivava. Ela estava poderosíssima. Como ela estava poderosíssima naquela noite!

Gostaria que estivesse segura. Ela gostaria que estivesse segura de seus próprios sentimentos. Não pára de mentir. Não pára de mentir pra si mesma. A opinião dos outros é lixo. É lixo reciclado. Todo mundo tem uma opinião, não é?

No começo todo idiota acredita no amor. Depois deixa de ser idiota.

Foi preciso ver a sarjeta de perto. No chão. Foi preciso sentir a sarjeta e usá-la de travesseiro. Ela não estava feliz, estava orgulhosa, como sempre foi. E o chão é a cama dos que buscam a si mesmos.

Pegou o espelho da bolsa. Era só o espelho que estava lá. Mirou o rosto mas não viu seus olhos. Borrava com o ar quente que condensava no vidro. Sentiu um pouco de medo. Desesperou-se.

Eu fui lá. Sentei do lado dela. Eu olhei para os movimentos dela. Toquei o cabelo dela. E ela me ofendeu. Eu tive pena. Aí senti que deveria ajudar...

Cuspi nela e fui embora!

Leia novamente. Leia com atenção!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Col tâmnos

Não dá pra lutar uma guerra sem ter o coração na ponta do fuzil...

A cada dia que passa eu estou me reacostumando com o meu modus operandi de antigamente. Estou muito frustrado, infeliz e sem a menor vontade de dar o próximo passo.
Se fosse antigamente eu diria "por que diabos...???", mas hj eu não quero mais saber de nada não. Descobri que tem muita coisa pela qual a gente luta, mas que são raras as que valem a pena.
Estou lendo muito, tentando ocupar a mente, o corpo fraco, mas eu sei que vou ficar pro resto da vida incompleto. Incompleto.

É melhor voltar ao meu pessimismo de antigamente. É melhor eu continuar a desistência. O mundo é grande, as distâncias são maiores ainda e o futuro é uma merda! Vou jogar fora as flores, o cinzeiro, o dinheiro e a cachaça. Nunca mais eu vou voltar a me enfiar nessa. Não dá pra confiar em mais ninguém, nem em mim mesmo!

"Haverá um caminho mais distante pra percorrer? Eu gostaria tanto de fugir... estou sem casa. Haverá um colo mais solícito pra mim descansar? Eu gostaria tanto de chorar... estou sem lágrimas. Haverá alguma esperança pra mim viver? Eu gostaria de acreditar... porque eu não acredito mais que será bonito, que será feliz, ou que será..."

Vou reler o blog. Dá licença!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Obsos Luc

Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor.

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Prá que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração.

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Brigar p'rá quê?
Se é sem querer
Quem é que vai
Nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?

Será - Legião Urbana

Nossa, eu estou mesmo muito inspirado. Essa viagem está me fazendo bem, tirando a net discada de interior. Mais uma vez eu mato dois coelhos com uma mensagem só. Essa música grita nos meus ouvidos esses tempos. E enquanto grita, eu não posso falar!
Vinho de cinco litros! Vinho de cinco litros, eu voooouuu beber! Ressaca de cinco dias, eu voooouuuu sofrer! HAHAHAHAHAHAHA...

You're in a dead end, motherfucker!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Unglati

Doze horas marcadas, contadas, e esperadas.
Vinte e quatro horas sem um único pensamento sobre você. "Agora eu paro um trem!"

"We're the Low Art Gloominati, and we aim to depressThe Scabaret SacrilegendsThis is the Golden Age of Grotesque"

The Golden Age of Grotesque - Marilyn Manson

Cheers

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Jax act tuo care, sútonos

"Ooooaaaa... realmente eu sou um bobo feliz, homem inconstante que se realiza com pouco, que sente inveja da felicidade alheia e provoca dentro de si uma onda de pessimismo por não encontrar um caminho que me faça igual aos outros. BINGO!", digo eu.
"Se você está falando, é o que é...",
disse ela.
"Ah, mas isso é muito fácil de ser percebido, eu suponho que você seja a pessoa com uma visão e capacidade de análise psicológica enooorme",
digo eu.
"Não é você que diz que "a verdade dói", então eu digo agora pra você",
diz ela.
"Tenho certeza que resisto muito mais à dor do que você, querida amiga",
digo eu.
"Se você estiver dizendo algo sobre sofrer, então é verdade. A sua verdade é esta que você disse agora a pouco...",
disse ela.
"Uooouuu... é bom quando a gente tem uma vida sem altos e baixos, onde o ontem foi igual ao anteontem, que será igual a amanhã. Hoje é somente mais um dia pra você. Você se importa com alguma coisa além de você?", pergunto eu.
"Por que quer saber?",
responde ela.
"Perguntei primeiro!",
retruco.
"Eu me importo com o necessário",
responde ela.
"Ah! Então deixa eu ir embora. Não vejo necessidade de estar aqui.",
digo eu.
"Nem eu!",
diz ela.

Depois do casamento é que a noiva virgem se revela pro seu marido. Mas eu não sou "noiva virgem". Tenho meus segredos, tenho minhas paixões. Ainda não sou justamente aquilo que é tão nocivo para você. Nem me importa mais, mas eu só quis ajudar. A distância nos ajudou muito a compreender o quanto nós somos ligados. Mas o que importa agora?
Somente hoje eu vim perceber que você não usa mais aquele perfume de antigamente. Os homens não costumam observar esses detalhes. E foi por isso que discutimos, foi por isso que brigamos, é por isso que não vamos mais nos falar. Para sempre, segundo você.
Mas estou satisfeito. Muito satisfeito. Se não brigássemos, eu jamais notaria que você trocou de perfume...
Cheers!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Tumpanacac

É preciso morrer pra dar valor à vida? É preciso sofrer pra ser feliz? É preciso ouvir tantos "nãos" pra valorizar um simples "sim"?
É preciso viver pra dar valor à morte? É preciso ser feliz pra dar valor ao sofrimento? É preciso ouvir tantos "sim" pra valorizar um simples "não"?
São perguntas que são direcionadas à uma pessoa que está permanentemente na minha mente. Sabes quem és...

"A vida é difícil? Mate-se, e poupe a vida de fazê-lo. Mas se tem medo de matar-se, viva, e poupe a morte de seu medo. Pois quem desiste já está morto, mas quem luta pode um dia morrer. A vida não pode ser fácil para quem luta por ela, mas será sempre mais difícil para quem dela desiste. Sejamos guerreiros, não covardes, sejamos nobres, não selvagens. Caminhem sempre de cabeça erguida para que a vida te respeite. Honrem sempre suas palavras. Suportem as consequências de seus atos. Façam suas escolhas com sabedoria. Não mintam para os outros, pior para si mesmos. Sejam o modelo de um bom homem, e tomem para si a modelo de uma boa mulher como esposa. Eduquem sempre seus filhos para o futuro, pois vocês pertencem ao passado. Tratem de seus animais com ternura. Sejam cordiais com os amigos. Respeitem os velhos pois eles são os seus próprios passados. Sejam o mais cruéis possível consigo mesmos e o mais doces possível com quem os amam. Estejam cientes que perder às vezes é ganhar e que ganhar não é tudo. Façam o bem para o mundo como se estivessem fazendo a vocês mesmos. Não esperem agradecimento de ninguém, mas agradeçam sempre que for necessário. Amem quem os amam, e compreendam os que os odeiam. Tornem-se, todos os dias, dignos de continuarem vivos. Tornem-se mais sábios sempre que puderem. Andem nas trevas, se necessário, mas saibam que nada pode esconder-se à luz. Morram pelo que carregam no coração. Morram pelo que acreditam. Nunca desistam da batalha. Nunca desistam. Pois se considerarem tudo aquilo que eu disse, serão os guerreiros mais potentes de toda a terra."
Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só... agora é só terminar a letra.
Cheers!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sosptelóconos AbrTiávamo?

Quando Mudero ut ragaLóku foi escrito, a verdade era tão clara quanto o petróleo quando sai do poço. Nunca foi fácil falar bem de alguém que se permite ser tão mal falada. Ainda assim, depois de uma tentativa frustrada de diálogo, a pessoa ainda me condena pelo o que escrevi, pelo o que revelei pra quem quisesse ler.

Ela sabe que nunca nos demos bem mesmo. Um dia eu teria que dizer umas verdades, porque era inevitável. Não toda a verdade, nem ela nem eu aguentaríamos. E outra: a porra do blog é meu e eu noticio o que eu quiser nessa bagaça! Não adianta nega acostumada com tudo querer de mim um mundo. Eu sempre digo isso a ela. É tudo muito suscetível a erros. Todo relacionamento é suscetível a erro. Mas eu, que não nego que tenha meus pecados, diria que esse relacionamento já foi um dia a paz que eu queria pra mim, rsrs.

Mudando de assunto, o que me faltava era ficar doente de novo... Agora é semana sim, semana não, um revezamento entre doença e cura, remédios e freegells. Tomara que eu morra rápido, por que morrer devagar eu já tô morrendo, hahahahaha.

E falando dos meus contos, eu voltei a produzir sobre Solari. Material batuta, coisa legal. Estou com tempo pra escrever e divagar sobre os mais diversos aspectos desse universo. Um texto de Gox, um outro camponês, Classes de Prestígio e mais alguma coisa. Revisei também outros que estavam entregues as baratas, e outros que estava entregues às aranhas, rsrsrs.

Ah, e já que eu não dou uma boa notícia por aqui faz tempo... vou continuar sem dar...
Cheers!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Mudero ut ragaLóku

Nunca fiz tanto por tão pouco...

Haveriam muitas explicações para isso. Haveriam muitas palavras a serem ditas por isso. Existem muitas razões, mas a razão é só uma... "Faça um relatório sobre isso" diria ela, "e entregue na minha mesa ao fim de suas dúvidas". "Não vamos discutir isso?", perguntaria a ela, e ela "pois não, mas somente após o relatório".

Então é incrível como se pode conhecer uma pessoa pelas idéias, ou pela falta delas. "É somente um monte de mentiras o que dizem de você", disse ela. "No que você acredita então?", pergunto a ela, simulando estar preocupado, fingindo me importar. "Eu acredito no que sinto", diz ela. "O que é que você sente, então?", pergunto, insistente como eu sou. "E isso importa pra você agora??", responde ela, ríspida, cruel.

Então essa vaca percebeu! Até parece que vou ficar triste com isso! Eu adivinho o futuro e vejo uma imagem de uma mulher, na proa dum navio, chorando e murmurando, por causa da minha e da vergonha dela. Eu adivinho o futuro e vejo que, além de me tornar mais feliz, fazê-la saber que eu não me importo, de verdade, com nada do que houve é uma idéia agradável, conveniente. As gentes gostam de serem enganadas o tempo todo. Impressionante como eu tenho dito isso com frequência. Uma frequência que já começa a me perturbar...

É impressionante também o tanto que fiz por tão pouco. Eu sempre faço isso, tanto por tão pouco. Não consigo fugir dessa realidade constatada a pouco, fiz tanto por tão pouco. Saber disso me pertuba, sentir isso me pertuba, viver encarando isso todos os dias me pertuba.

Ela vai voltar. Eu sei disso. ELA sabe disso. Quem não souber está desinformado, porque até um cego perceberia.

É tarde para arrependimentos. Eu tenho que sofrer mesmo. Mas no fim eu serei mais forte.
Cheers

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Enercos Xulas

Não foi assim um susto... depois de uns dias eu já estava esperando que fosse acontecer alguma coisa. A surpresa fica por conta da forma como se deu o ocorrido.

Depois de idas e vindas no médico, a doutora disse tudo aquilo que eu não estava querendo crêr. E felizmente eu não tenho nenhum problema com o coração, tampouco tenho um, digo, tampouco não tenho do que ficar preocupado.

Está valendo muito a pena ter parado minha rotina. Está valendo muito a pena ter me dado um tempo pra descansar. Qualquer um ficaria muito preocupado, no meu lugar, se soubesse do tanto que há para ser feito, e das diversas coisas que me passaram pela mente ao desviar-me do caminho. Mas eu, agora, estou me lixando. De verdade. Nunca achei que diria uma coisa assim, mas a verdade é que, hoje, eu estou me lixando pra muitos compromissos que eu tinha.

O bom é que eu tenho certeza de contar com a intolerância de muita gente. Gente que eu sei que esperava mais de mim, gente que tinha um objetivo comum ao meu, mas que não pôde progredir porque eu parei. Eu não acho que estejam de todo errados, mas assim como eu não conto com a compreensão deles, eu não vou tentar compreender ninguém. Afinal de contas tratava-se de um problema de saúde. Não foi nada provocado...

E como será que eu vou ficar no cenário fraterno-acadêmico???
Cheers!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Oldono Uka Uka, Oldooonoooo!

Sim, resolvi repaginar O Odioso.
Há mais melhorias vindo por aí, apesar de que ninguém comenta nada. É um maraaasmo, uma incerteeeza...
Quem sabe mais feio as pessoas voltem a odiar esse blog.

Cheers

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Fostum Rotum Agnomático si

O amor é uma besteira criada para dificultar a procriação humana.

Antigamente tudo era mais fácil. O homem estivesse no cio, ou a mulher; bastava estar com vontade. Muito mais do que ser uma atitude pensada, antigamente era puro instinto. Antigamente era tudo mais fácil.

Depois que inventaram o amor surgiram centenas de problemas. Acabaram-se as oportunidades, acabaram com o instinto humano de preservar-se. Hoje o que sobram são somente aquelas velhas desculpas. Ainda escolhemos nosso parceiro afim de garantirmos aos nossos filhos uma ótima genética. A diferença é que aparência hoje em dia é muito mais importante que bons hábitos, boa educação e boa família.

Porque a humanidade se rende a um sentimento tão agressivo à própria natureza humana? Porque a humanidade tenta levar a sério um sentimento que não mostra em sua gênese nada mais do que o desejo de se fazer o que o homem já tem escrito em seu código genético? Como a humanidade ainda se cria com essa onda de amor? É verdade que amor é tudo? Como pode ser? Algo tão desimportante, algo tão nocivo, algo tão evidente como o amor ser um impecílio para a procriação, antepenúltima fase do ser humano! Como a vida poderia piorar?

TPM, menopausa, andropausa, o culto do corpo, o crescimento das DSTs, a prostituição, o ciúme, os crimes passionais, a família, dentre muitas outras coisas, são besteiras que surgiram depois da criação do amor. Muitas delas seriam evitadas se ainda fôssemos humanos dotados somente de nosso instinto e alguma irracionalidade. Aliás, é isso que o amor é: fruto da passagem da irracionalidade à razão. Ele é algo que, como muita coisa que veio com a razão, não acrescenta nada à natureza. É como perguntar-se se existem extraterrestres!!!

Cheers!

sábado, 2 de junho de 2007

Vermalo apt Mensasgos

Um alvoroço muito grande está sendo formado bem aqui, ao norte de onde moro. Dia desses quase que eu me pergunto, com sérios riscos de obter uma resposta bem mal criada, se o Chávez não vai querer invadir o Amazonas. Possivelmente sim. Todo tipo de governo ditatorial tem sua megalomania...
Aliás, é isso que o Chávez é, um megalomaníaco. Foi expulso do México porque portava esse comportamento, e agora está bem aqui, subindo a ribanceira.
Infelizmente essa gente se acha muito digna. Infelizmente um lobo-em-pele-de-cordeiro como esse se diz "socialista". Infelizmente ele dá um golpe, cria-se num meio autoritário com a permissão do povo, que não faz nada e ainda por cima fecha uma rede de TV oposicionista.

O que será da Venezuela sem uma oposição? Será que existe alguém além de mim que pensa no que seria deixar um homem com aquela índole governar um pais membro da OPEP? O que seria da Venezuela se além de futricar nos interesses mundiais o Chávez quisesse usar esse país pra "combater" os EUA?

Quantos interesses. Quanta falsidade. Muita prepotencia de subir num palanque e fazer exatamente o que o Bush faz...

O que os difere é o modus operandi de cada um. E ainda falam mal, um do outro, na mídia...
Nesse jogo de cartas marcadas!
Cheers!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Tárnecas

Incrível.
Hoje eu deveria me premiar com uma noite de sono muuuito boa. Realmente eu deveria...
Saí das Tárnecas pra ir pras Rímicas. Parei em frente ao portão, olhei bastante pro movimento, fiquei com medo de passar alguém, apontei pruma parede próxima e.... ufa, mijei bem em cima da placa com o nome do Patriarca. Hahahahahaha...
Anotem aí: eu mijei em Rímicas, e em Tárnecas e não fui preso. E, ao meu ver, nem deveria... pois, com essa felicidade, eu deveria mesmo é me premiar com uma noite de sono muuuiito boa.

Cheers!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Bamahi Navídia (ou Seakku Furna)

Há uma agonia no ar que passa quase desapercebida pela vida. Uma agonia que sufoca, mas que ao mesmo tempo deixa respirar. Eu não sou nenhuma criança pra chorar quando estou com fome, mas já não dá mais pra aguentar essa agonia.
As horas em que eu gostaria demais de morrer, que seria uma coisa tão interessante a fazer. São nesses momentos é que percebo as coisas morrendo ao meu redor. Quanta gente não enxerga aquilo que está morrendo ao seu lado, e nada faz.
Existe uma guerra lá no Oriente Médio. Dezenas de pessoas morrem por dia. Pessoas. Humanos. Plantas. Sonhos. Tanta coisa. E eu fico querendo morrer aqui, sem poder me dar o a chance de fazer algo pra estancar essa sangria religiosa. Deveríamos ver mais a morte pra enxergar a vida. Deveríamos ter mais noção do ridículo que são nossas vidas perfeitas frente à barbárie da sobrevivência de um povo que está sendo refém da "maior potência do mundo" e ao mesmo tempo refém da ignorância religiosa e surdez auto-imposta.
Eu, sinceramente, gostaria que a agonia passasse, até porque eu a identifiquei, eu a reconheci. A gente convive com uma doença por décadas quando não a conhece, quando não a sabe.
Mas, sem a agonia, eu me sentiria como? Será que não há lição nisso? Com ela eu sei duma parcela infinitamente pequena do que ocorre naquelas terras longíquas. Sem ela eu serei mais um daqueles personagens dos folhetos das igrejas mórmons: aparentemente felizes!
Hum, e dá uma folga pra mim, oclusiva repetitiva que tornou a me assombrar as madrugadas. Dá uma folga pra mim, grande verbo exasperante. Você sabe quem é, você sabe que é pra você que eu me dirijo.
Cheers!

domingo, 29 de abril de 2007

Empelitáculo Ocnatitante

Liguei a máquina e ela não respondeu. Santa paciência! Fui na tomada, estava ligada. Voltei meus olhos para o chão, mas nada a respeito de cabos soltos. Apertei novamente o botão do power...
Sim, sim, sim... a máquina está ligada. Sempre esteve, desde muito tempo. A máquina estava ligada e eu não percebi. O problema não era com a máquina, não era com ela. O problema era eu. Eu estava com problema. Sem alternativa.
Nos mais diversos momentos da minha vida eu não percebi que estava com problema. Eu achava, inconscientemente, que tudo estava errado. Não percebia o quanto eu estava cego, ou o quanto minha vista estava nublada, incapaz de ver mais adiante.
Nos mais diversos momentos da minha vida eu me choquei com o comportamento das pessoas. Eu não posso culpá-las por serem tão diferentes de mim, por eu não ter compreendido seus intelectos, ou a falta dele. Um problema que eu não vou mais procurar resolver. É muito difícil tentar se tornar igual, é muito difícil se tornar interessante.
Eu sei que há pessoas que lêem meus escritos e não comentam. Mas tenho certeza que essas pessoas falam sozinhas, enquanto lêem, e sabem que eu me refiro a elas. Muita gente sabe que eu já desisti de me tornar nobre de espírito e uma pessoa gentil.
Estou disposto a perder muitos colegas e alguns amigos. É impossível viver com eles durante minha mudança tão cansativa. É uma evolução da minha capacidade de compreensão, me tornar igual a todo mundo: me afastar daquilo que eu não compreendo.

E você... não queira que eu diga a você que eu não te compreendo...
Cheers

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Digitalilembes Enocologes

Eu e minhas pulgas!!!!!

Desesperante diante as tardes chuvosas, onde eu treinava meus poderes de manipulação da nuvens, descobri também umas poucas habilidades de sentar pra ler e dormir. Por causa dela, por causa da poderosa chuva.
Hum, e hoje eu acordei com vontade de apreciar o feminino e o efêmero. Comecei uma leitura de partes das minhas casualidades, de partes das minhas versas magníficas com as mulheres que nublam e ensolaram meus dias. E descobri que eu sou um tanto insensível, realmente. Eu não sei medir minhas palavras... tenho que concordar com a Liliam!

EU: ...e eu queria encontrar aquela criatura novamente. Eu queria saber pq ela foi embora dizendo pra todo mundo que estava apaixonada... não entendi pq ela fazia tanta questão de dizer isso justamente na hora em que ela foi mais egoísta...
KAREN: Com certeza ela estava com medo, sofrendo. (suspiro) eu acho isso (suspiro)! Mas pq tu acha que ela estava sendo egoísta?
EU: Pq ela não pensou na felicidade dos dois, somente na dela. Foi por isso que ela foi embora pra casa da mãe dela, viver uma vida de bicho, na pobreza. Eu tenho certeza que se ela procurasse o cara ele ia dar uma vida melhor a ela que a que ela escolheu ter lá no interior...
KAREN: Luciano, a família dela não gosta que ela namore. E ela nem tinha conversado com o cara. Sofreu só por causa disso.
EU: ...de besta que é.

Realmente, frente a muitos episódios das inúmeras folhas, eu tenho que admitir: não é mais como era antes....

As mulheres de hoje não querem homens como eu!
Cheers!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Broncardíaco DraRevoniano

O que é que acontece nesses dias tão chuvosos e noites tão frias?

Dia desses eu gostaria de estar em Viamão, com a Flor, rs. Outro dia eu queria estar em Belém, com meus parentes, tal era a carência que eu sentia de falar de mim.
Na verdade já fazem longos meses que eu não converso com ninguém sobre mim. Estou ficando tão carente dos meus amigos, e talvez eles de mim. Posso chegar num ponto de ficar feito bêbado que confessa todas as suas dores pra qualquer pessoa que lhe dê ao menos vinte segundo de atenção.
Êpa! É de atenção que eu estou precisando? Será que é isso? Pq se for, eu tô fudido! De duas maneiras: a de me sentir abandonado, esquecido, e a de me sentir abandonando, esquecendo. Numa dessas coisas que sempre me acontecem, ou que eu sempre deixo acontecer...

Estou chateado com muita gente! Me esqueceram, como eu já começo a fazer por eles...

E com outros eu não estou tão somente chateado, mas furioso. Não pedirei perdão, tampouco quero que me perdoem. Estou muito inspirado a deixar muita gente pra trás, esquecê-las. Pois fazer isso de vez em quando é muito bom!

E que seja salutar a mudança que venho operando na minha vida. Pois eu já estou saturado de diversas coisa. E isso pode vir me atrapalhar mais tarde.
Cheers!

terça-feira, 13 de março de 2007

Caos Cosplayer!

Quando um homem tem um sonho, no começo ele é somente um sonho, como qualquer um pode ter. Um sonho que pode inpirar, um sonho que pode revelar, ocultar, nos entristecer ou nos alegrar. Apesar de tudo será sempre um sonho. Como qualquer um pode ter.

Mas, quando enxergamos num sonho a possibilidade de ser real, tudo pode acontecer. Quando uma pessoa torna o sonho a inspiração de sua vida, quando ela vê nos seus objetivos a realização de um sonho, sua vida muda completamente, e muita coisa que não fazia sentido, que não fazia falta, passam a ser importantes, excitantes e deliciosamente felizes.

A Caos Cosplayer surgiu de um sonho. Um sonho coletivo, quando compartilhado. E isso se tornou importante a medida em que os caminhos de vários outros sonhos se cruzaram. Importante quando tudo o que era possível foi possível também nos sonhos. E principalmente, importante quando o sonho Caos Cosplayer se tornou importante para outros sonhadores.

Quero registrar o meu orgulho. O orgulho de todas as pessoas envolvidas nesse sonho, nesse desafio. Albertino, Alessandro, Apoena, Andréia, Adriana, Bárbara, Eurípedes e Luís. Não existe forma de expressar com palavras o agradecimento, o orgulho e a felicidade que todos vocês me causaram. Tudo que é mais difícil nos torna melhores, mais bem preparados, é mais gostoso. E é por isso que a vida passa ter um significado maior, um significado importante.

É por isso que a vida se torna um sonho.

sábado, 3 de março de 2007

Sonambulósculos Textulusíncopes!

Em meio a dezenas de compromissos, e o principal dele, o que tenho com a Caos, eu acabei lembrando de algo que já estava esquecido: meus textos. Todos eles. Os fantásticos, os filosóficos, os prescritos e, enfim, toda sorte de coisas que eu vinha escrevendo, ou mantendo frescas na memória.

Eu sempre acabo lembrando dos textos. Talvez isso facilite minha vida, pois de qualquer forma, sempre que eu me encontro livre de qualquer compromisso, eu corro para ler, escrever e reescrever meus textos. Meus pobres textos.

Pobres textos! Eternamente sem revisão ortográfica! Mas mesmo assim, perfeitos, já que não tenho leitores...

Preciso voltar para meus textos, eu preciso voltar para meus textos, eu preciso voltar para meus textos... e você, leitor, não tem textos te chamando não?
Cheers!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

"Estar" melancólico

Eu ando tão melancólico...
Certa vez, durante um pequeno período da minha vida, eu achei que deveria somente observar as pessoas para não cometer os erros delas, e, com sorte, não cometer os meus. Aprender observando era a lei.
Eu, então, me fechei em copas. Andei por um bom tempo com um temperamento bem diferente do meu real. Eu estava fechado (ainda mais), calado, e pouco comentava as inúmeras coisas que os amigos falavam. Abri mão de conversar sobre meus próprios problemas. Não havia falhas no meu plano. E ele daria certo, se eu não houvesse adquirido a melancolia dos poetas.
Chamo de melancolia dos poetas aquele estado de espírito em que você se encontra quando chora as perdas que não teve, sorri pelas alegrias que não sentiu, enfurece-se com os motivos que nunca lhe farão sentir raiva.
Aprendi isso durante esse período de observação. Porque é assim que fica a pessoa que somente observa. Ela se torna melancólica, e vive escarafunchando o passado, o presente e o futuro da vida, como alguém que relê velhos livros, e somente imagina como serão os novos.
Aí eu mudei. Mudei de planos.

Cheers

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Notícia Fresca

Hoje, as 2:17 da manhã, eu titubeei. Foi a primeira vez, enquanto eu não conseguia dormir, que eu pensei em desistir da Caos. Eu pensei, e não acredito que vá ser a única vez, que nada daria certo.

Eu, definitivamente, tenho que tomar calmantes!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

A Véspera da Paciência é o Desespero.

Um único dia em minha vida em que eu possa acordar e não lembrar que há muito o que fazer, que há muito o que terminar, muito o que rabiscar, desenhar, ler, ver, tocar...

Esse dia não existe. Procurei por ele esses tempos. Estresse, alguma dor de cabeça, mas eu ainda tenho argumentos que fazem com que eu não desista.
Ainda assim eu procurei esse dia. Me despluguei de tanta coisa, deixei de lado alguns medos e pus em ação um plano, um motim...

Não tive sucesso, claro! Então volto à rotina, e de vez em quando, ao déjà vu.
Mudando de assunto...

Quando eu penso, já estou agindo com o coração. Eu odeio quando eu faço isso. Eu simplesmente não consigo desvincular coisas tão distintas... eu ainda sou aquele que não supera e não entende o diferencial entre coração e razão... acho ser por isso que ainda estou na Filosofia.
E agora, que eu volto os meus olhos pro que é do coração, eu ainda penso que isso não é para mim, que isso é uma utopia minha velha e esquecida... aí dá vontade de escrever, de cantar poesias velhas (as mais nocivas).
Mas há alguém que tá mexendo comigo por dentro. Alguém que sequer me deixa tentar não ser tão paternalista. Uma obra que, divagando sobre, eu já chamei de vários nomes, só dentro de mim.
Alguém que eu espero. Dentro de mim...

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

2007

Ano Novo!
Eu nunca havia iniciado um ano com tantos planos... que horror!
E para os traunsentes que por aki passarem. E para a Flora que é a única que comenta:
FELIZ ANO NOVO!!