sábado, 15 de abril de 2006

Ex-citações IV

Eu finalmente estou doente. Prazer mórbido, ao mesmo tempo que inesperado e não esperado. Eu não devia estar aqui em casa, mas no niver da Fabiane, filha do meu primo Fabiano. Coisas que a gente não explica: ficar doente justamente quando deveria estar bom...

"... tirando todos os seus defeitos, você é uma pessoa excelente!"
Tiririca

E a minha vontade de adicionar uma música no blog está crescendo. Só não sei em que formato... vou deixar essa merda bem fantasmagórica, obscura e ODIOSA, pois essas são as intenções do autor...

...o Charles já dormiu em praça, já comeu o pão que o diabo amassou! Ele sofreu muito nas ruas, mas não foi por falta de cuidados. Nunca duvide do amor que temos por ele, sua estúpida! Acha que a gente deixava ele porque somos más, porque somos prostitutas? Engana-se, meu amor! – disse Monik, irritadíssima!

E no próximo post vou dissertar sobre o ser odiado do momento: Suzane Von Richtofen (eu acho que é assim que se escreve...!). Boa morte pra vcs!!!

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Piada sem tempo

Piada sem graça: o cara tava no busão, passando bem na frente duma área verde. Ele joga pela janela uma garrafinha de iorgute light, quando uma senhora vê e o repreende:

– O senhor sabia que com esse ato o senhor acabou de contribuir para a desagregação da flora deste lugar?
– Quê isso senhora, fico até feliz por tá ajudando!...

**não riam**

E dizem que a Floresta Amazônica é rica. Só se for de Fauna e Flora...

quarta-feira, 12 de abril de 2006

As Flores do Mal

Ouvindo: Thoughtless - Korn Lendo: algo sobre scripts Escrevendo: nada além disto.

Eu estava tão preocupado ultimamente que não me lembrei de regar um pouco meus cadernos com palavras, com poemas pra adubar, com uma borracha pra podar os excessos. Encontrei alguns textos já muito queimados de sol, outros com mofos, e alguns outros quase mortos, ´té na minha lembrança.

Me prendi demais no mundo real. Estive muito entregue a esse mundo ingrato, esse que não perdoa jamais. Meus pensamentos estavam difícieis, pois não dei mais ouvidos pra mente, mas ao coração. Hum! e esse é que me deu trabalho, enfurecido, desarmado. Na verdade o coração só me deixa decepcionado. Se existe justiça para ele... uma vez eu acreditei nisso!

Ontem eu encontrei, logo após ter deixado a Renata no terminal, um grande amigo meu: O Frank! Desses encontros não-banais que acontecem na medida certa. Sentamos na praça pra tomar uma cerva e contamos histórias um para o outro. A nossa memória é mesmo aquela que não nos abandona. Digo por mim e por ele. Sou do trabalho dele, e ele do meu. Falamos de muito, de filosofia, de política, filhos, trabalho e sacanagem dos amigos (e com os amigos, que é bom!). Prometi a ele que vou encontrá-lo em sua casa pra continuarmos a bebemorar nossa amizade, e pra que eu possa conhecer meu sobrinho Johann!

Eu gostaria muito que eu pudesse rever alguns outros amigos e amigas. A Viviane, a Nany, o Eduardo, o Prestes e outros, que só me aparecem de outono a outono, quando as folhas estão caíndo. Não tenho esperanças que eles entrem em contato de maneira espontânea, mas eu posso cutucar, como sempre faço.

No próximo post eu prometo adicionar ou uma ex-citação ou um poema, um fragmento do Heráclito, uma frase do Lula, qualquer coisa que recheie...

E vamos comentar né pessoas................ ;)

domingo, 9 de abril de 2006

anti-Esperança

Ouvindo: All Dressed Up - Damien Rice Lendo: cartas Escrevendo: carta(s)

Um dia serei condenado por tudo o que digo. Serei condenado pela minha ousadia. Sentarei num banco da justiça pela minha boca grande, pelos detalhes que não deixo passar, pelas minhas observações dentre a vivência, por ser aquele que fala até para o vácuo.

Acho que fui condenado. Não tenho certeza disso, mas acho que fui. Isso é coisa , dessas que eu nem quero pronunciar aqui, pq extrapola o objetivo desse blog, e não se enquadra na exigência dele. Tais coisas me acontecem, assim, com certa frequência, e já nem me deixam mais com a alma abatida. Estou ficando cansado, estou velho.

Eu me dou uma esperança muito estranha. Uma esperança grande demais para a compreensão da minha realidade. Eu sei que me lamento muito, mas é esse sentimento motivador que me toma de assalto às vezes e mostra-me um caminho. Decerto eu jamais vou poder provar de outro sentimento semelhante, pq a idéia da esperança já está intríseca na minha alma, mas como saber se é prudente alimentar esperanças, se há dúvidas? Ainda mais quando não sou somente eu o interessado pelo resultado, onde haverá um oásis para que eu fuja e reflita? A verdade é: a esperança está me cansando!

Não quero terminar como o Pedro Pedreiro pedreiro penseiro esperando o trem, quero ver no que vai dar, virar-se de costas pro trem e ir a pé. Quero voltar a fazer minhas escolhas. Quero esquecer essa de esperança e tomar o rumo que vier...

Ainda que essa mensagem seja um tanto esperançosa...