sábado, 1 de abril de 2006

Errare humanum est

Hoje é o promissor dia da mentira. Promissor pq eu adoro mentir...

Deviam fazer mais pesquisas sobre essa ferramenta fundamental da humanidade. A mentira é nada mais do que instrumento da justiça, pois ela remedia males, omite a realidade bruta, evita catástrofes da comunicação humana.

A mentira é discurso magnífico. É o engodo do poeta, é a usura que se paga por se conhecer o gosto da verdade, é a exceção à regra. A mentira te mantém sob a proteção de um muro de ruínas, ela alimenta a vontade de fazer o proibido, dá validade pra libido descomensurada. A mentira é medida de poucos sabidos, é um excelente exercício de memória, inteligência, sabedoria e raciocínio rápido.

Quem sabe mentir sabe contar a verdade por várias óticas, contar a mesma história diversas vezes e convencer um público de ser aquela a primeira vez. Pensemos: quem mente é pq sabe a verdade. Então ela também nos dá a ótica da verdade inteligível, da verossemelhança que existe entre o engodo e a realidade. A inegabilidade da questão, do puritanismo, da safadeza, do altruísmo convencido, tudo reside na raiz da mentira.

Mas é a verdade que é ovacionada! Corja de ladrões, os políticos, sabem do discurso, portanto, sabem mentir. Dizem dizer a verdade! E esses que criticam os políticos são piores, pq são meros estudantes e muitas vezes pupilos dos mesmos crápulas alvos de suas críticas. São meros desenganados, gente que mente dizer a verdade, gente que mente revela-la. Usam a mentira como se fosse a verdade, e nisso se tornam demônios ímpios. Isso deveria ser intolerável, dar como verídico algo que não é, mentir dizendo-se verdadeiro.

Pois a mentira deve ser usada como tal. Ela não é desumana, não é cruel. Ela deve ser dita pura e simplesmente para o que veio, para ludibriar, para enganar, não para desmantelar as rodas dentadas da sociedade, do universal, sequer do particular. Não tomemos a mentira por verdade, pq nos falta coragem de encarar os fatos. Usemos a mentira com responsabilidade, como uma humilde negação, não como arma ideológica.

Temos que ver a mentira pelo seu lado bom. Pois há palavra no que se diz nela. Há fatos, relatos, experiências e muita, mas muita capacidade de análise. Desconsiderar o potencial benéfico da mentira seria impor a si mesmo idéias mentirosas duma utopia pessoal, impor o caminho da retidão à força, sem escalas. Seria como negar já ter mentido: ninguém abusa dessa afirmação, por isso mesmo foi o teste que Cristo usou para revelar a incapacidade do homem de andar sem pecado nenhum... Atire a primeira pedra...

E para aqueles que acharem eu estar fazendo apologia à mentira, digo que pensem mais. Não mintam para vocês mesmos... pois se o fizerem, esta será a verdadeira apologia.

sexta-feira, 31 de março de 2006

Panacéia

Mas que inveja da chuva. Serena, dual. Só ela pra me tirar dum caminho e empurrar pra outro. Somente ela pra me fazer mudar de idéia quando o sangue já está fervendo...

A chuva molhava a camisa dela, revelando seios lindos, parecido com os da Monik. Aliás, não, aqueles eram seios melhores que os seios de puta da Monik. Aqueles eram seios de mulher intocada, de uma tremenda virgenzinha-do-papai...

E falando nela: É a chuva a panacéia dos meus males?

quarta-feira, 29 de março de 2006

Virtus est in medio

Esse foi um daqueles diazinhos fedidos. Um dia ODIOSO, bem ao estilo do blog. Acho até que isso é plano do Coisa Ruim, do Capiroto, do Inominável, do Carcará Sanguinolento...

Eu já ensaiava dentro de mim umas idéias, coisa de gente corajosa, quando, durante a noite, ocorreram-me fugas... e como um engodo maravilhoso, meus argumentos mais uma vez me desmotivaram a prosseguir. Pisando em ovos, dito, estou deveras abalado. Faço ou não faço? Estou ou não estou? Vejo ou falo? Eu queria que fosse mais difícil, mas a porra é mais fácil que parece!

Acho que vou me internar e pedir uma injeção de ânimo, e uma bolsa de sagacidade pra curar essa minha anemia.

segunda-feira, 27 de março de 2006

Relax

Eu não poderia reclamar do dia de hoje. Saiu uma pequena nuvem da minha mente, e pude até enxergar um pouco o sol em meio às tenebrosas ameaças de chuva...

Tarde de visita: minha tia Terezinha e meu primo Adrian... esse tal que eu não via a muitos anos, e que hoje já é pai. Putz, o guri já é pai e eu ainda nem encomendei os meus... putz...

Na facu, tudo mt clean, como sempre. Eu ainda cansado com a maravilhosa ajuda que prestei na noite de ontem, mas não tanto para, mais uma vez, enxergar o sol de oportunidades que se fizeram, esta noite.

Estava tudo muito tranquilo. Aula de Lógica, papo cabeça com a Renatinha, momento "baladeira" num gato que rondou a frente da sala. Ufa, pude me divertir. Inda tive que vir a pé no busão, primeira do ano.

Aí eu chego em casa e tem Raízes Caboclas no canal UFAM... pra coroar a noite!!