quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Ouvindo: Construção - Chico Buarque Lendo: e-mails Escrevendo: Poesia depressiva.

Nadando contra a maré. Eu me enchi de inveja da chuva, pertubadora e plena. Queria chover lá pra Ourinhos...
Hoje eu saí com o Ricardo, grande amigo meu. Já fazia algum tempo que eu não conversava com ele sobre... sobre... sobre a vida... dia normal, chuva no centro da cidade, nós "poucas palavras ", histórias, livrarias, tomei um guaraná e até topei (QUE MARAVILHA) com a minha MADRINHA!!!

Sonhei com cerveja dessa vez. Depois de ganhar na loto, sonhei q tava com umas três freezers até o bico de cerva, da loura, claro. A Oficial, aquela que desce redondo, obviamente. Eu bebia até o pé inchar, e vinham meus amigos pra "ajudar" a beber o resto. Aí chegava um guarda(!) e prendia o pessô todinho por abuso do álcool(!), por fazer movimentos obscenos para a câmera(!) e por porte ilegal de arma de fogo(!). Eu acho que eu tava bebendo com o pessoal errado! Sonho louco! Acho q tenho q tomar umas doses....

Contos solarianos: evitei um trocadilho dia desses. Glimmesterlen, Glim+master(of)+Len é o significado do nome do persô, dos poucos de origem inglesa. Sagoz criei com a idéia de sagacidade, de um homem forte e de pensamento lupino. Leturgis vem de leturgia, algo relacionado com ritos sagrados, divinos. Esses dois últimos nomes vieram, obviamente, de origem do português. Terfus, espelho íntimo, na língua veniarin, e Gox, pia (onde se lavam as mãos dos sacerdotes), na língua estéulica. Ambas as línguas veniarim e estéulico são fantasiosas. Ora bolas, eu escrevo fantasia...

Quem quiser saber mais, me comente os posts...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006


Ouvindo: Adagio from "Moonlight Sonata" - Beethoven Lendo: os recados do orkut (tem um da minha namô!) Escrevendo: anotações sobre dor.

Aiya!

Ultimamente tenho sido acometido de muitas coisas. Dores, saudades, invejas, mas também de alegrias, surpresas, idéias e algum dinheiro. Há a vontade do homem de se ver liberto de tudo, mas isso eu já não alço tanto. Veja-me onde eu me encontro agora, profundamente enraizado numa casa que não é minha, escrevendo num computador que não é meu, sentindo a brisa, sentado numa cadeira, de trás pra frente, nada aqui é meu. E eu precisava que alguém me dissesse O QUE é meu!

Procurei então uma resposta: fui caminhar sozinho, porque junto dói esperar...

De fato não há, realmente, alguém que me faça esse favor. Sequer alguém que me encrave um punhal, ou que me ferva o sangue nas veias. Não há esse alguém e, até sob efeito da mardita, eu acho, eu não encontro equivalentes. Mas quem não se sente sozinho às vezes. Às vezes que o sono não vem, às vezes que você cai, às vezes que você erra, às vezes que você fala sozinho, às vezes que o ônibus te leva e não sabes o porquê, às vezes que você canta, esperando ser para alguém. Inda mais com minha maravilhosa voz!

Mas é fato que eu não procuro mais tais substantivos. Quero mesmo é adjetivos. Algum dia vou precisar muito deles. Até que "as pessoas grandes" possam me entender.